O Oficial Ideal para o momento histórico da IPCI
“Procure apresentar-se a Deus aprovado”
(2Tm 2.15 a).
Desde os tempos da Igreja Primitiva,
a escolha de oficiais exige solenidade, gravidade e consagração por parte da
Igreja: “Paulo e Barnabé designaram-lhes presbíteros em cada igreja; tendo orado
e jejuado, eles os encomendaram ao Senhor, em quem haviam confiado.” (At
14.23). Desde sempre aprendemos então que a escolha de presbíteros e diáconos é
coisa realmente séria e não um expediente eclesiástico e administrativo para
suprir uma simples necessidade da Igreja, menos ainda, uma espécie de status
social na comunidade de fé. O oficialato é coisa excelente, a bíblia usa a
palavra: Kaloz, que além de designar uma coisa boa,
útil, indica também algo essencialmente belo, formoso, gentil. Ou seja, quem
aspira o oficialato, deseja algo que é em si mesmo de grande beleza, utilidade
e honradez. Daqui se infere também, que a vida do aspirante deva ser condigna
daquilo que almeja. Todavia, não podemos romancear, o oficialato
é mais martírio do que honra, é mais entrega da própria vida do que
elogios e glamour, é mais conformar-se à cruz do que deleitar-se em verdes
pastagens. Calvino mesmo, comentando 1Tm 3.1 diz: “...visto ser o mesmo um ofício laborioso e difícil;...os que o aspiram
devem ponderar prudentemente se são capazes de suportar uma responsabilidade
tão pesada.” À luz destas verdades aqui destacadas e daquelas já exaradas
em pastorais recentes, cabe agora uma palavrinha a respeito do perfil de
oficiais que a IPCI reclama em sua atualidade. 1. Que seja um homem que
saiba “sentire cum ecclesia”, isto é, que sinta os anseios da Igreja e
esteja em comunhão com a sua visão e a sua filosofia ministerial e pastoral. O
presbítero e o diácono devem ser homens que lutem com todas as forças para
preservar a unidade e a comunhão de toda Igreja, em torno de seus
pastores, na comunhão conciliar e denominacional e sobretudo entre os próprios  
Rev. Luiz Fernando - Pastor Mestre da IPCI
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