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sábado, 28 de maio de 2016

REGADOR

Regador
Domingo, 29 de maio de 2016 – Tempo Ordinário – Lc 7. 11-17

I – Puxando pela memória: Jesus andava de cidade em cidade e de aldeia em aldeia cumprindo a sua missão anunciada em Lc 4. 18 ss. Falando do Reino de Deus, do amor misericordioso do Pai, corrigia e admoestava os homens religiosos, reconciliava os pecadores com Deus e tocava os corpos em suas dores, sofrimentos e necessidades. Esses milagres atestavam a veracidade de suas palavras e apontavam irreversivelmente para a sua messianidade. O milagre de hoje que tanto causou alvoroço, que demonstrou o impressionante poder de Jesus sobre a morte e sobre qualquer lei natural foi precedido de um sentimento humano. Um sentimento que de tão humano quase não se pode achar em corações corruptos e manchados pelo pecado. Jesus Cristo compadeceu-se, ou seja, padeceu com, deixou-se tocar pela dor daquela mãe, colocou-se em seu lugar, sentiu as suas lágrimas, Aqui, antes do milagre, Jesus demonstrou a plenitude de sua humanidade perfeitíssima. A experiência da salvação não é uma realidade que nos leva a ser tão puros, tão angélicos, tão espirituais que nos distanciem dos fatos da vida. Antes, pelo contrário, a salvação fez de nós pessoas mais humanas, mais decididamente humanas. Humanidade e carnalidade não são a mesma coisa. Nossa humanidade regenerada e resgatada deve imitar a humanidade de Jesus. Quanto mais santos o Espírito nos faz, mais sensíveis devemos ser quanto a sorte dos homens e mulheres que nos cercam. Um cristão indiferente ás dores e angústias do mundo não pode ser considerado cristão de verdade sobre nenhum aspecto. O interesse por coisas de religião, teologias, doutrinas e etc. que não esteja assentado sobre um coração piedoso e compadecido, é tanto inútil quanto temerário. Jesus realiza esse milagre para demonstrar a sua condição de Messias e para demonstrar um sinal da ressurreição final que Ele concederá aos eleitos quando de sua própria ressurreição, todavia, a mão que moveu o seu poder foi a compaixão. Sem compaixão mesmo o maior dos milagres não pode comunicar graça alguma.

II – Provocando: Em sua relação com Deus você tem sentido o seu coração condoer-se e sentir compaixão por toda sorte de sofrimento dos homens? Você já se viu julgando e condenando um morador de rua, uma família pobre ou qualquer outro desvalido a partir de qualquer pressuposto ou preconceito? Como você lidou com isso diante de Deus?

III – Bebendo na fonte: Leia a Confissão de Fé 16. 1-7 e diga: como a transformação dos nossos corações pela Graça pode levar-nos a ter um coração que se preocupa com o outro?

IV – Leituras bíblicas: Seg.: Mt 20.34; Ter.: Mt 18.33; Qua.: Jó 6.14; Qui.: Gn 40.14; Sex.: Lc 15.20; Sáb.: Mc 14.14.

V – Hinos: Seg.: HNC 171; Ter.: HNC 178; Qua.: HNC 221; Qui.: HNC 121; Sex.: HNC 386; Sáb.: HNC 135.

VI – Literatura:Humildade – Verdadeira grandeza”, C.J. Mahaney. Ed. Fiel.

Oração:
“Concede-nos por Tua bondade Pai, que sejamos tão semelhantes a Jesus, que nossos corações transbordem sempre de compaixão por todos quantos andam errantes sem pastor. Por Cristo Teu Filho é que oramos. Amém”. (Igreja Gaulesa).



LITURGIA DO CULTO

LITURGIA DO CULTO
29 DE MAIO DE 2016.


CANTINHO DA ORAÇÃO IPC-ITAPIRA

CANTINHO DA ORAÇÃO IPCI

Rev. Luiz Fernando e família; Presbíteros, Diáconos e famílias; Sem. Hélber e família; Cleber Cavalari (família); Helena Tellini (saúde); Ida (saúde); Maria Zanelato (saúde e desaparecimento do filho Nilson); Saulo Camilo (saúde); Jacir Cordeiro (saúde); Edite Bologna (saúde); Marcelo Bologna e família; Roseli e Nesia Bologna (saúde); Lucia Helena Ranzato (saúde); Rubens Chaves (problemas pessoais); Virgílio Avancini (saúde); Edmee, família e sua filha Aline que está com pneumonia; Teonilio Lellis e Benedita Rizzi (saúde); Paulo Cavenaghi (saúde); Joelma (saúde, irmã da Jane); Nilton Tadeu (saúde); Cláudio Marcos (saúde); Paulo Zelante e família; José Evaristo (saúde); Donisete e Maria (conversão, pais Tais Hara); João Jangelm (saúde); Karen Marim (saúde); Thiago Rizzi (saúde), Josias Novaes (saúde), Ricardo Samogin (saúde); Hilda Rigoni (saúde); Natanael Leitão (saúde); Patrícia Margarido (saúde), Adonay Ganan; Beatriz (problemas pessoais, prima Beth Manoel); Adesenir e família; Assunção Maria (saúde, esposa Jadyr Canavezi), Firmino Orestes Vieira (saúde); Maria Rosa R. Pereira (saúde), Lígia Di Creddo (saúde).


AVISOS IPC-ITAPIRA

AVISOS IPCI

29/05 – Dia do Grande Ofertório, traga seu alimento.
Hoje – UPA Plenária após EBD.
29/05 – Após EBD Reunião com os pais das crianças do Culto das Crianças.
29/05 – 19h00 Sem. Hélber prega na Igreja Presbiteriana do Jardim Raquel.
02/06 – 20h00 Curso de Missiologia, capacitação módulo 7. 

ANIVERSARIANTES IPC-ITAPIRA

ANIVERSARIANTES IPCI

29/05 – Flávia e Luis Carlos P.
30/05 – Maria Eduarda C. Rigotti
Eliana Cristina Eleodoro
31/05 – Neide R. Pereira Beghini
31/05 – Nair e Josué Souza
02/06 – Danilo B. de Oliveira
03/06 – Agenor Barros C. Neto

Que nosso grande Deus derrame ricas Bênçãos sobre todos!!!



MENSAGEM PASTORAL

Sexo + Espiritualidade = Casamento feliz!
“Glorificai a Deus no vosso corpo” (1Co 6. 20 b).


Estamos encerrando o mês dedicado à família da Igreja Presbiteriana do Brasil. Foi um tempo especialmente marcado na Igreja Presbiteriana Central de Itapira por estudos, palestras, cultos e um tempo de oração e comunhão. Isso não quer dizer que o tema e a realidade da família desde agora estarão ausentes de nossas preocupações, claro que não. Mas, estamos encerrando um tempo forte exatamente para dar atenção às outras realidades humanas e espirituais que também importam à saúde de nossas famílias. Desejo abordar nessa pastoral dois temas de suma importância que para muitos cristãos parecem antagônicos, sexo e espiritualidade. Por um ranço da Teologia Moral Católica da idade média, sexo e espiritualidade se tornaram coisas quase impossíveis de andarem juntas. Durante séculos a santidade e todas as virtudes inerentes a ela só era possível aos monges, às freiras e aos consagrados em estado de celibato ou virgindade. O casamento era quase um pecado consentido para a procriação e a perpetuação da raça humana. Essa visão reducionista e dicotômica da vida foi rompida com o advento da Reforma Protestante e seu entendimento das Escrituras. Investigando as páginas da Bíblia não foi difícil encontrar e situar a sexualidade dentro do plano e da vontade de Deus para o homem e a mulher. O Senhor nos criou em condições sexuadas e necessariamente complementares. Isso nunca quis dizer, evidentemente, que um homem ou mulher solteiro seja menos humano por isso. Mas, as Escrituras revelam que a primeira vez que uma sentença negativa sai da boca de Deus se dá exatamente quanto ao isolamento criacional de Adão sem uma companheira que lhe correspondesse “Não é bom que o homem esteja só” (Gn 2.18). O sexo além de ser um princípio de diferenciação entre os gêneros, é também a melhor maneira de construir uma personalidade integrada. Masculino e Masculino e feminino se exigem para a construção de uma personalidade íntegra e integral. É na comunhão dos diferentes que há a plena completude do Ser. Mas, o sexo entre os casais, estabelecido e desejado por Deus, foi por Ele também regulado e só autorizado dentro dos limites do casamento entre um homem e uma mulher. Isso porque o sexo cumpre dentro do enlace matrimonial também um aspecto de santificação dos cônjuges. Para nós cristãos o sexo é parte constituinte do nosso culto prestado a Deus, quando em sacrifício vivo e santo de amor, nos oferecemos sem reservas ao outro para a sua felicidade. Ao mesmo tempo, ao receber em nós o precioso dom do outro, somos satisfeitos e fartados em nossas carências e atingimos uma vida de completude. Sexo para nós não é só uma questão biológica e física, coisas que não negamos e muito pelo contrário, entendemos ser parte do que somos e não do que fazemos. Mas, sexo tem a ver com a nossa compreensão de que tudo o que fazemos nessa vida e nesse corpo, fazemos para o Senhor, logo a vida sexual abundante de um casal deve expressar mais a sua gratidão e a sua satisfação com Deus que a tudo provê para a sua felicidade do que qualquer outra coisa que possa e deva estar ligado à satisfação sexual. A sexualidade saudável, que comunica graça e felicidade aos cônjuges, que inspira e provoca prazer e gozo deve ser precedida também de uma outra comunhão de ambos. Comunhão num só espírito com o Senhor. Individualmente e como casal, a qualidade da intimidade com Deus influencia na qualidade da comunhão e da intimidade de ambos. Na intimidade com Deus nossos afetos são purificados, nossas paixões e desejos humanos são ordenados e santificados, nossas emoções e nossas intenções são direcionadas para o bem do outro, mais que para a nossa simples satisfação. No Senhor e por causa d’Ele compreendemos que nenhuma relação que avilte, degrade ou humilhe a integridade física, moral e psicológica do outro é abençoadora e fomenta a verdadeira união e felicidade de ambos. Casal que ora juntos, que lê as Escrituras juntos e adora juntos em comunhão com os demais irmãos, desenvolve um senso de pertença e uma atração mais rica e mais proveitosa do que se pode imaginar. Uma vida sexual sadia também influenciará decisivamente a nossa relação com Deus, em ação de Graças, com os irmãos e amigos com amabilidade e serenidade e no cumprimento de nossos deveres com mais disposição. Sexo e espiritualidade, não separe o homem o que Deus uniu 

Rev. Luiz Fernando é Ministro da Igreja Presbiteriana Central de Itapira, 
professor de Teologia Pastoral e Bioética no Seminário Presbiteriano do Sul,
 de Filosofia na Faculdade Internacional de Teologia Reformada
 e de História das Missões Mundiais no Perspectivas Brasil.

domingo, 22 de maio de 2016

CONGREGAÇÃO PRESBITERIANA DO CALVÁRIO

AÇÃO MISSIONÁRIA DE MAIO

Na manhã deste sábado, 28 de Maio, a Congregação Presbiteriana do Calvário, realizou mais uma ação missional junto à população dos bairros do Istor Luppi, JoséTonlli e adjacências. Graça a Deus, mesmo com o tempo de chuva, tivemos um bom número de participantes. Tivemos bazar, lanche, refrigerante, brincadeiras, diversão e muita alegria. Um momento de estreitamento dos laços com os moradores daqueles bairros. O seminarista Hélber Silva trouxe uma meditação na Palavra de Deus no livro dos Provérbios . Louvado seja Deus por mais este momento ímpar em nossas vidas. Forte abraço. Deus os abençoe. (Clic nas fotos).












CONGREGAÇÃO PRESBITERIANA DO CALVÁRIO

AÇÃO MISSIONÁRIA


sábado, 21 de maio de 2016

REGADOR

Regador
Domingo, 22 de maio de 2016 – Tempo Ordinário – Lc 6. 12-16

I – Puxando pela memória: A Escolha dos apóstolos marca uma importante transição no ministério público de Jesus. Em seu projeto missionário e redentor, Jesus quis escolher para si cooperadores em sua tarefa e desejou prepara-los através de um discipulado sistemático, pessoal, prático e doutrinário. No devido tempo, perto de sua partida, Jesus empoderou os discípulos com o Espírito Santo para que dessem testemunho da verdade pelo anúncio, curas, sinais, maravilhas e expulsão de demônios. Os Apóstolos foram oficiais extraordinários e receberam poderes especiais como pioneiros na expansão do Evangelho e na plantação das primeiras comunidades cristãs. Seu ofício jamais foi transmitido a outros por eles, não  deixaram sucessores com o mesmo ofício e nem com os mesmos poderes. Mesmo Matias não foi uma escolha pessoal ou Conciliar, mas o Espírito Santo indicou claramente quem deveria ocupar o lugar deixado por Judas Iscariotes. Paulo, o outro dos apóstolos, foi escolhido por Jesus Ressurreto no caminho para Damasco e por Ele mesmo discipulado por um certo tempo. Paulo foi preparado e designado especificamente para plantar igrejas entre os gentios. Mas, de todas as lições que podemos e devemos tirar dessa perícope, nenhuma sobrepuja em evidência e importância a atitude de Jesus. Jesus é nosso mais perfeito modelo de oração. A oração nunca deixou de fazer parte da vida e do ministério de Jesus. Ele Nada quis fazer sem a oração. Todas as suas mais decisivas ações foram precedidas, acompanhadas e exultadas em oração. Na oração Jesus buscou descanso, conforto, consolo, inspiração, encorajamento, obediência e discernimento. Resta declarar com toda clareza que como a segunda pessoa da Trindade, sendo Deus, Jesus não precisava orar, necessariamente. Todavia, o fez como parte do seu processo de treinamento e discipulado e ao mesmo tempo porque não interrompeu o eterno e íntimo diálogo de amor com o seu Pai enquanto esteve entre nós. Orar é conversar e relacionar-se com o Pai. Orar é ter intimidade amorosa e graciosa com Deus. Como ensinou Calvino orar é o mais sublime e o mais excelente de todos os atos de religião.

II – Provocando: Orar é a mais importante obra espiritual e a fonte de maior capacitação e empoderamento espiritual. Como tem sido a sua frequência e o seu proveito na oração? Você tem na oração uma maneira concreta e gozosa de cultivar intimidade com Deus? Diga fatos concretos?

III – Bebendo na fonte: Leia o Catecismo Maior perguntas 178 -182 e responda: o que é a oração cristã, como e a quem orar e por quê?

IV – Leituras Bíblicas: Seg.: Sl 62.8; Ter.: Sl 10.17; Qua.: Jo 16.23,24; Qui.: Dn 9.4; Sex.: Fp 4.6;  Sáb.: 1 Rs 8.39.

V – Hinos: Seg.: HNC 129; Ter.: HNC 396; Qua.: HNC 73; Qui.: HNC 128; Sex.: HNC 128; Sáb.: HNC 148.

VI – Sugestão de literatura:O Poder de uma vida de oração” – Paul Miller. Ed. Vida Nova.

Oração:
“Ó Deus, santo e gracioso, derrama sobre o teu povo um espírito de oração, para que sem cessar e em ação de graças, o Teu Nome seja exaltado entre as nações. Por Cristo Senhor Nosso. Amém”. (Livro de Oração da Eglise Reformee du Nantes).


LITURGIA DO CULTO

LITURGIA DO CULTO
22 DE MAIO DE 2016.


CANTINHO DA ORAÇÃO IPC-ITAPIRA

CANTINHO DA ORAÇÃO IPCI

Rev. Luiz Fernando e família; Presbíteros, Diáconos e famílias; Sem. Hélber e família; Cleber Cavalari (família); Helena Tellini (saúde); Ida (saúde); Maria Zanelato (saúde e desaparecimento do filho Nilson); Saulo Camilo (saúde); Jacir Cordeiro (saúde); Edite Bologna (saúde); Marcelo Bologna e família; Roseli e Nesia Bologna (saúde); Lucia Helena Ranzato (saúde); Rubens Chaves (problemas pessoais); Virgílio Avancini (saúde); Edmee, família e sua filha Aline que está com pneumonia; Teonilio Lellis e Benedita Rizzi (saúde); Paulo Cavenaghi (saúde); Joelma (saúde, irmã da Jane); Nilton Tadeu (saúde); Cláudio Marcos (saúde); Paulo Zelante e família; José Evaristo (saúde); Donisete e Maria (conversão, pais Tais Hara); João Jangelm (saúde); Karen Marim (saúde); Thiago Rizzi (saúde), Josias Novaes (saúde), Ricardo Samogin (saúde); Hilda Rigoni (saúde); Natanael Leitão (saúde); Patrícia Margarido (saúde), Adonay Ganan; Beatriz (problemas pessoais, prima Beth Manoel); Adesenir e família; Assunção Maria (saúde, esposa Jadyr Canavezi), Firmino Orestes Vieira (saúde); Maria Rosa R. Pereira (saúde).

AVISOS IPC-ITAPIRA

AVISOS IPCI

28/05 – 9h00 Café da Manhã na Congregação do Istor Luppi.
 28/05 – 18h00 Jantar Missionário:
·0 à 5 ----------não paga
·6 à 11 --------R$10,00
·à partir de 12 anos paga R$ 20,00
 29/05 – UPA Plenária após EBD.
 29/05 – Após EBD Reunião com os pais das crianças do Culto Infantil
 29/05 – 19h00 Sem. Hélber pregará na Igreja Presbiteriana do Jardim Raquel.
 29/05 – Dia do Grande Ofertório, traga seu alimento.


ANIVERSARIANTES IPC-ITAPIRA

ANIVERSARIANTES IPCI

22/05: Kleber W. Brusasco
25/05: Cléber Luís P. Cavalari
Maria José da S. Chaves
26/05: Tobias Rod. Pereira
28/05: João Luís Beghini

Que nosso grande Deus derrame ricas Bênçãos sobre todos!!!



MENSAGEM PASTORAL

Família Trinitária
“Tudo que o Pai tem é meu” (Jo 16.15 a).

A Trindade em seu mistério insondável nos deixa perceber por sua revelação que os ‘divinos três’ vivem em plena harmonia na unidade indivisa da Trindade. Vivem em uma eterna relação de amor recíproco, amor indefectivelmente santo, amor incondicional. Um amor de profunda reverência, doação e serviço recíprocos no seio abismal da deidade eterna. Sabemos o que sabemos sobre Deus em seu mistério Triúno porque Ele mesmo nos revelou nas Escrituras Sagradas e iluminou os mais iminentes Teólogos e pastores da Igreja com arguta e perspicaz intuição teológica. Então, olhando para as relações intra-trinitárias, não foi difícil a Igreja ver na Trindade o mais belo modelo de família e ver na família tradicional e sua dinâmica interna um espelho relacional da Beatíssima Trindade. Qual a primeira marca da Trindade que a família deve imitar e espelhar para o mundo? A unidade! O Pai, O Filho e O Espírito Santo subsistem na unidade e unicidade de Deus. Um mistério que não cabe na lógica e no senso limitado e caído do homem, mas uma verdade revelada e apreendida pela fé. Nada pode separar a Trindade. Nem mesmo as suas operações externas. Nada deveria separar a família. Ninguém deveria separar o que Deus uniu. O casal unido entre si pelo pacto nupcial e vendo o seu amor expandido na geração de filhos deve cultivar a comunhão e a unidade da família a todo custo e para além de qualquer sacrifício. Todos os membros da família devem evitar a todo custo o que pode desintegrar e dissolver os vínculos familiares, como o álcool, as drogas, a pornografia, a violência doméstica e as companhias estranhas, por exemplo. A outra marca a ser imitada é a individualidade e a valorização singular de cada pessoa. O Pai não é o Filho. O Filho não é o Pai. Pai e Filho não são o Espírito e o Espírito não é nenhum dos outros dois. A unidade perfeita e indissolúvel da Trindade não anula a personalidade e a individualidade. Embora cada um seja o que é, cada qual é valorizado e amado em sua distinção. Todos, tem de cada um e recebem de cada um a mesma deferência em amor e tudo o mais. Em nossas famílias precisamos aprender a valorizar a inestimável riqueza da diversidade que existe na singularidade de cada membro. As nossas diferenças e nesse caso de outra ordem em nossa natureza humana, é justamente o que enriquece a nossa relação e convivência famíliar. Essa singularidade e essa individualidade é o que permite a unidade na diversidade e complementariedade de dons, talentos e etc. que só tornam a nossa vida mais rica. A outra marca é a felicidade. A Trindade é indefectivelmente e completamente feliz. Felicidade que consiste na plena satisfação da existência e convivência com o outro. Deus estabeleceu o casamento e nele a intimidade sexual e a geração de filhos para compartilhar com os homens essa sua felicidade. A família é um projeto e um caminho para a felicidade. Portanto, a felicidade de um é a felicidade do outro. Um membro feliz não quererá ser feliz sozinho, isolado, quererá comunicar e fazer participar o outro de sua felicidade. Esse outro, por sua vez, há de sentir-se feliz pela felicidade do outro. Assim, a vida familiar é um convite à felicidade. A outra marca é o tipo de amor existente na Trindade. É amor oblativo, sacrificial, de entrega total e incondicional ao outro. Também nossas famílias precisam descobrir e viver esse amor, que historicamente foi manifestado na cruz do Salvador. O amor familiar não se resume no amor prazeroso e nem pode ser traduzido por um amor de preferências excludentes. O amor que deve existir na família é aquele que busca o bem do outro mais do que o próprio, que não faz escolhas com base na aparência ou em qualquer coisa que distinga o outro, mas com base na gratuidade e na gratidão pelo dom do outro. Na trindade a missão marca as relações e caracteriza o próprio ser de Deus como um Deus em missão. A família cristã também deve imitar e viver em sua vocação mais profunda como uma agência missionária primária. Além da específica missão dos pais com relação aos filhos, a família tem também uma missão a desempenhar no mundo. Missão de gerar filhos para Deus e profetas, sacerdotes e reis para servirem no mundo com os valores do Reino. Assim como o Deus triúno que não quis existir e viver para si mesmo e quis compartilhar e comunicar ao mundo o seu amor, também as famílias são convocadas a dar a conhecer ao mundo, violento, insensível e depravado as belezas do amor e da vida que só podem ser encontrados em Deus para a salvação da humanidade. Todos os caminhos de paz e de futuro para a humanidade passam pela graça e pela bênção da família.

Reverendo Luiz Fernando é ministro da Igreja Presbiteriana Central de Itapira e 
professor de Filosofia e Bioética no Seminário Presbiteriano do Sul e 
de Filosofia na Faculdade Internacional de Teologia Reformada – Fitref.

segunda-feira, 16 de maio de 2016

RETROSPECTIVA DO CULTO SOLENE

RETROSPECTIVA DO CULTO SOLENE
IPC-ITAPIRA
15 DE MAIO DE 2016.

Culto solene da Igreja Presbiteriana Central de Itapira
Profissão de fé e Batismo de Anderson e Nilton.
(clic nas fotos)


















sábado, 14 de maio de 2016

LITURGIA DO CULTO

LITURGIA DO CULTO
15 DE MAIO DE 2016.


REGADOR

Regador
Domingo de Pentecostes, 15 de maio de 2016 – At 2. 1-4.

I – Puxando pela memória: A Igreja cristã se recorda hoje da descida do Espírito Santo sobre os discípulos na manhã de pentecostes. Esta ação graciosa do Espírito Santo além de ser o cumprimento das profecias do Antigo Testamento, notadamente do profeta Joel, inaugura também a missão da Igreja de Cristo, agora definitivamente transferida de Moisés para o Senhorio de Jesus no poder do Espírito Santo. É exatamente isso que celebramos nessa noite, o empoderamento da Igreja para cumprir a sua missão de anunciar, testemunhar e viver Jesus Cristo para todas as nações. O fenômeno das línguas outra coisa não quer significar do que a universalidade do Evangelho que por meio da internacionalização da Igreja deve ser ouvido por todos os povos, nações, raças e línguas. Os pais da igreja, viram nesse maravilhoso sinal das línguas, o mal da confusão das línguas provocado no episódio da Torre de babel sendo substituído pela linguagem universal do amor de Cristo. O texto é rico e há muito o que se aprender dele, todavia resta-nos hoje explorar a urgente necessidade de que devemos aprofundar o nosso conhecimento e a nossa relação com a terceira pessoa da Santíssima Trindade. Quem é Ele? Qual a sua missão? Por que o Crente e a Igreja necessitam d’Ele? O Espírito Santo é Deus! No mistério da Trindade Ele é igualmente divino, santo, poderoso e glorioso como o Pai e o Filho de quem procede desde toda a eternidade. É uma pessoa, possui todos os atributos de uma personalidade autônoma, com vontade, desejo, inteligência, sentimentos. Tudo divino e glorioso. Sua principal missão é glorificar Cristo. Apontar para Cristo. Revelar Cristo aos homens. Testificar Cristo nos corações crentes. Certificar os crentes da verdade do Evangelho. Aplicar a Redenção de Cristo às almas salvas e preservar na Igreja a memória viva de Cristo por meio das Escrituras. Essas são algumas obras atribuídas ao Espírito Santo, talvez as mais essenciais ou as que mais precisamos conhecer. A sua relevância para o crente e a Igreja é que sem o Espírito Santo a Bíblia nos é inútil para a salvação. Sua compreensão literal a parte da aplicação do Espírito Santo não serve de coisa alguma. Sem o Espírito Santo a pregação não possui nenhuma graça ou poder e mesmo os sacramentos são tão pobres que chegam mesmo a serem desnecessário. Sem o Espírito Santo toda a obra de Cristo permanece exterior a nós até que o Espírito se digne a aplica-la em nosso coração. Supliquemos ao Pai que faça abundar o seu Espírito em nós!

II – Provocando: Leia Gálatas 5. 16-26 e 1 Co 12 e responda: Quais as outras obras do Espírito Santo em nossa vida e como você tem sido influenciado ou as tem experimentado?

III – Bebendo na fonte: Leia as perguntas 80 e 81 e diga porque o Espírito Santo auxilia os crentes quanto a certeza da obra realizada por Cristo em seu favor.

IV – Leituras Bíblicas: Seg.: 1 Co 2.12; Ter.: 1 Jo 4. 13,16; Qua.: 1 Jo 3.14, 18-21, 24; Qui.: Rm 8.16; Sex.: 2 Co 3.18; Sáb.: Rm 5.5.

V – Hinos: Seg.: HNC 81; Ter.: HNC 82; Qua.: HNC 83; Qui.: HNC 84; Sex.: HNC 85; Sáb.: HNC 86

VI – Sugestão de Literatura: O Espírito Santo. J. Owen. Ed. PES.

Oração:

“Vinde, Espírito Santo,
enchei os corações dos vossos fiéis
e acendei neles o fogo do Vosso amor.
Enviai, Senhor, o Vosso Espírito, e tudo será criado,
e renovareis a face da terra” (Devocionário da IER).

CANTINHO DA ORAÇÃO IPC-ITAPIRA

CANTINHO DA ORAÇÃO IPCI 

Rev. Luiz Fernando e família; Presbíteros, Diáconos e famílias; Sem. Hélber e família; Cleber Cavalari (família); Helena Tellini (saúde); Ida (saúde); Maria Zanelato (saúde e desaparecimento do filho Nilson); Saulo Camilo (saúde); Jacir Cordeiro (saúde); Edite Bologna (saúde); Marcelo Bologna e família; Roseli e Nesia Bologna (saúde); Lucia Helena Ranzato (saúde); Rubens Chaves (problemas pessoais); Virgílio Avancini (saúde); Edmee, família e sua filha Aline que está com pneumonia; Teonilio Lellis e Benedita Rizzi (saúde); Paulo Cavenaghi (saúde); Joelma (saúde, irmã da Jane); Nilton Tadeu (saúde); Cláudio Marcos (saúde); Paulo Zelante e família; José Evaristo (saúde); Donisete e Maria (conversão, pais Tais Hara); João Jangelm (saúde); Karen Marim (saúde); Thiago Rizzi (Saúde), Josias Novaes (saúde), Ricardo Samogin (saúde); Hilda Rigoni (saúde); Natanael Leitão (saúde); Patrícia Margarido (saúde), Adonay Ganan; Beatriz (problemas pessoais, prima Beth Manoel); Anita (saúde, irmã Pb. Sillas); Adesenir e família; Pb. Sillas (saúde), Assunção Maria (saúde, esposa Jadyr Canavezi), Firmino Orestes Vieira (saúde); Maria Rosa R. Pereira (saúde).

AVISOS IPC-ITAPIRA

AVISOS IPCI

20/05 – 19h30 Reunião de Oração dos Homens.
 21/05 – 9h00 Ação Missional no Istor Luppi.
 21/05 – 19h30 no Pavilhão da Igreja Seminário: “ Presbíteros – Liderança Conforme as Escrituras.
Público Alvo: Todos os Oficiais.


ANIVERSARIANTES IPC-ITAPIRA

ANIVERSARIANTES IPCI

15/05: Kariz Brandão Porto
17/05: Ana Luiza Rocha
20/05: Josias Dias Novaes

Que nosso grande Deus derrame ricas Bênçãos sobre todos!!!



MENSAGEM PASTORAL

O Pentecostes na Família
“Todos ficaram cheios do Espírito Santo...” (At 2. 4 b).


A Igreja cristã comemora hoje a festa de Pentecostes. Pentecostes é uma festa já existente no Antigo Testamento que celebrava entre outras coisas as primícias das colheitas e o dom da Lei no Monte Sinai. Para o cristianismo o Pentecostes é a comemoração da descida do Espírito Santo sobre os discípulos inaugurando a missão da Igreja no mundo. Sem o cumprimento dessa promessa já feita antes no Antigo Testamento pelo profeta Joel e renovada por Jesus Cristo antes de sua paixão Jó 14-16 e confirmada em At 1.8 por ocasião de sua Ascensão, a igreja seria um projeto fadado a fracassar como mero empreendimento humano. O Espírito Santo foi derramado sobre os discípulos e passou a habitar definitivamente a alma dos crentes para o empoderamento desses no cumprimento de sua missão. O Espírito Santo além dos aspectos ligados à salvação, regeneração, novo nascimento, justificação, santificação e adoção, cumpre na vida dos cristãos outros ministérios igualmente imprescindíveis. É o Espírito Santo quem preserva viva e atuante a memória de Jesus e seus feitos salvíficos na Igreja por meio das Sagradas Escrituras. Além de inspirar a sua redação, o Espírito Santo a conservou no transcurso dos séculos de geração em geração e ainda conferiu poder e graça por meio da pregação. Sem o Espírito Santo a leitura e audição da Bíblia nos serve para muito pouco ou para quase nada a bem da verdade. O Espírito Santo é o grande protagonista na missão da Igreja e é mesmo a sua alma. Nossas famílias também precisam sofrer uma espécie de pentecostes, uma poderosa visitação do Espírito Santo em forma de avivamento e despertamento espiritual. Famílias que não se deixam conduzir e encher pelo Espírito Famílias que não se deixam conduzir e encher pelo Espírito Santo não demora muito a perder-se em toda sorte de ilusão e dissolução. A religião é coisa boa, como a frequência assídua na igreja também. Mas, sem que os membros da família busquem o enchimento do Espírito Santo e uma renovação espiritual constante, o formalismo religioso não demora muito se degenera em hipocrisia, vida dupla e cultivo de pecados secretos e até mesmo de sordidez e imoralidade. É o Espírito Santo quem deve lembrar os casais da beleza da aliança matrimonial e do amor exclusivo que deve existir entre os cônjuges, vetando assim toda fantasia, toda tentação e toda beleza existente em estranhos como algo não só indesejado e perigoso, mas como algo nojento e repugnante. Só o Espírito Santo pode levar os corações dos filhos inclinarem-se à obediência, a acolhida amorosa da instrução dos pais e demonstrarem gratidão e honra aos mais velhos e aos que estão investidos de autoridade. Só o Espírito Santo pode livrar uma família da má mordomia em relação ao dinheiro, dos perigos do consumismo, das armadilhas do hedonismo e do entretenimento como projeto de vida vazio e inconsistente. É o Espírito Santo quem conduz uma família à plena unidade e comunhão entre os seus membros, quem ilumina os passos na busca dos essenciais da vida. É o Espírito Santo e só Ele que faz com que uma cultura de perdão, reconciliação, e acolhimento seja possível num lar estável e saudável. Onde o Espírito Santo está presente e atuante os vícios são afastados, as virtudes morais e éticas são produzidas e fortalecidas e um espírito generoso e altruísta desenvolve-se com naturalidade. Há um hino medieval antigo, ainda conservado em muitas liturgias como a luterana, anglicana e católica que chama o Espírito divino de “doce hóspede da alma”. Confesso que raras vezes encontrei um título mais lindo que este para o Espírito Santo e de alguma maneira me lembra os cuidados que as Escrituras nos pedem: “não extingais o Espírito...não entristeçais o Espírito Santo” e etc. Para que o Espírito Santo permaneça como doce hóspede de nossos lares, um ambiente adequado deve ser cultivado. Sem gritarias, sem ofensas aviltantes, sem palavrões ou linguajar indecente. Onde essas coisas estão presentes é certo e seguro que haverá uma saída silenciosa, porém catastrófica do Espírito. Um ambiente que cultiva a piedade, relacionamentos marcados pelo amor, pela misericórdia, pelo respeito e pela amabilidade, concorre francamente para que o Espírito queira ficar e interagir. Onde as Escrituras são lidas e obedecidas e hinos de louvor e adoração são entoados, então é certo e seguro que de ‘doce hóspede’ esse mesmo Espírito queira integrar-nos mais perfeitamente em sua família divina.

Reverendo Luiz Fernando é ministro da Igreja Presbiteriana Central de Itapira, 
professor de Teologia Pastoral e Bioética no Seminário Presbiteriano do Sul e 
de Filosofia na Faculdade Internacional de Teologia Reformada – Fitref.

sábado, 7 de maio de 2016

CONGREGAÇÃO PRESBITERIANA DO CAVÁRIO


CONGREGAÇÃO PRESBITERIANA DO CALVÁRIO

HOMENAGEM AO DIA DAS MÃES

Na manhã deste sábado, 08.05.2016, a Congregação Presbiteriana do Calvário, onde o seminarista Hélber Silva está a frente do trabalho, Foi distribuída uma mensagem para as mães do bairro do Istor Luppi, Loteamento José Tonolli, e, no centro da cidade de Itapira. Junto à mensagem, fora entregue uma rosa vermelha como mimo. Foram distribuídos alguns folhetos evangelísticos nos locais acima citado. Rogamos a Deus as mais ricas bênçãos a todas as mamães. Parabéns pelo seu dia. Que Deus continue iluminando e abençoando todas às mães.




REGADOR

                                                                 Regador         
Domingo, 08 de maio de 2016 – Mês da Família – Lucas 5. 1-11- Ascensão do Senhor

I – Puxando pela memória: Há quarenta dias celebrávamos a Páscoa da Ressurreição do Senhor Jesus Cristo. Hoje a igreja comemora a Ascensão do Senhor Jesus aos Céus que foi levado às alturas a vista de seus discípulos para tomar assento à mão direita do Pai. Na ascensão de Jesus Cristo a nossa humanidade está representada e definitivamente vitoriosa em seu corpo glorificado. Em nossa liturgia continuamos a acompanhar Jesus em seu ministério na região da Galiléia. A perícope de hoje nos faz testemunhar os primeiros sinais miraculosos de Jesus e o convite feito aos seus primeiros discípulos. A cena da pesca maravilhosa nos ensina algumas verdades espirituais que faremos bem em apreender em nossas almas. O discipulado cristão não é e nunca foi uma coisa que pode ser vivido e experimentado dentro de nossa zona de conforto. Não há como seguir o Senhor Jesus Cristo exigindo garantia de segurança de toda ordem. Pelo contrário, haverá sempre o convite para tomar a barquinha frágil de nossas vidas e nos dirigirmos às águas mais profundas. Receber a Jesus Cristo em nossas vidas significará sempre deixar as águas rasas e o porto seguro de nossas humanas convicções. O discipulado exigirá de nós audácia e confiança para nos deixar conduzir por um caminho aonde jamais estaremos no controle. Foi assim com Pedro e seus amigos, foram instados a obedecer contrariando toda experiência e toda lógica que presumiam possuir. A resposta de Pedro deve ser considerada seriamente por nós e deve questionar-nos: “por causa da Tua Palavra”, isto é, vou obedecer, vou te seguir, vou entregar o comando da embarcação da minha existência e abandonar a mediocridade do porto e vou para o alto mar, onde as ondas são encapeladas e o vento bravio, todavia, porque és Tu quem o dizes, hei de confiar, hei de acreditar e só em Ti esperar. Pedro e seus amigos pescam como nunca antes, recolhem tantos peixes, como nunca dantes, prenunciando assim a vida abundante de todo aquele que se decide por escutar, acolher, acreditar e pôr em prática tudo o que o Senhor diz em seu Evangelho.

II – Provocando: Em sua experiência atual de seguir a Jesus Cristo como discípulo você tem experimentado um convite cada vez maior para a radicalidade, para deixar uma religiosidade confortável de compromissos apenas formais? Você pode dar um testemunho real de frutos e bênçãos decorrentes de sua acolhida e obediência da Palavra? Diga fatos concretos.

III – Bebendo na fonte: Leia a pergunta 75 do Catecismo Maior e responda: O que é requerido de cada cristão para seguir a Cristo numa vida de radicalidade?

IV – Leituras Bíblicas: Seg.: Hb 10. 32-39; Ter.: Hb 12. 4-12; Qua.: 1 Pe 2. 1-10; Qui.: 2 Pe 1. 3-11; Sex.: Ef 4. 17-24; Sáb.: Rm 13.8-10.

V – Hinos: Seg.: HNC 131; Ter.: HNC 135; Qua.: HNC 116; Qui.: HNC 318; Sex.: HNC 306; Sáb.: HNC 312.

VI – Literatura:O Discípulo Radical” – John Stott, Ed. Ultimato.

Oração

Ó Deus, Teu Filho elevado aos céus é a certeza de nossa vitória. Seu corpo glorificado nos representa diante da Tua majestade nas alturas. Concedei a nós durante a nossa peregrinação terrena, contar nos céus com a mediação de tão grande intercessor. No Nome d’Ele, Jesus, que oramos agradecidos. Amém”. (Do Livro Comum da Igreja Celta).

LITURGIA DO CULTO

LITURGIA DO CULTO
08 DE MAIO DE 2016.


CANTINHO DA ORAÇÃO IPC-ITAPIRA

CANTINHO DA ORAÇÃO IPCI

Rev. Luiz Fernando e família; Presbíteros, Diáconos e famílias; Sem. Hélber e família; Cleber Cavalari (família); Helena Tellini (saúde); Ida (saúde); Maria Zanelato (saúde e desaparecimento do filho Nilson); Saulo Camilo (saúde); Jacir Cordeiro (saúde); Edite Bologna (saúde); Marcelo Bologna e família; Roseli e Nesia Bologna (saúde); Lucia Helena Ranzato (saúde); Rubens Chaves (problemas pessoais); Virgílio Avancini (saúde); Edmee e Família; Teonilio Lellis e Benedita Rizzi (saúde); Paulo Cavenaghi (saúde); Joelma (saúde, irmã da Jane); Nilton Tadeu (saúde); Cláudio Marcos (saúde); Paulo Zelante e família; José Evaristo (saúde); Donisete e Maria (conversão, pais Tais Hara); João Jangelm (saúde); Karen Marim (saúde); Thiago Rizzi (Saúde), Josias Novaes (saúde), Ricardo Samogin (saúde); Hilda Rigoni (saúde); Natanael Leitão (saúde); Patrícia Margarido (saúde), Adonay Ganan; Beatriz (problemas pessoais, prima Beth Manoel); Anita (saúde, irmã Pb. Sillas); Adesenir e família; Pb. Sillas (saúde), Assunção Maria (saúde, esposa Jadyr Canavezi), Firmino Orestes Vieira (saúde); Maria Rosa R. Pereira (saúde).

AVISOS IPC-ITAPIRA

AVISOS IPCI

10-12/05 – 19h30 Semana Jonh Owen.
 14/05 –15h30 Dia de formação para os ministros de louvor na Igreja.



ANIVERSARIANTES IPC-ITAPIRA

ANIVERSARIANTES IPCI

08/08: Marcos Daniel Piva Rod.
10/05: Rosemeire L. Brusasco
11/05: Almir Rodrigues Pereira
12/05: Kátia Celene G. Brandão
13/05: Marta Melina e Agenor Neto
14/05: Lara R. Pereira Grejo

Que nosso grane Deus derrame ricas Bênçãos sobre todos!!!

MENSAGEM PASTORAL

Família, o melhor investimento

 “Se alguém não cuida de seus parentes, e especialmente dos de sua própria família, negou a fé e é pior que um descrente” (1 Tm 5.8)

O melhor investimento de um homem nesta vida é aquele feito em seu bem mais valioso, sua família. Como diz o conhecido provérbio, ‘nenhum sucesso compensa o fracasso de uma família’. Infelizmente a nossa cultura perniciosamente tem canalizado o nosso investimento para tantas outras áreas que sobra muito pouco para fazer a nossa família render e lucrar. Muitos são os apelos para que invistamos o nosso tempo na satisfação pessoal. A busca desmensurada por prazer e bem-estar tem levado muitos indivíduos a viverem as suas vidas desconectadas dos demais membros de sua família. Não raras vezes os esposos possuem contas bancárias separadas e usam o que ganham sem informar, planejar, prestar contas um ao outro. Muitos filhos já não participam do sustento e da administração da casa quando passam a trabalhar. Os finais de semana e os feriados invariavelmente são planejados para que a família não fique mais junta. Em muitas famílias a sensação é a de que o lar é uma espécie de pensionato cuja convivência é quase tolerada em troca de hospedagem e nem sempre de pensão completa, apenas uma refeição ou outra e a pernoite. As vidas parecem correr em paralelo sem nunca se misturar e se entrelaçar. Nesse estado de coisas os afetos são instáveis e suscetíveis a tentações e convulsões, as emoções são doentias e estão sempre em ebulição e os relacionamentos carecem de significado. O celular, os tabletes e a internet em geral tem provocado o isolacionismo e o distanciamento entre os membros de uma mesma casa. Ainda hoje, uma boa conversa à mesa e uma roda de papo furado entre os membros de uma mesma família é a melhor e a mais benfazeja ‘Rede Social’. Que coisas podemos e devemos fazer para melhorar a economia do lar? (economia aqui tem a ver com a dinâmica e a administração da vida família). Penso que a coisa primordial  é a reconexão. Precisamos urgentemente de nos reconectar com os membros de nossa casa e essa reconexão passa pelos afetos, pela devida importância dada ao outro e o reconhecimento de que o outro é parte integrante e estrutural da sua vida e da sua personalidade. Que você vive e existe um pouco também a partir do outro e que não se basta a si mesmo. Essa reconexão pode exigir que a família tome algumas decisões desconfortáveis e até difíceis nessa cultura e nesse tempo de individualismo crônico. Talvez a diminuição de aparelhos de TV pela casa e pontos de tv a cabo seja um começo necessário. Concentrar a assistência da TV num único local para que todos possam participar afetivamente dos interesses e do entretenimento do outro pode levar a família a uma maior interação. Quem sabe  decidirem juntos de não levar celular para a mesa e menos ainda para a cama. Uma outra coisa que muito pode ajudar nesse período de reconexão e com certeza há de trazer mais maturidade e solidez às relações familiares é o culto doméstico. Uma coisa que deve acontecer, no início, até sem muita espontaneidade. Deve-se acordar entre os membros um dia e uma hora onde todos tenham a disponibilidade e o compromisso para juntos estudar a Palavra de Deus. Pode ser uma reflexão à luz do sermão dominical ou lição da Escola Bíblica Dominical ou um capítulo de algum documento de nossa confessionalidade. Outra ação imprescindível é estabelecer um dia na semana dedicado à família. Pode ser um dia de passeio, de uma caminhada, de rever fotos antigas, arrumar a gaveta das lembranças familiares e etc., precisamos aprender a estimar a companhia uns dos outros. Ir à igreja juntos, frequentar a mesma comunidade de fé, estarem juntos na adoração pública também é um grande passo para um investimento com lucros espirituais, morais e psicológicos que só faz ganhar em qualidade a vida da família. Há tanta coisa a ser dita aqui neste espaço que mesmo este mês dedicado à família na Igreja Presbiteriana do Brasil, não seria suficiente. Mas, uma longa viagem se faz dando o primeiro passo então, ler atentamente esta pastoral e desejar ampliar a discussão para aprofundar o tema em sua família e buscar juntos no Senhor qual a melhor estratégia, já estaria de bom tamanho. Levante um diagnóstico espiritual, afetivo e moral de sua família. Procure descobrir quais as áreas que estão mais carentes de cuidado e atenção. Sem cobranças, moralismos e juízos temerários, mas em amor, buscando sempre a direção de Deus, procure tomar com convicção e confiança no Senhor, decisões que reconecte os membros da sua família entre si e reconecte todos com o Senhor para que haja paz e vida abundante com lucros para a eternidade para todos os seus.

Rev. Luiz Fernando Dos Santos é ministro da Igreja Presbiteriana Central de Itapira e 
Professor de Teologia Pastoral e Bioética no Seminário Presbiteriano do Sul e 
de Filosofia na Faculdade Internacional de Teologia Reformada – Fitref.

MENSAGEM PASTORAL

Família
“Criou Deus o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou” 
(Gn 1.27).

Naquele famigerado domingo na votação quanto a admissibilidade do impedimento da presidente Dilma na Câmara dos deputados em Brasília, muitíssimos votos foram dedicados às famílias, às esposas, namoradas, filhos, netos e por aí vai. Seria um motivo de contentamento para todos se aqueles senhores e aquelas senhoras não fossem eles mesmos em grande maioria, causadores de grandes atentados e de uma enormidade de males que destroem e fazem correr grande perigo a instituição familiar. Quantas leis foram elaboradas por esses servidores públicos que atentam contra a sacralidade da vida humana ofendendo exatamente o seu santuário e proteção que é a família. Desde a instituição oficial do divórcio em 1977 e a sua regulamentação em 26 de dezembro daquele ano sob a tutela do senador Nelson Carneiro até a regulação das relações homo afetivas, a família sempre sofreu crescentes afrontas e não poucas derrotas. A família como instituição mais fundamental da sociedade e da raça humana está em crise e muito dos males da nossa cultura como a violência endêmica, o tráfico de drogas, as mortes “gratuitas e desnecessárias” dos nossos jovens, as doenças sexualmente transmissíveis e etc. nunca serão enfrentadas suficientemente e nunca cederão em seus avanços até que todos entendamos que a cura deve ser levada à raiz. Leis, projetos sociais, sistemas pedagógicos e educacionais e mesmo as iniciativas da Igreja não passam de auxílios. São auxílios indispensáveis é claro, mas nunca o bastante. Precisamos investir na cura moral de nossas famílias. Claro, sei que este é um campo minado em nossa cultura filo-transgressiva, todavia escrevo a partir de minha cosmovisão cristã, a partir de minhas convicções cristãs protestantes e essas me levam a considerar a família tradicional como um bem imensurável em seu valor, insubstituível em sua função, imprescindível em sua natureza e fim e uma fonte de humanização. Sem famílias sólidas as bases do Estado são frágeis. Sem famílias sadias não há igrejas saudáveis. Sem famílias que cultivem e transmitam valores não há sociedade que possua princípios. Precisamos restaurar o apreço, a honra e a dignidade da família. O mês de maio é um tempo especialmente dedicado à consideração da família à luz da Bíblia na Igreja Presbiteriana do Brasil. Não desejamos pensar em nossas famílias à luz de outros conhecimentos válidos, a priori. Não abrimos mão absolutamente, das contribuições da psicologia, da sociologia, filosofia, medicina e etc. claro que não. Mas, o nosso desejo é sempre, e antes de tudo, nos certificar qual seja a ideia original, o plano original de Deus para a família, para o casamento, para a geração de filhos e a educação deles. A Bíblia possui registrado em suas páginas o que Deus intentou para o homem e a mulher desde a origem do mundo. E, antes de qualquer outra coisa, a Bíblia nos ensina que Deus criou o homem para ser feliz, plenamente feliz. Eva foi trazida a existência para que Adão fosse integralmente feliz e ele mesmo fosse causa de contentamento e satisfação para Eva. Antes mesmo da Queda, do pecado original, crescer, multiplicar e encher a terra já fazia parte da missão e da função do casamento, da família. Na verdade, a união do homem e da mulher foi desejada por Deus como o fator multiplicador de felicidade, bem-estar, gozo e pleno sentido da vida. Um caminho para a completa  realização pessoal de ambos. Essa realização e felicidade transborda dos dois unidos numa só carne e se materializa nos filhos, bênção do Senhor para os pais. Numa cultura que se gaba de tanta sofisticação, de tanta informação como a nossa, o que escrevo aqui parece simplista demais, ridículo demais, obtuso e estreito demais para ser facilmente aceito. Todavia, passados os eufóricos dias da modernidade (ainda vigente é verdade em muitas formas) com a exaltação e autonomia da razão sobre a fé (religião talvez seria melhor vocábulo), a humanidade viu todos os seus grandes projetos de melhoramento da raça darem em nada. As duas grandes guerras, as ameaças constantes de um flagelo nuclear, o constante choque cultural entre oriente e ocidente e todas as tragédias humanitárias só testemunham em desfavor daqueles que não levam à sério que o bem e a felicidade desejados pela humanidade passam necessariamente pela família e não pelos acordos diplomáticos e sistemas políticos somente. Mesmo porquê a maior dádiva que já alcançou a humanidade, o Senhor Jesus Cristo, foi dado a nós por meio de uma família. Uma pobre, humilde e até àquela altura, insignificante família, mas uma família. Se para salvar os homens quis Deus nascer como homem numa família, porque razões nós, poderíamos planejar nossa existência aqui abrindo mão da família? Oremos e lutemos pela família!

Rev. Luiz Fernando é ministro da Igreja Presbiteriana Central de Itapira e 
Professor de Teologia Pastoral e Bioética no Seminário Presbiteriano do Sul e 
de Filosofia na Faculdade Internacional de Teologia Reformada – Fitref.