AVISOS IPCI - INSTITUTO SAMARITANO
06.04
às 9h00 1º
Bazar Beneficente no Bairro
Esta é a maior, melhor, mais necessária e mais
maravilhosa notícia que já foi dada na história da humanidade: “Ele não está aqui: RESSUSCITOU!” (Lc 24.6). Este evento é o grande divisor de
águas da história, pois, agora a existência humana sai do absurdo de uma vida
sem sentido, é redimida dos embaraços da morte e da desesperança radical. Com a
ressurreição de Cristo a vida nos é dada, a nós, que estávamos mortos em nossas
transgressões, em nossos pecados. É justamente a ressurreição o firme
fundamento de tudo quanto cremos, pois se ‘Cristo
não ressuscitou, vã é a nossa fé’. Os eventos pascais são o puro Evangelho, é a comunicação daquilo que Deus realizou por
amor a si mesmo, por fidelidade à sua justiça, pelo zelo de sua santidade, para
a manifestação de sua glória e graça, cumprindo a sua promessa de salvar
pecadores pela paixão, morte e ressurreição de Jesus. Este era, desde toda a
eternidade, o plano estabelecido pelo Pai, de eleger em Cristo os que seriam
salvos. Esta era a missão dócil, amorável e obedientemente aceita e
executada pelo Filho: A ignominiosa morte de Cruz e a gloriosa ressurreição
como triunfo sobre a morte, o pecado e o mal. Esta é a notícia mais
desesperadoramente necessária a ser gritada a plenos pulmões para o mundo.
A missão da Igreja é tão complexa que dela se fala apropriadamente no plural:
missões. Deve educar na fé, exercer o ministério do consolo e
do conforto. Deve fazer-se presente nas demandas dos pobres, lutar pela justiça
e equidade, profeticamente erguer sua voz em defesa da vida, dos valores, da
família, da paz. Deve engajar-se nas lutas sociais, iluminar e
influenciar eticamente a sociedade e participar efetiva e criativamente com
ministérios de socorro, proteção social, promoção humana e assistência em
geral. A caridade faz parte das boas obras pelas quais o cristão e a Igreja
devem andar (Ef 2.10; Tt 2.14). Entretanto nenhuma tarefa é mais essencial,
urgente e candente para a Igreja do que o anúncio do puro Evangelho, salvação e
poder de Deus para todo aquele que crê (Rm 1.16) . Evangelizar é declarar
o que Deus dispôs a fazer na eternidade pretérita e de fato o fez quando da
entrada de seu Filho na história dos homens na encarnação. Jesus nasceu na
carne exatamente para isto: “dar a sua
vida em resgate de muitos” (Mc 10.45). Por tanto, o Evangelho é
essencialmente uma declaração dos atos redentivos: Deus salva por meio de Cristo,
com base em sua retidão e nos méritos infinitos de sua obediência que satisfez
a vindicação da justiça do Pai ofendido pelo pecado de Adão.
Evangelizar é apresentar todo este plano como nascido no coração e na mente de
um Deus que é amor e que ama não só a obra de suas mãos, mas que ama
eternamente o Filho e nele aqueles que ele escolheu: a Igreja. O anúncio da
ressurreição nos remete ao problema fundamental do homem, o pecado, cujo
salário é a morte. Logo, o Evangelho não é verdadeiramente pregado quando por
meio dele o que se oferece é a instantânea solução para os problemas e entraves
desta vida. Não há evangelização quando a intenção é “melhorar a qualidade de vida espiritual ou psicológica das pessoas”.
Não há evangelização quando tudo o que se quer é manter uma amigável relação
com Jesus. O Evangelho é a única revelação da verdade do homem ao próprio
homem: Um falido, destinado à uma eternidade de radical infelicidade, incapaz
de ser feliz com as próprias escolhas, e o pior de tudo, verdadeiramente
culpado diante de Deus. As melhores e mais fundamentais bênçãos quando o
Evangelho é pregado e recebido
são: o
dom da fé, o novo nascimento, o perdão dos pecados, a aceitação na presença de
Deus, a condição de filho adotivo e a graça da vida eterna no céu. De
fato, o Evangelho é “ridiculamente
simples” para os homens sábios aos seus próprios olhos ou inteligentes
segundo os padrões do mundo: “A sabedoria
deste mundo é loucura para Deus...Ele apanha os sábios na própria astúcia deles”
(1Co 3. 19,20), “Visto que o mundo não o
conheceu por sua própria sabedoria, aprouve a Deus salvar os que creem pela
loucura da pregação” (1Co 1.21). Pregação do que? Do puro Evangelho. Do
simples Evangelho. Desta alvissareira notícia de Páscoa: Ele Ressuscitou para
que você tenha vida. Até que você o possua a morte ainda “viverá” em você.
Ressuscite com Cristo nesta páscoa: Aceite o Evangelho. Feliz Páscoa!
Desde os tempos da Igreja Primitiva,
a escolha de oficiais exige solenidade, gravidade e consagração por parte da
Igreja: “Paulo e Barnabé designaram-lhes presbíteros em cada igreja; tendo orado
e jejuado, eles os encomendaram ao Senhor, em quem haviam confiado.” (At
14.23). Desde sempre aprendemos então que a escolha de presbíteros e diáconos é
coisa realmente séria e não um expediente eclesiástico e administrativo para
suprir uma simples necessidade da Igreja, menos ainda, uma espécie de status
social na comunidade de fé. O oficialato é coisa excelente, a bíblia usa a
palavra: Kaloz, que além de designar uma coisa boa,
útil, indica também algo essencialmente belo, formoso, gentil. Ou seja, quem
aspira o oficialato, deseja algo que é em si mesmo de grande beleza, utilidade
e honradez. Daqui se infere também, que a vida do aspirante deva ser condigna
daquilo que almeja. Todavia, não podemos romancear, o oficialato
é mais martírio do que honra, é mais entrega da própria vida do que
elogios e glamour, é mais conformar-se à cruz do que deleitar-se em verdes
pastagens. Calvino mesmo, comentando 1Tm 3.1 diz: “...visto ser o mesmo um ofício laborioso e difícil;...os que o aspiram
devem ponderar prudentemente se são capazes de suportar uma responsabilidade
tão pesada.” À luz destas verdades aqui destacadas e daquelas já exaradas
em pastorais recentes, cabe agora uma palavrinha a respeito do perfil de
oficiais que a IPCI reclama em sua atualidade. 1. Que seja um homem que
saiba “sentire cum ecclesia”, isto é, que sinta os anseios da Igreja e
esteja em comunhão com a sua visão e a sua filosofia ministerial e pastoral. O
presbítero e o diácono devem ser homens que lutem com todas as forças para
preservar a unidade e a comunhão de toda Igreja, em torno de seus
pastores, na comunhão conciliar e denominacional e sobretudo entre os próprios
Continuamos nesta pastoral as instruções para que a nossa Assembleia Geral Extraordinária transcorra em paz, harmonia e conforme a vontade de Deus. Na semana passada falamos sobre o grave e solene dever da Assembleia como um evento de Igreja, como o lugar propício para se ouvir e acatar a orientação do Espírito Santo para o fazimento da vontade do Senhor no aqui e agora de nossas vidas. Hoje, quero falar-lhes a respeito dos deveres de cada membro em particular diante de sua consciência e diante de Deus. Um ilustre estadista afirmou certa feita que a democracia é o pior sistema de governo, excetuando-se todos os outros. Isto é, nem sempre a vontade livre e soberana de um povo faz a melhor escolha. Desde os dias de Barrabás, passando pela ascensão de Hitler e a perpetuidade de algumas figuras nefastas na política brasileira, em muitas vezes fica às claras a incapacidade do homem de fazer as devidas escolhas. Não obstante, um país que necessita de uma lei como a Ficha Limpa, uma iniciativa nobre, diga-se de passagem, para promover um filtro em candidaturas pérfidas, tem ainda um longo caminho de amadurecimento. Os vícios da democracia “secular” estão arraigados em nossos corações e não raras vezes influenciam a nossa escolha na hora de elegermos nossos oficiais, então proponho aqui uma lista de deveres que cada membro maior deverá observar até o momento de sufragar o seu voto: 1. Atente para as qualificações bíblicas necessárias (que já são mínimas) para o exercício do oficialato como o chamado: “aspiração, vontade, desejo, inclinação, vocação para o ministério” (1Tm 3.1). Deve possuir aquelas qualificações morais, éticas e espirituais que devem ser encontradas em todos os crentes, mas que se evidenciam na vida do candidato: “Conduta reta, moderado, equilibrado, não fazer uso de bebidas alcoólicas, não ser avarento, apto para ensinar tanto com a vida quanto por palavras e que exerça bem o seu sacerdócio doméstico, seja um bom pastor para a sua família” (1Tm 3. 2-5). 2. Atente para a sua conduta em outras reuniões e trabalhos na igreja em que tenha que trabalhar em grupo: “Não deve ser insubmisso, alguém que não sabe trabalhar sob autoridade ou liderança de outrem. Não dever ser briguento, ter pavio curto, intolerante, sem domínio próprio. Pelo contrário, seja amigo do bem, amável, consagrado” (Tt 1. 7-8). 3. Verifique se é alguém que possua condições razoáveis para expor a fé e defende-la: “apegado a mensagem fiel; capaz de refutar os que se opõem a ela” (Tt 1.9); “Não deve envolver-se em questões de fábulas, palavreados polêmicos sobre temas controversos. Não deve ser dado a conversas profanas, mas deve apresentar-se como alguém aprovado por Deus” (2Tm 2. 14-16). 4. Deve ser alguém que ama a sã doutrina: (1Tm 4. 13-16) e em nosso caso concreto, que tenha em alta conta nossos documentos confessionais e nossas doutrinas mais caras: Eleição, Predestinação, Salvação exclusivamente pela fé em Cristo e etc. 5. Verifique se é um homem de unidade. Que não passa tempo demais se queixando e criticando o Conselho, o Presbitério, o Supremo Concílio e etc. Se não fica excessivamente à procura de defeitos e equívocos dos líderes e dos membros da igreja, mas que preze ele mesmo pela unidade do corpo de Cristo: (Jo 17.21; Mt 12.30). Depois de orar e verificar as Escrituras, você tem o dever diante de Deus e de sua consciência de escolher e só escolher convencido de que seu candidato possui, ainda que minimamente, porém o suficiente, estas qualificações bíblicas para exercer santa e frutuosamente o seu ministério de serviço aos santos aqui na IPCI.