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sábado, 1 de abril de 2017

REGADOR

Regador
Domingo, 02 de abril de 2017 – DOMINGO LETARAE – Rm 3. 1-18 – Cor: Róseo

I – Puxando pela memória:  Nesta perícope Paulo demonstra a igualdade fundamental que existe entre o judeu e o gentio. Ambos são pecadores e estão encerrados sob a ira de Deus. Estão sob o império do pecado. Cada um a seu modo, judeu e gentio, com ou sem lei, vivem na desobediência e na incredulidade. Evidentemente que Paulo sabia que ao descrever essa dura realidade da humanidade, ele não ficaria sem opositores e sem aqueles que com suas sutis e fúteis racionalizações, levantariam muitas objeções para se justificar diante de Deus e ainda, lançar sobre o próprio Deus a pecha de injusto ou de fazer reivindicações incoerentes. Paulo começa seu discurso falando sobre a situação de Israel quanto ao propósito de sua eleição (v.1). Á Israel foram confiados os oráculos de Deus, isto é, a Lei, os profetas e os demais escritos sagrados dentro da Aliança. Deus confiou a Israel com o propósito santo de atrair as nações pelo padrão de vida que Israel deveria ter, como um privilégio jamais concedido a qualquer outro povo. Todavia, muitos judeus falharam em não viver em conformidade com a Aliança. Muitos eram incrédulos e essa incredulidade não mudou a fidelidade do Senhor. Todavia, essa vantagem só aumentou a responsabilidade e a responsabilização de Israel. Pecando pela incredulidade, ficou exaltada a fidelidade e a justiça de Deus perante Israel e todas as nações. O pecado não promove a honra de Deus e se Deus não exterminou os judeus, não significa que ele foi conivente ou injusto. No uso de sua paciência e misericórdia o Senhor não fez ‘não-justiça’. Justiça/injustiça não tem relação com a misericórdia. Paulo termina perguntando então se há alguma vantagem para os cristãos gentios  na eleição, se eles, sem lei, tem algum mérito e a resposta é um sonoro não (v.9). Aqui, Paulo abre espaço para apresentar a suprema necessidade de Cristo como o Salvador tanto de judeus, quanto de gentios. Paulo prepara o cenário conveniente para exaltar a graça de Deus no dom da fé, na justificação pela fé e apresentar o Evangelho da salvação. Também a nós Deus confiou os seus oráculos. Também nós estamos sob o signo de uma Aliança nova e eterna. Não há vantagens quando o mérito não é levado em conta. Mas, há um privilégio inegável, crendo em Cristo e nele confiando, por Ele clamando e a Ele obedecendo, sua justiça creditada a nós , nos faz alvos da misericórdia de Deus e livres de sua ira vindoura.

II – Provocando: Há alguma real vantagem em se ter nascido em “berço evangélico”? Qual a responsabilidade de alguém que nasce e cresce sob a educação da fé e o conhecimento do Evangelho? Cristo continua necessário para você a ponto de você não crer que você seja merecedor de algo da parte de Deus? Justifique cada uma de suas respostas.

III – Bebendo na fonte:  Leia 2 Pe 1.10; 1 Ts 1.4 e Gl 2.21 e responda: O que você entende por ‘vantagem” ou “privilégio” da Eleição?

IV – leituras Bíblicas: Seg.: Rm 11.28; Ter.: Rm 11.23; Qua.: Hb 3.19; Qui.: Hb 6.1; Sex.: Rm 11.5; Sáb.: Rm 9.11.

V – Hinos: Seg.: HNC 31; Ter.: HNC 32;  Qua.: HNC 34; Qui.: HNC 96; Sex.: HNC 95; Sáb.: HNC 120.

VI – Sugestão de Literatura:O Deus amordaçado” – D.A. Carson. Shedd. Ed.

Oração:
Ó Deus, que por vosso Filho realizais de modo admirável a reconciliação do gênero humano, concedei ao povo cristão correr ao encontro das festas que se aproximam, cheios de fervor e exultando de fé. Por Cristo Nosso Senhor. Amém”. (Ritual e Cerimônias da Igreja Luterana).

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