Regador
05
de março de 2017 – Em Preparação para a Páscoa – Roxo – Romanos 1. 1-7.
I – Puxando pela memória: Certamente Paulo escreveu esta carta aos
Romanos em 57 d.C., no final de sua longa estada em Corinto, uns mil
quilômetros a Leste de Roma. Paulo escreve a uma comunidade cristã
predominantemente gentílica que ele não havia fundado (Rm 15. 22-24). A Igreja
de Roma era grande, ativa e com boa reputação no mundo cristão mediterrâneo. O
Tema central em torno do qual toda a carta se estrutura é “o evangelho, o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê,
primeiro do judeu e também do gentio” (Rm 1.16). E a chave hermenêutica
central para abrir este tema é “Cristo, o
fim da lei para a justiça de todo aquele que crê” (Rm 10.4). Em Roma Paulo
tem alguns conhecidos que lhe servem de apoio moral e porta por onde ele queria
ser introduzido na comunidade, como por exemplo, Priscila, Áquila, Epêneto,
Maria, Trifena, Trifosa, Pérside, Andrônico, Júnias, Lúcio, Jasom, Sosípatro e
etc. Gente que seguramente Paulo conheceu em suas viagens missionárias e pelas
igrejas e cidades por onde passou. Além de sua conhecida solicitude pastoral em
desejar confirmar os irmãos na fé e compartilhar com eles algum dom espiritual,
Paulo tem a intenção de solicitar apoio para a missão que deseja cumprir na
Espanha. Paulo queria recomenda-se ás suas orações, ser sustentado emocional e
moralmente por essa igreja e possivelmente queria levantar recursos para o seu
sustento. Posto isso, Paulo inicia a sua carta identificando-se como um
servidor de Jesus Cristo que foi especialmente separado para a obra do
Evangelho. A Boa Notícia que deve anunciar não pertence a Paulo e nem a outro
grande homem ou mesmo outro apóstolo, mas o conteúdo de sua mensagem pertence a
Deus que o revelou. Logo, o Evangelho é de Deus e não de Paulo, Pedro, Apolo.
Deus mesmo é o autor e a substância da mensagem que deve ser anunciada. O
Evangelho diz respeito a Jesus Cristo, sua pessoa, sua missão, sua designação
por parte do Pai. Os que ouvem o Evangelho e recebem a graça de crer, passam a
pertencer a Jesus Cristo, se tornam posse dele, estão a serviço dele, sob os
seus cuidados, ordenados à santidade e a usufruírem da graça, que é o gozo de
uma nova posição diante de Deus e da paz, que é uma nova relação com base na
justiça de Cristo e na adoção que por meio dele recebem.
II – Provocando: Você como evangélico, se considera um servidor de
Cristo? Onde e como você é chamado a servi-lo? O que você entende por
“Evangelho de Deus”? O que passa a acontecer na vida daquele que ouve e crê no
Evangelho? Que ordenança recebe e de que coisa desfruta?
III – Leia estes textos bíblicos: Is 6.8; Jr 1.7; Ez 2.3-4; Rm
15.16,25 e diga o que você entende por vocação a serviço do evangelho.
IV – Leituras Bíblicas: Seg.: Is 61.13; Ter.: Dn 4.2; Qua.:
Tg 5.20; Qui.: Sl 126. 5-6;
Sex.:
Is 60. 1-3; Sáb.: 2 Tm 1.11.
V – Hinos: Seg.: HNC 319; Ter.:
HNC 320; Qua.: 315; Qui.: HNC 317; Sex.: HNC 318; Sáb.:
HNC 312.
VI – Sugestão de literatura: Romanos. John Murray. Ed. Fiel.
Oração:
“Concedei-nos, ó Deus onipotente, que, ao longo deste tempo em
preparação para a Páscoa, possamos progredir no conhecimento de Jesus Cristo e
corresponder a seu amor por uma vida santa. Por Cristo Teu Filho Nosso Senhor e
Salvador. Amém.” (Livro de Culto da Igreja Luterana).
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