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quinta-feira, 31 de maio de 2012

NOTÍCIAS

CONTEÚDO GRATUITO

Obrigado por fazer parte da nossa comunidade! A Editora Fiel acredita que a internet é uma ferramenta poderosa para compartilhar o Evangelho e divulgar conteúdos edificantes. Segue uma lista de alguns conteúdos gratuitos que disponibilizamos na internet. 

Se esse material tem sido uma benção para sua vida, ajude-nos a divulgar estes conteúdos! Encaminhe esse informativo para seus amigos e contatos.

Em Cristo,

Daniel Gardner e equipe da Editora Fiel

Acesse:

CAMPANHAS

CONVITE IPC-ITAPIRA

segunda-feira, 28 de maio de 2012

TV-WEB IPCI

TV-WEB IPCI

O culto do  dia 27 de Maio de 2012 e outros, podem ser vistos acessando o site:

TV-WEB IPC ITAPIRA

VISITA PASTORAL

Visita Pastoral:

28.05 19h30 Res. Railton Rocha e família;
29.05 19h30 Res. Benvindo Pereira e família;
30.05 21h30 Res. Aritan e Vanessa;
04.06 19h30 Res. Hélio Sartorelli e família;

CATECISMO MENOR DE MARTINHO LUTERO

Catecismo Menor de Martinho Lutero
Quinto Pedido - E perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós também perdoamos aos nossos devedores. Que significa isto? Pedimos nesta oração que o Pai no céu não leve em conta os nossos pecados nem por causa deles recuse os nossos pedidos. Pois não somos dignos das coisas que pedimos nem as merecemos. Pedimos que Deus nos conceda tudo por graça, já que diariamente pecamos muito e nada merecemos a não ser castigo. Da mesma forma queremos nós perdoar de coração e de boa vontade e fazer o bem aos que pecam contra nós.

ANIVERSARIANTES IPC-ITAPIRA

Aniversariantes:

28/05 - João Luís Beghini; 
29/05 - Luís Carlos R. Pereira & 
Flávia de O. Pereira; 
30/05 - Eliana Cristina Eleodoro; 
31/05 - Neide Rodrigues P. Beghini; 
Josué Souza & Nair R. Pereira; 
02/06 - Danilo Borges de Oliveira.

Que nosso grande Deus derrame ricas Bênçãos sobre todos!!!

MENSAGEM PASTORAL

O desafio de Narciso 
“Sabe, porém isto: nos últimos dias, sobrevirão tempos difíceis, pois os homens serão egoístas, avarentos, jactanciosos, arrogantes...” 
(2Tm 3. 1-2).

O cristianismo enfrenta hoje o extremo desafio de uma cosmovisão narcisista, de uma mentalidade e uma cultura radicadas no “eu”, com uma percepção distorcida da realidade. Esta expressão “narcisismo” tem origem no mito grego de Narciso, um jovem belo e atraente, porém arrogante e orgulhoso. Amaldiçoado por uma deusa morre apaixonado por seu reflexo na água sem jamais conseguir ser correspondido pelo objeto de sua devoção. O médico e psicanalista Sigmund Freud usou o termo “narcisismo” para identificar e descrever a primeira fase da infância quando a criança não é capaz de distinguir sujeito e objeto, quando tudo é para ela uma extensão de si mesma. Mais tarde, Freud encontrou traços similares em pacientes adultos. Estes pacientes demonstravam excessiva preocupação com o ego a ponto de distorcerem a realidade das coisas e dos fatos. Por não conseguirem conceber a existência do outro adequadamente, os narcisistas tendem a usar a realidade como um espelho para afagar o próprio ego. O outro está ali apenas para ficar impressionado, apenas como alguém disponível a ele. Na verdade o narcisista despreza o outro enquanto é dependente emocional dele, o que torna a sua vida superficial, vazia e cheia de temores. O Narcisista não quer relações, quer somente recompensas emocionais. Infelizmente este sistema de valores e de vida narcisista alcançou também os cristãos. Alguns sintomas podem ser fortemente sentidos: 1. Um forte sentimento de autossuficiência. Ninguém tem nada a ver com a minha vida, eu sei o que é certo e errado. “No meu nariz mando eu”. Não preciso de ninguém para ser feliz enquanto eu tiver a mim... 2. Um sentimento de desprezo e indiferença pelo outro. “Você pra mim é problema seu.” Prezo a minha singularidade e a minha privacidade tanto quanto não me interesso pela vida e problemas dos outros. Neste contexto não há amizades e nem fraternidade, apenas relações de interesse mútuo, sem maiores compromissos. 3. Consumismo exacerbado. Ser é possuir. O marketing explora a carência do narcisista levando-o a sesentir ainda mais insatisfeito com a vida do que já é se não possuir aquela marca, grife ou produto. O consumismo desenfreado dá vida ao descarte irresponsável e ao endividamento desnecessário. 4. Hedonismo: a busca pelo prazer instantâneo aqui e agora. Uma vida organizada tendo o prazer e a satisfação como o centro motivador. O trabalho, as artes, a vida social etc. devem encontrar seu pleno significado no prazer sem compromisso e sem consequências. A cura para o narcisismo na Igreja e na Cultura: 1. A descoberta da realidade de Deus. Deus não é a solidão radical do absolutamente só. Deus é Trino, é um Deus-Comunidade, um Deus de relações como Pai, Filho e Espírito Santo. É um Deus que gera comunhão feliz e eterna com base no amor recíproco, na alteridade, na vida para o outro. É um Deus que tendo vida em si mesmo jamais quis viver ensimesmado em sua glória. Das misteriosas e amorosas relações na Trindade Bendita, surgiu o plano maravilhoso da criação do universo e do homem. Deus chamou todas as coisas à existência para compartilhar com elas sua vida e sua felicidade. A Santíssima Trindade nos ensina a viver em comunidade! 2. A redescoberta da realidade do Filho de Deus, que ao contrário de Narciso, não se apegou à perfeição de sua beleza eterna antes, assumiu a forma de escravo, não quis ser servido, mas veio para servir. Não quis recompensas emocionais, mas amou incondicionalmente os seus, amou-os até à cruz. Do Filho amado aprendemos que temos vida na medida em que a gastamos para os outros. Que somos interessantes na medida em que nos interessamos graciosamente pelo próximo. 3.  Redescobrir a realidade do Espírito Santo que é doador da vida e de todos os dons e não um acumulador, um consumista desenfreado. A maravilhosa realidade do Espírito Santo nos impele à generosidade, à solidariedade e à partilha e nos ensina a possuir para distribuir e nunca para reter. Também a dar com largueza sem jamais desperdiçar.  4. Redescobrir a maravilhosa realidade da Cruz. Do sacrifício do calvário aprendemos a organizar a nossa vida não na busca do prazer pelo prazer, mas encontrar deleite somente no compromisso com a verdade, a justiça e a vontade de Deus. Da realidade da cruz descobrimos nosso verdadeiro valor e nossa mais sublime vocação.                                             

Reverendo Luiz Fernando 
Pastor da IPCI  

segunda-feira, 21 de maio de 2012

UTILIDADE PÚBLICA

TICKET DE ESPERA.

AVISOS IPC-ITAPIRA

Avisos:

25.05 Departamental em Conjunto SAF.
26.05 Café da Manhã da Liderança da Igreja.
27.05 Almoço da Família, melhores informações com a Kátia (Missionário).

VISITAS PASTORAL

Visita Pastoral:

21.05 19h30: Res. Hélber e Carol;
22.05 19h30: Res. Luciano Grejo e família;
25.05 20h00: Res. Eugenio Balduco e família;
26.05 16h00: Res. Áureo Pereira e Rosa;
17h30: Res. Emerson e família.

CATECISMO MENOR DE MARTINHO LUTERO

Catecismo Menor de Martinho Lutero
Quarto Pedido - O pão nosso de cada dia nos dá hoje. Que significa isto? 
Deus dá o pão de cada dia, também sem o nosso pedido, a todas as pessoas, inclusive às pessoas más. Mas pedimos nesta oração que ele nos faça reconhecer isso e receber com gratidão o pão nosso de cada dia.

ANIVERSARIANTES IPC-ITAPIRA

Aniversariantes:

22/05 - Kleber W. Brusasco;
24/05 - Ailma Ap. R. Torres;
25/05 - Cleber Luís P. Cavalari; Thaíssa S. de Almeida; Maria José da S. Chaves;
26/05 - Tobias Rodrigues Pereira.

Que Deus derrame ricas Bênçãos sobre todos!!!

MENSAGEM PASTORAL


Mandato Cultural e Espiritualidade 
“Eis que faço novas todas as coisas” Ap 21.5. 

Nos dois penúltimos boletins introduzimos o tema da Ecoteologia para a reflexão em nossa comunidade. Hoje, desejo aprofundar o tema e a suas relações com a nossa espiritualidade. Nosso ponto de partida não poderia ser outro que as Escrituras. Deus estabelece desde os primeiros dias da criação uma relação muito profunda entre Ele, o Homem, os demais seres criados e seu propósito. Deus não é só o criador, mas o supremo provedor e cuidador da obra de suas mãos. Foi ele quem estabeleceu as complexas leis da natureza e a maravilhosa teia da vida nos ecossistemas. Foi Ele mesmo quem estabeleceu as leis de sistemas de vidas em Rede, isto é, com todos os membros de um bioma comprometidos com a auto-existência e a sustentabilidade do grupo. Deus também determinou que eles fossem aninhados, ou seja, que muitos e diversificados tipos bióticos (seres vivos) e abióticos (água, ar, sol), coexistissem e que da saúde de um dependesse a saúde de todos, não obstante a diversidade existente em tal contexto, ou seja, o córrego depende da lagoa, que depende do estuário que depende do mar e cada grupo vivente em cada contexto, embora pertençam a espécies diferentes, de uma maneira maravilhosa se interdependem. E sobre esta complexa e magnífica realidade chamada Vida, Deus estabeleceu o homem como o cuidador do jardim, como o seu “gerente-provedor”, que não só deveria proteger o meio ambiente, respeitar suas leis, favorecer o seu desenvolvimento, mas também usá-lo e explorá-lo para o seu próprio bem-estar e para a manutenção de sua vida. Todavia, o pecado não provocou apenas a ruptura e a quebra das boas relações entre Deus e o homem, antes, todo o cosmo foi profundamente afetado. A ganância e a cobiça desenfreada como frutos do pecado de Adão alteraram a perspectiva do homem sobre o “jardim” e uma espécie de insanidade, de irracionalidade tomou conta desta relação. Apenas para ilustrar o avanço de nossa marcha destrutiva sobre o planeta alguns números são sugestivos: Em 1961 precisávamos de 63% da terra para atender as demandas humanas. Em 1975 já precisávamos de 97%. Em 1980 exigíamos 100,6% de Terra. Em 2005 145% e neste ritmo precisaremos de pelo menos trêsplanetas Terras iguais a este em 2030, o que é absolutamente irracional. O lucro desmedido, o consumismo enlouquecido, os descartes irresponsáveis e o uso insano de matérias e energias não renováveis estão pavimentando a estrada pela qual a falência e a insalubridade da Terra estão colocando em perigo a vida humana e a existência dos demais seres vivos sob constante ameaça. Somente uma mudança de paradigma, uma volta radical à espiritualidade do Mandato Cultural das Escrituras Sagradas, pode mudar as estruturas mentais do homem e da sociedade. Empenho ecológico, Educação ambiental, Sustentabilidade não deveriam ser temas restritos a biólogos, físicos, cientistas e ativistas. “Cuidar do Jardim” é uma tarefa indispensável para o homem feito à “imagem e Semelhança” de Deus. Nós cristãos temos sim, inspirados na Bíblia, uma palavra autorizada sobre o cuidado, recuperação e preservação do meio ambiente. Contudo, não podemos permanecer no discurso vazio e apenas na troca de ideias, precisamos de engajamento pessoal e comunitário nesta causa. Precisamos passar por uma reeducação ambiental e por uma alfabetização ecológica. Temos que mudar a nossa mentalidade também nesta área. Ecologia e espiritualidade sempre andaram juntas, temos exemplos no cristianismo vindos de todos os lugares: Pantaleão no oriente, Francisco de Assis no ocidente, T. Chardin, no século XIX, Os Amish nos EUA, Francis Shaffer na Europa e EUA. Enfim, hoje temos a noção de Missão Integral (holística) que compreende a extensão e a profundidade da missão da Igreja na restauração da dignidade humana e expansão do Reino na totalidade da nossa existência. Você pode começar a mudar pequenos hábitos. Separando o lixo reciclável em casa. Reaproveitando e reusando materiais. Evitando as sacolinhas nos supermercados (inclusive as assim chamadas sacolinhas biodegradáveis). Trazer sua garrafinha de água de casa e não utilizar copos descartáveis. O Conselho deveria disponibilizar copos de vidros e ou plásticos duráveis e laváveis. E por aí vai. Se todos assumirmos nosso lugar na ética do cuidado com a Ecologia, terminaremos construindo uma sociedade mais humana e mais terna e mais feliz.
  Reverendo Luiz Fernando
Pastor Mestre da IPCI

domingo, 20 de maio de 2012

terça-feira, 15 de maio de 2012

AVISOS IPC-ITAPIRA

Avisos:

19/05 - Ação Missional Global no Bairro Humberto Carlos Passarela na Praça José Cassio Nogueira, toda Igreja esta convidada para participar desta programação!!
19/05 - Gincana: SAF X Jovens; Plenária UPA.
20/05 a 17/06 na EBD Treinamento para Ministério de Capelania.
25/05 - Departamental em Conjunto SAF.
26/05 - Café da Manhã da Liderança da Igreja.

VISITAS PASTORAL

Visita Pastoral:

14.05 19h30 Res. Edmêe Tenório e família;
15.05 19h30 Res. Célio e Marcília;
20h30 Res. Aritan e Vanessa;
18.05 19h30 Res. Vilson Soares e Nilda;
19.05 17h Res. André Soares e família. 

CATECISMO MENOR DE MARTINHO LUTERO

Catecismo Menor de Martinho Lutero

Segundo Pedido - Venha o teu reino. Que significa isto? 
O reino de Deus vem por si mesmo, sem a nossa oração. Mas pedimos nesta oração que ele venha também a nós.
Como acontece isto? 
Quando o Pai celeste nos dá o seu Espírito Santo para crermos, por sua graça, em sua santa palavra e vivermos em comunhão com Deus neste mundo e na eternidade.


Terceiro Pedido - Seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu. Que significa isto? A boa e misericordiosa vontade de Deus é feita sem a nossa oração. Mas pedimos nesta oração que ela seja feita também entre nós. Como acontece isto? Quando Deus desfaz e impede todo mau plano e vontade que não querem nos deixar santificar o nome de Deus e não querem que seu reino venha. Vontades assim são a do diabo, do mundo e de nós mesmos. E, por outro lado, isto acontece quando Deus nos fortalece e mantém firmemente na sua palavra e na fé, até o fim. Esta é a sua vontade boa e misericordiosa.

ANIVERSARIANTES IPC-ITAPIRA

Aniversariantes:

13/05 - Agenor Neto & Melina;
14/05 - Lara R. Pereira Grejo;
Ana Raquel de A. Silva;
17/05 - Cléber Luís Pereira & Talita Nucci; Ana Luiza Rocha;

Que nosso Deus derrame ricas Bênçãos sobre todos!!!

MENSAGEM PASTORAL

O Preço de Uma Mãe 
“Levantam-se seus filhos, e chamam-na bem-aventurada, 
como também seu marido, que a louva.” (Pv 31.28)


Hoje, 2º Domingo de Maio, é o Dia das Mães. A mãe é o coração do lar e a simples menção do seu nome evoca, tudo o que o lar significa para nós. 
Em 1908, a missionária Anna Jarvis, da Filadélfia, observou o 1º dia das mães em memória de sua própria mãe. Crendo que outros participariam de seus sentimentos, ela iniciou um movimento nacional para que o dia fosse observado. Ela tocou a corda mais sensível de quase todos os corações. Pouco a pouco a ideia foi crescendo. Os Estados Unidos oficializou esse dia. Hoje, depois de expandir para o mundo todo, a sua comemoração é feita com alegria e dedicação. 
Por que tanta homenagem? Por causa de seu significado para o lar e para os filhos. A mãe, citada em nosso texto era virtuosa, ganhando assim elogios do marido, honra e louvor de seus filhos, recebendo as bênçãos de Deus, como toda mãe deve receber. 
Para os filhos que as desrespeitam, desobedecem, ofendem, agridem, machucam, elas não valem nada. 
Para os filhos que lhes oferecem presentes, obediência, recreação, gratidão e amor... as mães valem muito. Valem o mundo, valem tudo! 
Desejo as bênçãos de Deus para todas as mães. 
No mundo incerto em que vivemos hoje, precisa-se de mães cristãs, boas e piedosas. E para a mãe cristã não há alegria maior do que ver seu filho de bem com a família, de bem com as pessoas e principalmente de bem com Deus, vivendo no ensino de Cristo. 
Parabéns a todas as Mamães.
Pr. Mac

domingo, 13 de maio de 2012

terça-feira, 8 de maio de 2012

VISITAS PASTORAL

Visita Pastoral:

06.05 16h - Res. Orlando Francioso Jr.
14.05 19h30 - Res. Edmêe Tenório e família;
15.05 19h30 - Res. Célio e Marcília;
20h30 - Res. Aritan e Vanessa;
18.05 19h30 - Res. Vilson Soares e Nilda;
19.05 17h - Res. André Soares e família;

AVISOS IPC-ITAPIRA

Avisos: 

Semana da Família dias 08(Centro Missionário Dela Rocha), 09(Igreja Central), 10(Centro Missionário Prados) e 12/05(Igreja Central) sempre às 19h30.
 Fiquem atentos a estas datas!!!

ANIVERSARIANTES IPC-ITAPIRA

Aniversariantes:

08/05 - Marcos Daniel Piva Rodrigues;
10/05 - Rosemeire L. Brusasco;
11/05 - Almir R. Pereira;
12/05 - Kátia Celene Galizoni
       Brandão.

Que nosso Deus derrame ricas Bênçãos sobre todos!!!

MENSAGEM PASTORAL

Ecoteologia 2 – Introduzindo o assunto na IPCI: Bíblia, vida cristã e Meio Ambiente.
 “E vi novos céus e uma nova terra.” (Ap 21.1)

Um dos elementos originais da ecoteologia consiste na forma de compreender a relação entre criação, graça e pecado, encarnação, redenção e consumação. Ou seja, a unidade e a interdependência dos elementos que constituem a experiência salvífica cristã. E, no interior desta reflexão, proclama-se que todos os seres participam do projeto salvífico de Deus. Vejamos como se percebe tal realidade a partir da Bíblia. Na experiência do Povo de Israel, a crença no Deus criador amplia e aprofunda a fé em Javé salvador. Salvação aqui é entendida em sentido histórico, e não inclui ainda o destino do ser humano após a morte. O mesmo Senhor que libertou o povo da escravidão do Egito – e esta é a experiência salvífica fundante -, convoca-o para o pacto de Aliança. Interessante notar como em alguns Salmos passa-se tranquilamente da proclamação do Deus criador para o Deus-salvador. O Sl 136 resume este louvor ao Deus criador e salvador: o amor de Javé perdura para sempre! O Deus que criou os céus, a terra, as águas, os astros (v.1-9), libertou o povo da escravidão do Egito (v.10-15) e o conduziu pelo deserto (v.16-24). Deus cria salvando e salva criando. Após a frustrante experiência do reinado e da destruição da nação, eclode através da consciência profética a esperança de uma nova criação (Is 40,3-5; Is 11,6-9; Ez 47,1-12). O termo não alude a uma reconfiguração da comunidade biótica, com o desenvolvimento de novas espécies de plantas e animais, e sim, a uma nova sociedade onde reina a paz, a fraternidade, o conhecimento de Deus, a justiça e a misericórdia. Diríamos hoje: a criação é a mesma, a situação dos seres humanos nela muda radicalmente. Por que então o escritor bíblico usa este termo? Ele expressa que a criação não é algo acabado, pois está aberta ao futuro. Se o povo de Deus mudar suas posturas com relação a Javé e colocar em prática os seus preceitos, algo se transformará também no ambiente. E há algo mais. De forma simbólica – e não se trata somente de uma metáfora – os autores bíblicos tem consciência de que os outros seres participam da glória que Deusreserva ao seu povo: “É na alegria que vocês vão sair, e serão conduzidos na paz. Na passagem de vocês, montanhas e colinas explodirão em aclamações, e todas as árvores do campo baterão palmas” (Is 55,12s). Nos evangelhos sinóticos, anuncia-se que Jesus é o messias, o salvador, o Filho de Davi, aquele que inaugura o Reinado de Deus (Mc 1,15) e manifesta o Deus do Reino. Pelos gestos e as palavras de Jesus, o Reino está acontecendo. A salvação já começou! O evangelista Lucas tematiza isso de forma breve e inequívoca, no encontro de Jesus com Zaqueu: Hoje a salvação entrou nesta casa (Lc 19,9). Já o quarto evangelho, especialmente no prólogo, explicita que a experiência salvífica ganha densidade com a encarnação do Filho de Deus: O verbo habitou entre nós, e nós vimos sua glória (Jo 1,14). Os escritos paulinos buscam interpretar o sentido da morte e da ressurreição de Jesus para as primeiras comunidades cristãs. Paulo usa várias imagens e analogias, tomadas de seu contexto cultural: libertação do pecado, vitória sobre a morte, vida entregue, redenção da escravidão do pecado, expiação, morte do justo (2 Cor 5,15; Rm 6,10, Gl 2,20, Ef 5,2). Nenhuma delas, de forma isolada, dá conta de explicar o sentido salvífico da morte de Jesus. Paulo explicita que a ressurreição de Jesus também é salvadora. Jesus, o ressuscitado, é o primogênito, o verdadeiro Adão, o primeiro membro da nova humanidade (Cl 1,15.18). Por isso, podemos esperar a vinda gloriosa de Jesus, na qual ele entregará o Reino ao Pai (1 Cor 15,24). Desta esperança ativa da consumação, da recapitulação, todas as outras criaturas participam, gemendo e clamando (Rm 8,22)! E o autor do Apocalipse anuncia que esta esperança já começou a se realizar: “Eu vi um novo céu e uma nova terra” (Ap 21,1). O testemunho neotestamentário da criação não está centrado no início do mundo e sim no querigma da ressurreição e na pneumatologia. Nelas, o criar de Deus é escatologicamente compreendido como “chamar à vida”, “ressuscitar” e “vivificar”, pois se referem à criação no fim dos tempos, ou seja, a nova criação. Podemos dizer, à luz da Sagrada Escritura, que criação do mundo e nova criação, iniciada com a ressurreição de Jesus, são realidades interdependentes. Da forma semelhante, a encarnação de Jesus, sua vida e missão, sua morte de cruz e a ressurreição são distintos momentos de uma mesma realidade salvífica. Ofertada ao ser humano como graça e dom, a salvação começa a se realizar na história (irrupção do Reino de Deus) e se consuma para além dela. Os que acolhem a graça divina são transformados em novas criaturas (2 Cor 5,17) e estabelecem relações, baseadas no amor, com a comunidade humana e todos os outros seres. O que isso tem a dizer à Teologia em perspectiva ecológica? A ecoteologia não é simplesmente uma teologia da criação com tons verdes. Mas, história humana e seu destino final devem ser compreendidos em íntima relação com o ecossistema, a nossa casa comum. Não se trata somente de uma mudança de conceitos e de percepção, mas também na espiritualidade e na ética. A luta pela “vida plena” (Jo 10,10) se traduz também em empenho pela sustentabilidade, em garantir a continuidade da vida no nosso planeta. E a experiência de Deus, no cultivo da sintonia orante com todos os seres, criados com carinho pelo Senhor e destinados à glória.                                                                                  

Texto: Afonso Murad Adaptado para o Boletim por Rev. Luiz Fernando

domingo, 6 de maio de 2012

terça-feira, 1 de maio de 2012

NOTÍCIAS IPC-ITAPIRA

IPCI ARRECADA DOAÇÕES PARA MISSIONÁRIOS QUE TRABALHAM COM TRIBOS INDÍGENAS.









CATECISMO MENOR DE MARTINHO LUTERO

                                                Catecismo Menor de Martinho Lutero

Terceira Parte: O Pai Nosso - Introdução - Pai nosso que estás nos céus. 
 Que significa isto? Deus quer atrair-nos com estas palavras para crermos que ele é nosso Pai de verdade e nós somos seus filhos e filhas de verdade. Portanto, podemos pedir a ele sem medo e com toda a confiança, como filhos queridos ao seu querido pai.
Primeiro Pedido - Santificado seja o teu nome. Que significa isto? O nome de Deus é santo por si mesmo. Mas pedimos nesta oração que ele seja santificado também entre nós.   Como acontece isto? Quando a palavra de Deus é ensinada de forma clara e pura, e nós, como filhos e filhas de Deus, também vivemos uma vida santa de acordo com ela. Ajuda-nos para que isto aconteça, querido Pai no céu. A pessoa, porém, que ensina e vive de modo diferente do que ensina a palavra de Deus, desonra o nome de Deus entre nós. Guarda-nos disso, Pai celeste.

ANIVERSARIANTES IPC-ITAPIRA

Aniversariantes:

29/04 - Emerson José & Sílvia;
Rosalina Solange & Reginaldo Pedroso;
    01/05 - Luís Benedito & Kátia Celene;     Antônio Fernando Torres;
02/05 - Rogério da C. Duarte;
04/05 - Maria Ap. Caetano.

Que nosso Deus derrame ricas Bênçãos sobre todos!!!

MENSAGEM PASTORAL

Ecoteologia – Introdução ao assunto na IPCI
“E plantou o Senhor Deus um jardim no Éden (...), e pôs nele o homem.” (Gn 2.8).

O mundo dá muitas voltas, e certas convicções de raiz retornam com novos matizes. A cultura da modernidade, a partir dos séculos XIV e XV, proclamou com orgulho a submissão da natureza ao ser humano. A filosofia moderna segue o mesmo caminho, ao sustentar a centralidade do homem, com a autonomia da razão científica, filosófica e subjetiva. A sociedade urbano-industrial e o progresso ilimitado pareciam um sonho sem fim. O antropocentrismo é uma tendência irreversível a se consolidar em todo o orbe. Mas algo levou a questionar tal visão: a consciência planetária. Somos filhos da Terra e responsáveis pelo seu futuro. A contínua degradação do ecossistema, a crise da pretensão de totalidade da ciência, a crescente consciência do desenraizamento do ser humano em relação ao mundo natural e outros fatores criam condições favoráveis para a eclosão de vigoroso movimento ecológico no mundo inteiro. A ecologia pode ser compreendida como ciência, ética e paradigma. As três dimensões se completam. Enquanto ciência, ecologia significa o estudo de como se inter-relacionam todos os seres que constituem a “comunidade de vida” em nosso planeta: os seres abióticos (água, ar, solo e energia do sol), os seres bióticos (microrganismos, plantas e animais) e o ser humano. Nascida da biologia, a ecologia ultrapassou seu campo inicial de conhecimento, ao propor estudar as relações, os contextos, e não somente determinados seres vivos em seu hábitat. Forja-se então a categoria “interdependência”: todos os seres estão em rede e as redes de matéria e energia são constitutivas na teia da vida. Ecologia, enquanto ética, diz respeito ao despertar da consciência (ecopercepção) e a empreender ações que tenham em vista a sustentabilidade. Inicia-se com a percepção de que a atual forma de o ser humano se relacionar com o ecossistema está equivocada e levará a humanidade e nossa “casa comum” a desastre sem precedentes. As mudanças climáticas fazem perceber, de forma inequívoca, que a atuação irresponsável do ser humano em relação ao ecossistema tem consequências graves e simultâneas, tais como alteração do ciclo das estações, perda da biodiversidade, contaminação (do solo, do ar e da água), perdas econômicas na agricultura, aumento de doenças respiratórias, custos econômicos não contabilizados e externalizados, etc. A ética ecológica articula, de forma nova, a questão do indivíduo, do grupo, da instituição e das estruturas sociais e econômicas. Ela rejeita a exclusividade de fatores e a oposição entre subjetividade e coletividade. Propugna que a sociedade ecologicamente sustentável é possível quando se somam, de forma interdependente, atitudes individuais, ações familiares e coletivas, gestão institucional, adoção de políticas locais e nacionais, além de acordos internacionais em forma de protocolos vinculantes. Assim, sustentabilidade postula também novo ethos humano e sociopolítico. Implica mudança de hábitos pessoais e comunitários de consumo e descarte. Interfere no processo de extração, produção, distribuição, consumo, descarte (ou reciclagem) dos bens e nos serviços a eles associados. Qual a originalidade da ecoteologia, neste contexto? Brevemente: 1º - Trata-se de reflexão que resgata a unidade da experiência cristã e de sua formulação, apresentando em seu discurso a relação entre criação, história, encarnação, morte e ressurreição de Jesus, e o início da nova criação. 2º - Reelabora a teologia da criação na perspectiva da interdependência, mostrando que o ser humano, nos relatos bíblicos, é feito por Deus do barro da terra (consciência ecoplanetária), para cuidar do jardim, assim como para servir-se das outras criaturas, exercitando o co-senhorio de Deus O Senhor. Há relação estreita entre criação e salvação, e todos os seres estão nelas implicados. 3º - Explicita e fundamenta a ética do cuidado com o mundo, em ligação estreita com a moral social, ampliando sua abrangência. 4º - Estimula a espiritualidade ecológica, que associa no louvor e no serviço todos os seres à obra criadora, redentora e santificadora da Trindade. É a espiritualidade “holística”. A holística pode servir à construção do cristianismo atualizado, coerente e cheio de vida; boa-nova para homens e mulheres desesperançados em busca de um fio condutor, sedentos por nova forma de enfocar a posição do ser humano em relação ao cosmos. Em suma, a ecoteologia contribui para ressituar o ser humano à luz da fé cristã, no momento atual de crise global, e contribui para consolidar a consciência planetária: somos “filhos da Terra” e responsáveis por seu futuro. A ecoteologia se encontra em situação semelhante àquela vivida, faz alguns anos, pela teologia da libertação, quando adotou conceitos e categorias novos, e deve testar a pertinência, a legitimidade e a adequação deles. A dessemelhança reside no acento: não somente na práxis transformadora de cunho social, mas na também na postura ética e na mística que animam a existência humana na relação com a biosfera. Enquanto prática libertadora, a ecoteologia e sua vertente ética ampliam a percepção da prática libertadora, estimulando o compromisso socioambiental dos cristãos.                                                                                                   
Adaptado por Rev. Luiz Fernando, de Afonso Murad
Fonte: Introdução a Teologia - Loyola, 2011, cap. 8