Ampliando a
nossa Compreensão - 2
“Tudo o que for verdadeiro,
nobre, correto, puro, amável...nisto pensai.” (Fp 4.8ss).
Definir
o que é Cultura não é uma tarefa das mais fáceis. Ortega apresenta mais de 80
definições possíveis que vão desde a antropologia, filosofia á pedagogia e ciências
a fins. Grosso modo, em essência, cultura é o modo pelo qual um grupo humano
qualquer se relaciona entre si e com o meio ambiente. A mais antiga
concepção cultural comumente aceita é a da Agricultura, ou seja, uma relação de
não aceitação ou conformismo com o ambiente por parte do homem, e sua
interferência na criação para acomodá-la às suas necessidades. Entendemos assim
que cultura não é propriedade exclusiva de intelectuais, não é preciso apreciar
música clássica, conhecer belas artes ou discutir Dostoieviski para ser culto. Basta
pertencer a um grupo humano e ter herdado dele um sistema de valores, visão de
mundo e modos de relacionamento interno e com a criação para possuir uma matriz
cultural. Como tudo o que é produzido pelo homem, também a cultura foi
atingida pela Queda e como tudo o
que é projetado por uma mente e um coração enfermos, também a cultura apresenta
elementos egoístas, desagregantes, desumanizantes que emitem sinais e mensagens
que aviltam a dignidade humana e a santidade de Deus. Esta cultura foi muito
apropriadamente chamada de Cultura de Morte. Nesta matriz
cultural seus elementos são destrutivos e comprovadamente influenciam a
sociedade tornando-a menos sensível, mais embrutecida, mais indiferente e até
certo ponto odiosa. A irreverência e o desrespeito para com a religião ou o
sagrado por exemplo. Veja toda a ebulição no oriente médio por causa das
charges com o profeta Maomé. Em quantos episódios de séries e animações
americanas como “Simpsons”, “Uma família da Pesada” e etc., Jesus é escarnecido
e ridicularizado? O mesmo se diga dos judeus, budistas... este tipo de
desrespeito gera a intolerância, o extremismo, e a manipulação política ora
para esconder as misérias sociais, ora para legitimar regimes teocráticos e
despóticos. Também este tipo de “liberdade” cultural não está a serviço da
vida, antes gera dor, sofrimento e morte em muitos lugares no mundo.
Reverendo
Luiz Fernando
Pastor Mestre da IPCI
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