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sábado, 27 de junho de 2015

LITURGIA DO CULTO

LITURGIA DO CULTO
28 DE JUNHO DE 2015.


CANTINHO DA ORAÇÃO IPC-ITAPIRA

CANTINHO DA ORAÇÃO IPCI

 Rev. Luiz Fernando e família; Oficiais Presbíteros, Diáconos e famílias; Sem. Hélber e família; Cleber Cavalari (família); Helena Tellini (saúde); Ida (saúde); Maria Zanelato (saúde e desaparecimento do filho Nilson); Adriana Rizzi (saúde); Saulo Camilo (saúde); Jacir Cordeiro (saúde); Maria Bologna (saúde); Edite Bologna (saúde); Marcelo Bologna e família; Roseli, e Nesia Bologna (saúde); Rubens B. Chaves (problemas pessoais); Virgílio Avancini (saúde); Luiz Carlos Borges (saúde); Teonilio Lellis (saúde); Paulo S. Cavenaghi (saúde); Joelma (saúde, irmã da Jane); Nilton Tadeu (saúde, marido da Rosane); Cláudio Marcos (saúde); Tereza Gozzi (saúde); Paulo Zelante e família; José Evaristo (saúde); Taís Hara (trabalho); João Anicio Jangelm (saúde); Karen Cristina Marim (saúde); João Batista (conforto e consolo); Cláudio Rocha (saúde).

AVISOS IPC-ITAPIRA

AVISOS IPCI

07.07 às 19h30 Reunião da Rede Social.
Resp.: Regina
07 a 09.07 às 19h30 Semana de Oração.
Resp.: Diác. Paulo Anacleto, SAF e Diác. Hélber respectivamente.

*Irmãos Colaboradores com o Inst. Samaritano favor regularizar em dia seus carnês.*


ANIVERSARIANTES IPC-ITAPIRA

ANIVERSARIANTES IPCI

02.07 Gustavo Ruette;
04.07 Ivan Ap. Chaves;

Que nosso grande Deus derrame ricas Bênçãos sobre todos!!!

MENSAGEM PASTORAL

Perseverar
 “Com feito, tendes necessidade de perseverança” (Hb 10. 36).

Vivemos numa sociedade da lógica do consumo e do descarte. Coisa alguma parece ser feita para durar. A própria fragilidade e fácil destrutibilidade dos materiais revelam isso. Materiais sempre mais leves, mais sensíveis, menos capazes de suportar peso, fricção, pressão e choques. Essa mesma lógica parece ter alcançado as mentes e os corações dos homens. Quase não existem projetos humanos feitos para durar. Quase ninguém projeta coisa alguma á longo prazo, os relacionamentos não duram mais que uma estação do ano. Alguns nem resistem até a próxima balada. Os casamentos acabam antes mesmo de começar, muitos o tem como um ‘teste driver’ para a felicidade tendo sempre outras opções em mente. As palavras sacrifício, perseverança, renúncia, resistência, bem como a verdadeira noção de seus respectivos significados e de sua importância para uma vida coerente e consistente estão desaparecendo da cultura e da educação comum. Não raros educadores, psicólogos, líderes religiosos e formadores de opinião em geral não só deixaram-se capitular por esta mentalidade de contínua mudança e perpétua instabilidade, bem como ensinam e pregam que tal inconstância é o caminho mais curto para a felicidade. Nada mais parece fazer e ter sentido permanente. Ideologias de partidos políticos, filiação religiosa e etc. são tão movediças e insustentáveis que quase não podemos mais falar em identidade definida. Nem o sexo ou a sexualidade humana são tratados como fatos brutos, mas sofrem releituras, reinterpretações e experimentos constantes, diluindo assim a personalidade num vácuo existencial. As Escrituras ensinam que todos precisamos de perseverança, de fidelidade, de integridade, de identidade definida e medida por um padrão definido que é Cristo para alcançarmos a plena felicidade. Por isso mesmo a Palavra de Deus fala sempre em termos de absoluto, definitivo e eterno. Fala de homem e mulher, sem nenhuma outra releitura ou interpretação de papéis. Fala da indissolubilidade do matrimônio monogâmico heterossexual ou de castidade, sem meios termos ou adequações culturais. A Bíblia insiste em um caráter resoluto, palavra fidedigna e em absolutos morais e não abre espaço para a lógica do conveniente e do relativismo. Bem e mal, doce e amargo, certo e errado são padrões definidos e imutáveis. Por isso mesmo maior é a nossa ação de graças quando nos reunimos como Igreja para celebrar os 25 anos ininterruptos do presbiterado do nosso irmão Raílton Rocha de Andrade Jr. Não faz muito celebramos os seus 25 anos de matrimônio e agora o seu jubileu de prata, como oficial desta igreja, vivendo com fidelidade seu nobre e humilde ofício à frente desta comunidade. Não foram 25 anos de um mar de rosas e festas. Certamente não lhe faltaram razões humanas mais que suficientes para desistir, quer do casamento, quer do presbiterado. Certamente o presbítero Raílton também sofreu as pressões e as tentações do nosso tempo que reclamam novas experiências, que apresentam alternativas para a felicidade e que divulgam a ideia de que nada vale tanto esforço assim, tanto sacrifícios como esses e mais, que a vida é muito curta para fazer-se rogado e renunciar o que quer que seja. Afinal, merecemos ser felizes custe o que custar. Mas, graças a Deus, o Senhor preservou o casamento e o presbiterado do nosso irmão com promessas definitivas, com verdades absolutas, com o asseguramento da salvação realizada de uma vez por todas na Cruz e com a graça da perseverança final, mesmo que tudo ao redor esteja em constante transformação, dada á caducidade de um mundo que passa com a sua glória e com a sua pompa tão frágil coma a flor do campo que não resiste ao sol do meio dia. Então, celebrar jubileus e bodas de qualquer natureza honrosa e que mereça louvor, é recordar ao nosso coração de que não precisamos nos submeter a esta lógica doentia e instável da moda, desta insustentável leveza de nossa época. Não precisamos nos afligir tentando descobrir a cada dia como ser mais felizes e como responder às expectativas dos outros. Tudo o que precisamos é de perseverança, de constância e de certezas absolutas para não sermos desintegrados e dissolvidos nesta cultura líquida e fluída.

Rev. Luiz Fernando Dos Santos
É Ministro da Igreja Presbiteriana do Brasil em Itapira

sábado, 20 de junho de 2015

LITURGIA DO CULTO

LITURGIA DO CULTO
21 DE JUNHO DE 2015.


CANTINHO DA ORAÇÃO IPC-ITAPIRA

CANTINHO DA ORAÇÃO IPCI

Rev. Luiz Fernando e família; Oficiais Presbíteros, Diáconos e famílias; Sem. Hélber e família; Cleber Cavalari (família); Helena Tellini (saúde); Ida (saúde); Maria Zanelato (saúde e desaparecimento do filho Nilson); Leticia Sartorelli (saúde); Saulo Camilo (saúde); Jacir Cordeiro (saúde); Maria Bologna (saúde); Edite Bologna (saúde); Marcelo Bologna e família; Roseli, Nesia e Efraim Bologna (saúde); Rubens B. Chaves (problemas pessoais); Virgílio Avancini (saúde); Luiz Carlos Borges (saúde); Teonilio Lellis (saúde); Paulo S. Cavenaghi (saúde); Joelma (saúde, irmã da Jane); Nilton Tadeu (saúde, marido da Rosane); Sebastião Manoel (recuperação cirurgia); Tereza Gozzi (saúde); Paulo Zelante e família; José Evaristo (saúde); Taís Hara (trabalho); João Anicio Jangelm (saúde); Karen Cristina Marim (saúde); João Batista (conforto e consolo).


AVISOS IPC-ITAPIRA

AVISOS IPCI

26.06 às 15h Tarde com a Terceira Idade. Resp.: Rev. Luiz Fernando e Junta Diaconal.
26.06 (6° feira) às 19h30 Cine Missão   Filme "O Peregrino".
PCPN 26 e 27.06 – Sinodal da SAF.
 07 a 09.07 às 19h30 Semana de Oração.

*Irmãos Colaboradores com o Inst. Samaritano favor regularizar em dia seus carnês.*

ANIVERSARIANTES IPC-ITAPIRA

ANIVERSARIANTES IPCI

 21. Inah Guzelotto Alves;
Ana Elisa Félix Bastão;
23.  Valéria Zeni Pereira;
25. Jonathan Rafael Camilo;
26. Igreja Presbiteriana Central;
27. Dirce B. Pupo Camargo;
Maria José Chaves &
João Chaves.

Que nosso grande Deus derrame rica Bênçãos sobre todos!!!

MENSAGEM PASTORAL

Ainda sobre a Parada Gay
 “Tratai todos com honra, amai os irmãos, temei a Deus, honrai o rei” (1 Pe 2.17).

É sabido de todos as cenas lamentáveis que chocaram muitos setores do cristianismo protagonizados durante a parada gay. As cenas são tão fortes que se fosse uma produção cinematográfica seriam classificadas como para maiores de 18 anos. E tudo, pasmem, aconteceu à luz do dia para quem quisesse ver, gostasse ou não. Evidentemente que os católicos romanos têm mais motivos que nós protestantes para manifestar a sua indignação, uma vez que pouco ou quase nada nos identificamos com os símbolos ali vilipendiados, o que aliás, é crime no Brasil, salvo melhor juízo. Todavia, temos algo a dizer a respeito porque somos capazes de ver no futuro o que ainda pode vir por aí. Primeiro, quero dizer que nós os cristãos não somos homofóbicos, não saímos por aí, à luz do dia, em nossos encontros de oração, cruzadas evangelísticas, campanhas missionárias queimando bandeiras arco-íris, destruindo insígnias do movimento LGBT, ou quebrando CDs do Elton John. Nunca fazemos um discurso do tipo ‘linchamento moral’ e nem atacamos as pessoas envolvidas com a causa ou com a orientação sexual. Também não usamos a grande mídia para propagar nossa tão propalada homofobia. Ah, e é claro, não estamos aumentando as vendas de Bíblias com comerciais de TV com qualquer mensagem subliminar ou clara contra o movimento. Em segundo lugar, temos o sacratíssimo direito de divergir, de ter uma opinião clara a respeito do assunto e de emiti-la, sempre dentro dos limites da decência, do civilizado, do ético e mesmo dos contornos da lei, coisa que não foram registradas nem de longe pelas cenas grotescas da semana retrasada em São Paulo. Em terceiro, defendemos o direito dos Homossexuais de expressarem os seus sentimentos, os seus reclamos, as suasangústias existenciais. Defendemos o direito de que eles se organizem e queiram se proteger naquilo em que se sentem ameaçados. Contudo, nos opomos veementemente a qualquer tentativa de cercear a nossa liberdade de crença e de opinião. Opomo-nos a qualquer tentativa de fazer deste movimento uma cultura generalizada e tutelada pelo Estado, de maneira especial, na questão da Ideologia de Gênero. Não aceitamos absolutamente que seja transferida para o Estado a tarefa da orientação, educação e também da definição quanto ao sexo de uma criança. Nossos filhos são nossa responsabilidade e nossa missão e devem ser educados conforme cremos e segundo os valores que possuímos. Dentre esses valores estão o respeito à vida, a diversidade cultural, religiosa e política. Queremos que nossos filhos sejam formados com um caráter semelhante ao de Cristo que nunca deixou de falar a verdade, fazer o bem, amar os pecadores e convidá-los graciosa e gentilmente para uma vida nova e feliz. Continuaremos, ainda que a justiça deste mundo decaído nos ameace e impeça, afirmando que não há outra opção sexual para os padrões bíblicos do que homem e mulher. Continuaremos defendo a família tradicional, esta mesmo nas quais e pelas quais, nasceram os mesmos homossexuais que parecem querer destruí-la. Continuaremos a afirmar que tanto héteros quanto homossexuais se encontram em uma situação desesperadora e terrível até que venham a Cristo e sejam salvos por ele. Não cremos e nunca ensinamos que os homossexuais são mais pecadores ou mais terrivelmente pecadores do qualquer outro homem e mulher que se mantenham numa relação heterossexual comum e normal (normalidade para nós é o que a Bíblia estabelece como norma). Afirmamos sim que qualquer um que tenha ouvido a mensagem do Evangelho e tenha sido regenerado há de conformar a sua vida aos padrões das Escrituras e ter como medida de ética, moral e humanidade o Senhor Jesus Cristo. Quarto, quanto àquela pessoa que encenou a crucifixão querendo comparar o seu sofrimento com o de Cristo no calvário, bom, nem preciso dizer que esta pessoa sofre e padece seja lá o que for por culpa própria. Suas opções a crucificam. Já o nosso santíssimo e bendito salvador sofreu sem nada dever. Aquela pessoa quis chamar a atenção para os seus direitos enquanto o nosso amorável Jesus morreu na cruz por pecadores como eu e também como ela. É isso mesmo, morreu por pessoas como ela que um dia zombariam d’Ele. Como fez Bernardo de Claivaux em seus dias e Calvino no Século XVI, ainda que nenhum mal real possa ser feito ao nosso Bendito Redentor, não podemos deixar de ladrar, como cães de guarda, sempre que o perigo rondar a nossa tenda!
Rev. Luiz Fernando Dos Santos
É Ministro da Igreja Presbiteriana do Brasil em Itapira

sábado, 6 de junho de 2015

LITURGIA DO CULTO

LITURGIA DO CULTO
07 DE JUNHO DE 2015.


CANTINHO DA ORAÇÃO IPC-ITAPIRA

CANTINHO DA ORAÇÃO IPCI

 Rev. Luiz Fernando e família; Oficiais Presbíteros, Diáconos e famílias; Sem. Hélber e família; Cleber Cavalari (família); Helena Tellini (saúde); Ida (saúde); Maria Zanelato (saúde e desaparecimento do filho Nilson); Leticia Sartorelli (saúde); Saulo Camilo (saúde); Jacir Cordeiro (saúde); Maria Bologna (saúde); Edite Bologna (saúde); Marcelo Bologna e família; Roseli, Nesia e Efraim Bologna (saúde); Rubens B. Chaves (problemas pessoais); Virgílio Avancini (saúde); Luiz Carlos Borges (saúde); Teonilio Lellis (saúde); Paulo S. Cavenaghi (saúde); Joelma (saúde, irmã da Jane); Nilton Tadeu (saúde, marido da Rosane); Sebastião Manoel (recuperação cirurgia); Tereza Gozzi (saúde); Paulo Zelante e família; José Evaristo (saúde); Aristides e Maria Ap. (saúde); Karen Cristina Marim (saúde); João Batista (conforto e consolo).


AVISOS IPC-ITAPIRA

AVISOS IPCI

12.06 às 19h Ensaio UPA.
13.06 Jantar dos Namorados, melhores informações com Hélber ou Melina.
PCPN 15 a 19.06 Igreja Afetiva e Efetiva - Secretaria Educação Cristã.

*Irmãos Colaboradores com o Inst. Samaritano favor regularizar em dia seus carnês.*

ANIVERSARIANTES IPC-ITAPIRA

ANIVERSARIANTES IPCI

11. Rogério Rigotti & Ariane C. Grejo Rigotti;
12. Virgílio Avancini; João Lucas de Souza;
13. Rogério Ap. Rigotti; Kesley M. Godinho de Oliveira; Isabela R. Torres; Luiz Fernando Dos Santos & Sonia Regina.

Que nosso grande Deus derrame rias Bênçãos sobre todos!!!

MENSAGEM PASTORAL

Pastorado e Compaixão
"Eu sou o bom pastor; conheço as minhas ovelhas; e elas me conhecem” (Jo 10.14)

Um dos atributos mais belos do coração pastoral de Jesus é a compaixão. Compaixão é aquela qualidade do coração que o faz entrar de maneira comprometida no sofrimento do outro. Jesus não era alguém que conhecia os corações a partir de deduções psicológicas ou análise com base em informações colhidas e cruzadas com acontecimentos e experiências de gabinete e divã. Absolutamente. Jesus Cristo entrou profundamente em nossa realidade quando de sua encarnação: “Por essa razão era necessário que ele se tornasse semelhante a seus irmãos em todos os aspectos, para se tornar sumo sacerdote misericordioso e fiel com relação a Deus e fazer propiciação pelos pecados do povo. Porque, tendo em vista o que ele mesmo sofreu quando tentado, ele é capaz de socorrer aqueles que também estão sendo tentados” (Hb 2.17,18). Jesus Cristo conheceu e experimentou de tal maneira a nossa fragilidade que é capaz de compadecer-se, fazer-se próximo, importar-se e comprometer-se em socorrer-nos. Esta qualidade do coração é o que motiva e sustenta o ministério pastoral também hoje em dia. O preparo teológico, o conhecimento das línguas originais das Escrituras, as regras de hermenêutica e exegese, bem como o conhecimento filosófico e o treinamento em estratégias ministeriais tem o seu lugar garantido e consagrado na vida de um ministro do Evangelho, não há como discutir isso. Todavia, se o pastor não conhecer as angústias e esperanças de seu povo, se não for capaz de identificar as raízes dos sofrimentos e se não identificar-se com aqueles a quem serve, de pouco ou nada lhe valerão seus cursos, diplomas e graus acadêmicos! Que como disse, são sempre bem vindos. Um pastor não pode viver um distanciamento seguro de suas ovelhas a ponto de quandofechar as portas de sua casa desconectar-se completamente da vida de suas ovelhas. Claro, o pastor geralmente tem esposa, filhos e aquelas responsabilidades comum a todos os homens. Deverá ter equilíbrio e dar a devida e irrenunciável atenção e cuidado aos seus familiares. Não poderá falhar na vivência doméstica, mas aqui também há um traço inequívoco da compaixão. Não poderá nunca ignorar as necessidades de sua esposa e jamais poderá negligenciar o que diz o Espírito Santo a respeito desse assunto: “Do mesmo modo vocês, maridos, sejam sábios no convívio com suas mulheres e tratem-nas com honra, como parte mais frágil e co-herdeiras do dom da graça da vida, de forma que não sejam interrompidas as suas orações” (1 Pe 3.7). Deverá demonstrar zelo pela educação dos filhos e ensiná-los a andar pelos caminhos do Senhor (Pv 22.6). O que torna possível esta relação cheia de tensão entre o seu ministério público, na igreja diante dos irmãos e no mundo diante dos incrédulos e sua vida privada em casa com os seus familiares, é que em todos os casos o pastor deve possuir um coração compadecido, procurando servir com amor sacrificial nas diferentes realidades. Nunca poderá amar a todos do mesmo jeito e na mesma intensidade, Mas, nunca poderá deixar de amá-los, se é que deseja servi-los no Evangelho. Cada ovelha possui uma necessidade e reclama um tipo de compaixão. Cada realidade exige um tipo de amor e de atenção. A arte de pastorear, como ensina a antiquíssima Regra dos Monges beneditinos, é servir ao temperamento de muitos, a um com docilidade e polidez. A outra com firmeza e ternura. A outro com consolo e desafio. Mas, a todos com igual compaixão. Sem compaixão não há pastorado, não há missão, o Evangelho não se sustenta e nem tem credibilidade. Nosso mundo está cada vez mais violento. Os tempos de barbárie, onde a vida valia quase nada, parecem ter voltado, a despeito de todo o nosso conhecimento adquirido ao longo dos séculos. O aborto, a violência gratuita do trânsito, a violência doméstica contra as mulheres e crianças. A criminalidade pelas ruas e o sentimento de abandono e de impunidade requerem ainda mais o exercício da compaixão cristã, da proclamação da misericórdia, o convite á reconciliação, o imperativo do perdão e as marcas do amor serviçal. Supliquemos a Deus que envie mais servidores, mais operários para trabalhar na colheita, homens cheios de compaixão que se comprometam com as dores e com a fome de vida dos andam ‘exaustos e aflitos como ovelhas que não tem pastor!’ (Mt 9.36 b).
Rev. Luiz Fernando Dos Santos
É Ministro da Igreja Presbiteriana do Brasil em Itapira