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sexta-feira, 26 de outubro de 2012

CONVITE IPC-ITAPIRA


CONVITE IPCI

Em comemoração aos 495 anos da Reforma Protestante, sábado, dia 27 de outubro, às 20:00 Hs no Instituto Samaritano, você está sendo convidado para a conferência: 
"Reforma Protestante e a Responsabilidade Social da Igreja."
Não deixe de participar!

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

AVISO IPC-ITAPIRA

NÃO ESQUECEREM!!!


CANTINHO DA ORAÇÃO IPC-ITAPIRA


CANTINHO DA ORAÇÃO IPCI

Rev. Luiz Fernando e família; Talita (recuperação da cirurgia); Oficiais Presbíteros, Diáconos e famílias; Rev. Silvio Ferreira (saúde); Sr. Rubens Tellini e D. Elena (saúde); Rev. Odayr Olivetti (saúde); Projeto para o Istor Luppi de Plantação de Igreja; D. Elite (mãe da Elisângela); Diác. Virgílio; Antonieta M. Carazza (saúde, família e agradecimento); D. Ida (mãe do Marco Antônio, saúde); Luciana Moino (recuperação da saúde); Rosa Pereira (saúde); Maria Zanelato (saúde e desaparecimento do filho Nilson); Mª Ondina Soares (saúde); Luisa (saúde, filha do Cleber e Talita); Carolina (saúde); Terezinha (saúde); Alice Finazzi (saúde, mãe da Clara Trani); Durval (saúde); Saulo Camilo (saúde); Geni (saúde); Mauro (saúde, filho de Cidinha Delalana); Josefina Arreláro (saúde, avó da Carol Borges); Penha Brianti Sartorelli (luto); Nelson Pereira Valentim (saúde); Alaíde Borges e família (luto – Saulo Borges); Genesis Camilo (saúde); Maria Bologna (saúde); Sirley Ceo e família; Rosicleide Cardoso (problemas pessoais).

CATECISMO MENOR DE MARTINHO LUTERO


Catecismo Menor de Martinho Lutero

 6ª Parte: O Sacramento do Altar ou Ceia do Senhor:
 a) Para que serve este comer e beber? Isto nos mostram as palavras: "Dado e derramado em favor de vocês, para remissão dos pecados." Por estas palavras nos são dados, no sacramento, perdão dos pecados, vida e salvação. Pois o­nde há perdão dos pecados, também há vida e salvação.

ANIVERSARIANTES IPC-ITAPIRA


ANIVERSARIANTES IPCI

22. Railton Rocha de A. Neto; Cristina Helena R. Pereira;
23. Geraldo Pupo Camargo Neto;
24. Roberta R. Pereira Souza;
26. Ariane Cardoso G. Rigotti;
27. Aritan & Vanessa

Que nosso grande Deus derrame ricas Bênçãos sobre todos!!!

MENSAGEM PASTORAL


495 anos da Reforma Protestante: Os Puritanos.

 “Entretanto, o firme fundamento de Deus permanece, tendo este selo: O Senhor conhece os que lhe pertencem.” (2Tm 2.19 ARA).

Outubro é tradicionalmente o mês dedicado às comemorações do Dia da Reforma Protestante. Na verdade, o dia 31 de outubro marca o estágio de amadurecimento de um espírito surgido no seio da “Igreja Única”, cujos nomes podem ser aqui declinados: Pedro Valdo, Bernardo de Claraval, Francisco de Assis, Jassen, Savanarolla, Huss, Wicliff e etc. Luthero, na verdade, é um rebento, como disse, amadurecido, pronto pra eclodir o desejo de Reforma da Igreja, por uma volta ao cristianismo puro e simples. Uma volta ao Evangelho vivo, uma redescoberta das Escrituras como palavra de Deus, única autoridade inerrante e infalível em matéria de fé e moral. É verdade que já exploramos em outras ocasiões como esta os outros desdobramentos da Reforma para além do âmbito eclesial e religioso. Vimos toda a contribuição dos reformadores nos campos da educação, política, desenvolvimento das artes e das ciências e por aí vai. Nomes como Comenius, Calvino, J. Sebastian Bach, Newton, S. kiegaard, e etc. orgulham as nossas fileiras. Este ano queremos homenagear outro grupo de homens, à vezes, mal compreendidos até mesmo nos círculos evangélicos. Homens que continuaram e aprofundaram o lema da Reforma: “Igreja Reformada sempre se reformando.” Falamos dos Puritanos. No princípio este título não era nada honroso. Pelo contrário era um estigma social e religioso, algo muito parecido com é usada expressão “fariseu” nos dias de hoje. Certamente houve quem exagerasse em seu zelo e disciplina no século XVII entre estes homens. Certamente deve ter havido entre eles quem não vivesse bem a sua própria fé e ética. Contudo, nada apaga a imensa contribuição dos puritanos para a Reforma e para a sociedade em geral. Os puritanos eram homens, em sua maioria, escoceses e ingleses. Dissidentes, também em sua maioria da Igreja Anglicana, letrados, bem educados, em sua maioria de situação econômica estável epolitizados. Eram contra o absolutismo monárquico, aspiravam um sistema de governo democrático para a sociedade e para a Igreja. Muitos se fizeram presbiterianos e congressionais. Amavam e defendiam a santidade de Deus e a própria. Eram escrupulosos em investigar a própria alma e consciência para encontrar nela algo que desagradasse a Deus. Eram assíduos leitores, estudantes e ouvintes das Escrituras. Amavam o sermão expositivo e experiencial da Bíblia e praticavam uma religião de experiências da união vital com o Senhor Jesus e da aplicação concreta dos preceitos Bíblicos. Os puritanos tinham em alta conta o trabalho, a família, a sacralidade do matrimônio e a santidade da vida humana. Cultivavam relacionamentos e amizades castos, levavam vida frugal, não triste ou avarenta. Se interessavam e participavam da arena política e investiam em pesquisa, ciência e em educação. Seu desejo de liberdade religiosa e política levou-os a colonizar a América do Norte e a fundarem os Estados Unidos. Os próprios norte-americanos reconhecem que na gênese de seu país está uma revolução puritana ou como dizem também, presbiteriana. Homens da estirpe de: J. Owen, Thomas Watson, Willian Ames, Richard Baxter, J. Bunyan, willian Perkins, j. Flavel e Thomas Goodwin lutaram heroicamente pela purificação da Igreja e pela pureza de vida dos homens da Inglaterra. Por quase 200 anos, nos Estados Unidos da América, os nomes de Richard Mather, John Cotton, Cotton Mather, Thomas Hooker, Willian Bradford, John Elliot e J. Edward, exerceram verdadeira autoridade e modelaram a cultura daquele imenso país. Ao homenagearmos este importante e lindo capítulo de nossa história protestante queremos pedir a Deus que a vida destes santos do passado nos inspire também na busca de santidade, pureza e compromisso de transformação do mundo, da sociedade, da cultura e etc. pelos altíssimos padrões das Escrituras. Não se trata de saudosismo, muito menos de um arqueologismo descompassado com o contemporâneo. Cabe-nos, com humildade no tempo que se chama HOJE, termos nós também a coragem de desfraldar a bandeira de tudo o que é digno de um Deus tremendamente SANTO. Talvez, seria melhor nos convencermos disso lendo Fp 4.8,9. Boa leitura e que Deus lhe dê santas aspirações.

Reverendo Luiz Fernando
Pastor Mestre da IPCI

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

CANTINHO DA ORAÇÃO IPC-ITAPIRA


CANTINHO DA ORAÇÃO IPC-ITAPIRA

 Rev. Luiz Fernando e família; Talita (recuperação da cirurgia); Oficiais Presbíteros, Diáconos e famílias; Rev. Silvio Ferreira (saúde); Sr. Rubens Tellini e D. Elena (saúde); Rev. Odayr Olivetti (saúde); Projeto para o Istor Luppi de Plantação de Igreja; D. Elite (mãe da Elisângela); Diác. Virgílio; Antonieta M. Carazza (saúde, família e agradecimento); D. Ida (mãe do Marco Antônio, saúde); Luciana Moino (recuperação da saúde); Rosa Pereira (saúde); Maria Zanelato (saúde e desaparecimento do filho Nilson); Mª Ondina Soares (saúde); Luisa (saúde, filha do Cleber e Talita); Carolina (saúde); Terezinha (saúde); Alice Finazzi (saúde, mãe da Clara Trani); Durval (saúde); Saulo Camilo (saúde); Geni (saúde); José Francisco e família (luto); Josefina Arreláro (saúde, avó da Carol Borges); Penha Guzelotto e família (luto); Penha Brianti Sartorelli (luto); Nelson Pereira Valentim (saúde); Alaíde Borges e família (luto – Saulo Borges); Genesis Camilo (saúde); Maria Bologna (saúde).

CATECISMO MENOR DE MARTINHO LUTERO


Catecismo Menor de Martinho Lutero

5ª Parte O Ministério da Absolvição e a Confissão: 
8) Breve forma de confessar os pecados: Deus todo-poderoso, Pai misericordioso. Eu, pessoa pobre, miserável e pecadora, confesso-te todos os meus pecados e injustiças que cometi em pensamentos, palavras e ações. Com eles, em algum momento, causei a tua ira, merecendo o teu castigo nesta vida e na eternidade. Todos estes pecados pesam na minha consciência e me arrependo deles profundamente. Peço-te, por causa da tua misericórdia infinita e da inocente e amarga paixão e morte de teu Filho Jesus Cristo: tem misericórdia de mim, pobre pessoa pecadora. Perdoa-me todos os meus pecados. Concede-me a força do teu Espírito Santo para melhorar a minha vida. Amém!

ANIVERSARIANTES IPCI


ANIVERSARIANTES IPC-ITAPIRA

08. Íris Guzelotto Alves;
09. Marta Sales Bueno.

Que nosso grande Deus derrame ricas Bênçãos sobre todos!!!

MENSAGEM PASTORAL


Memorial
 “Porque, sempre que comerem deste pão e beberem deste cálice, vocês anunciam a morte do Senhor até que ele venha.” (1Co 11.26).

O sacramento memorial da paixão, morte e ressurreição possui raízes profundas no Antigo Testamento. Jesus o instituiu na noite anterior ao seu sacrifício na cruz, dentro do contexto pascal, durante a ceia memorial da saída do Egito. O Senhor Jesus Cristo deu sentido pleno, real, verdadeiro e espiritual àquela comemoração, agora em tudo muito superior aos “feitos” de Moisés, do sangue nos umbrais das portas ou da travessia do mar vermelho a pé enxuto. Agora, Jesus aponta para o seu sacrifício na cruz que nos libertará de nossa escravidão mais profunda, a do pecado e da morte e deles nos resgata por meio de sua vida entregue, do seu corpo macerado e de seu sangue vertido. A eucaristia é memória e ação de graças por este evento único e definitivo. A ceia do Senhor deverá ser celebrada pela Igreja entre a partida e a volta gloriosa de Jesus, entre a ascensão e a parusia, a Igreja reunida proclama a morte vitoriosa de seu Senhor e aguarda com ânsias de amor o seu retorno triunfal. A celebração eucarística se confunde com a própria identidade e história da Igreja. Nos primeiros dias de sua vida temos sinais evidentes no Novo Testamento de que sua ministração era no mínimo semanal: At 2.142ss; 1Co 11.17ss.Lc 24.34; At 20.7 A prática dominical da ceia do senhor pode ser atestada nos mais antigos documentos cristãos: A Tradição de Hipólito, a Tradição de Justino; A Didaqué, a didascalia Apostólica; Os eucológios gregos e os demais escritos dos pais da Igreja, todos compostos entre o final do século I e século VII. Sem mencionar o testemunho indireto de autores pagãos como Plínio, Josefo, Suetônio e etc., que levantavam suspeitas quanto ás reuniões secretas dos cristãos, alguns até acusavam os discípulos de Cristo de canibalismo porque “comiam carne e bebiam sangue humano” em suas reuniões semanais. Estes testemunhos da história comprovam a celebração da eucaristia como parte integrante e essencial do culto prestado pela Igreja. É estranha á índole e à natureza da Igreja reunir-se para a adoração sem a ministração da ceia do senhor. Quem sustenta pensamento diverso não poderá apoiar-se nem nas Escrituras nem na história da Igreja. Esta concepção de celebrações esporádicas surgiu com Zwinglio, nos dias da Reforma em seu afã de devolver à primazia ás Escrituras e a pregação. Contudo, Luthero, Calvino e os Puritanos nunca foram partidários desta ideia. Todavia, por circunstâncias históricas variadas ela prevaleceu em muitos contextos, sobretudo nas igrejas mais jovens como as “americanas e latinas”. Há quem sustente que a ministração da ceia em todos os domingos poderia banaliza-la. Ora, o sacramento é um meio de graça como a oração e a leitura das Escrituras. Deveríamos orar e ler a Bíblia apenas uma vez por mês? Outros afirmam que o culto ficaria mais longo o que cairia no desgosto de muitos! Prefiro não comentar esta afirmação. Há ainda os que advogam que ela tiraria o devido tempo do louvor e da pregação. Deixa ver se eu entendi: A Ceia então seria um estorvo, um mal necessário? Por último, alguns preocupam com os gastos com o suco de uva ou com quem vai fazer o pão. Se essas fossem todas as preocupações de uma administração eclesiástica, nossa igreja seria quase um céu, quase, exatamente pela demonstração de tão grande mesquinhez. A celebração da eucaristia deveria ser dominical. Ela expressa a comunhão dos crentes com Cristo e entre si. Ela sela as promessas da Palavra, nutre pela fé a nossa alma, enche de santas disposições nosso coração para a piedade e a devoção e nos desafia para uma vida de entrega, oblação e amor incondicional. Coisas para as quais os elementos, os gestos, as palavras e a memória nos apontam em cada pão partido e em cada cálice compartilhado. A partir de hoje na IPCI todas as vezes que nos reunirmos para a adoração pública, cantaremos os louvores de Deus, invocaremos o seu nome poderoso, oraremos no nome e na autoridade de seu Filho, ouviremos o que o Espírito diz á Igreja por meio da exposição da Palavra e nos assentaremos à Mesa do Senhor, relembrando o seu sacrifício e vigilantes aguardando a sua volta. Maranatha!
                                                                                 Reverendo Luiz Fernando
Pastor Mestre da IPCI

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

AVISO IPCI

AVISO IPC-ITAPIRA

Desde o domingo (23.10) o Culto esta sendo transmitido pela Rádio Clube AM 930kHz  às 19h00.

CANTINHO DA ORAÇÃO IPCI


CANTINHO DA ORAÇÃO

Rev. Luiz Fernando e família; Oficiais Presbíteros, Diáconos e famílias; Rev. Silvio Ferreira (saúde); Sr. Rubens Tellini e D. Elena (saúde); Rev. Odayr Olivetti (saúde); Projeto para o Istor Luppi de Plantação de Igreja; D. Elite (mãe da Elisângela); Diác. Virgílio; Antonieta M. Carazza (saúde, família e agradecimento); D. Ida (mãe do Marco Antônio, saúde); Luciana Moino (recuperação da saúde); Rosa Pereira (saúde); Maria Zanelato (saúde e desaparecimento do filho Nilson); Mª Ondina Soares (saúde); Luisa (saúde, filha do Cleber e Talita); Carolina (saúde); Terezinha (saúde); Alice Finazzi (saúde, mãe da Clara Trani); Durval (saúde); Saulo Camilo (saúde); Geni (saúde); José Francisco e família (luto); Josefina Arreláro (saúde, avó da Carol Borges); Penha Guzelotto e família (luto); Penha Brianti Sartorelli (luto); Nelson Pereira Valentim (saúde); Alaíde Borges e família (luto – Saulo Borges).

CATECISMO MENOR DE MARTINHO LUTERO


Catecismo Menor de Martinho Lutero

 5ª Parte O Ministério da Absolvição e a Confissão: 
7) Como se dá a absolvição? A pessoa que ouve a confissão diz: "Deus tenha misericórdia de você e fortaleça a sua fé! Amém. Você crê que a minha absolvição é a absolvição de Deus?"  Respondemos: "Sim, eu creio."
A pessoa que ouve a confissão fala: "Como você crê, assim será. Por ordem de nosso Senhor Jesus Cristo lhe perdoou os seus pecados, em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém. Vá em paz!"

ANIVERSARIANTES IPCI


ANIVERSARIANTES:

      01.10 Sillas Bravo Nogueira;
Gabriele Brianti Giraldi;
02. Priscila Beghini & Thiéres Coradi;
03. Nilda Rodrigues Pereira Soares;
04. Marjourie de O. Tenório Avancini;
05. Leticia de Fátima Pedroso.

Que nosso grande Deus derrame ricas Bênçãos sobre todos!!!

MENSAGEM PASTORAL


Ampliando a nossa Compreensão - 2
 “Tudo o que for verdadeiro, nobre, correto, puro, amável...nisto pensai.” (Fp 4.8ss).

Definir o que é Cultura não é uma tarefa das mais fáceis. Ortega apresenta mais de 80 definições possíveis que vão desde a antropologia, filosofia á pedagogia e ciências a fins. Grosso modo, em essência, cultura é o modo pelo qual um grupo humano qualquer se relaciona entre si e com o meio ambiente. A mais antiga concepção cultural comumente aceita é a da Agricultura, ou seja, uma relação de não aceitação ou conformismo com o ambiente por parte do homem, e sua interferência na criação para acomodá-la às suas necessidades. Entendemos assim que cultura não é propriedade exclusiva de intelectuais, não é preciso apreciar música clássica, conhecer belas artes ou discutir Dostoieviski para ser culto. Basta pertencer a um grupo humano e ter herdado dele um sistema de valores, visão de mundo e modos de relacionamento interno e com a criação para possuir uma matriz cultural. Como tudo o que é produzido pelo homem, também a cultura foi atingida pela Queda e como tudo o que é projetado por uma mente e um coração enfermos, também a cultura apresenta elementos egoístas, desagregantes, desumanizantes que emitem sinais e mensagens que aviltam a dignidade humana e a santidade de Deus. Esta cultura foi muito apropriadamente chamada de Cultura de Morte. Nesta matriz cultural seus elementos são destrutivos e comprovadamente influenciam a sociedade tornando-a menos sensível, mais embrutecida, mais indiferente e até certo ponto odiosa. A irreverência e o desrespeito para com a religião ou o sagrado por exemplo. Veja toda a ebulição no oriente médio por causa das charges com o profeta Maomé. Em quantos episódios de séries e animações americanas como “Simpsons”, “Uma família da Pesada” e etc., Jesus é escarnecido e ridicularizado? O mesmo se diga dos judeus, budistas... este tipo de desrespeito gera a intolerância, o extremismo, e a manipulação política ora para esconder as misérias sociais, ora para legitimar regimes teocráticos e despóticos. Também este tipo de “liberdade” cultural não está a serviço da vida, antes gera dor, sofrimento e morte em muitos lugares no mundo.O ‘politicamente correto’ de nossas produções culturais que deveria ser um expediente para garantir a liberdade, o respeito mútuo às diferenças e a diversidade, logo, verificou-se uma porta aberta não só para a licenciosidade e a exploração da depravação humana, mas também uma bem-orquestrada campanha de ataques à moral, à ética, à religião e aos princípios de civilidade e equidade. Os vilões e os heróis já não se distinguem mais. Maldade e bondade, marginalidade e heroísmo passaram a ser e a depender de pontos de vistas. Os heróis passaram a ter personalidades intrigantes, a serem levianos, e a viverem e a disseminar uma ética de conveniência. Não há mais o apelo para a integridade, bondade e verdade. Os heróis possuem em grande maioria atitudes autodestrutivas, são psicóticos, não resolvidos e confusos sexualmente, alheios à vida familiar, alcoólicos, e não raras vezes esbanjadores. Nossas produções culturais, veja as séries americanas e muitas produções brasileiras, difamam e execram o casamento e a família, problematizam á enésima potência a geração e educação dos filhos e exaltam um estilo de vida ególatra, ensimesmado e hedonista. As séries policiescas “glamourisam” a violência, banalizam a realidade da morte, diminuem ou relativizam o papel da justiça a uma espécie de maniqueísmo social. Sem mencionar aqui a erotização das crianças e adolescentes, a apresentação do mundo das drogas sem responsabilidade para os jovens e a introdução do tema da sexualidade desprovida de balizas éticas. Esta cultura infestada pela morte também se enquadra na transgressão do sexto mandamento que proíbe matar, porque paradoxalmente a morte passa a viver e a condicionar nossa leitura da vida. Morte esta não como simples ciclo da existência, mas aquela que é o salário do pecado. Não defendo aqui uma cultura cristã, no sentido religioso e moralista de uma concepção fundamentalista, pois a cultura sequer depende da religião para ter legitimidade ou precisa ter sempre uma mensagem religiosa para ser boa, longe disso. Mas, uma cultura que gere vida e esteja a serviço da paz e do desenvolvimento humano, deve retornar com urgência aos clássicos fundamentos da estética: Bom, Belo Verdadeiro. Como afirmou Dostoieviski: “O mundo será salvo pela beleza”. Deus é Belo!

                                                                                 Reverendo Luiz Fernando
Pastor Mestre da IPCI