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sábado, 21 de maio de 2016

REGADOR

Regador
Domingo, 22 de maio de 2016 – Tempo Ordinário – Lc 6. 12-16

I – Puxando pela memória: A Escolha dos apóstolos marca uma importante transição no ministério público de Jesus. Em seu projeto missionário e redentor, Jesus quis escolher para si cooperadores em sua tarefa e desejou prepara-los através de um discipulado sistemático, pessoal, prático e doutrinário. No devido tempo, perto de sua partida, Jesus empoderou os discípulos com o Espírito Santo para que dessem testemunho da verdade pelo anúncio, curas, sinais, maravilhas e expulsão de demônios. Os Apóstolos foram oficiais extraordinários e receberam poderes especiais como pioneiros na expansão do Evangelho e na plantação das primeiras comunidades cristãs. Seu ofício jamais foi transmitido a outros por eles, não  deixaram sucessores com o mesmo ofício e nem com os mesmos poderes. Mesmo Matias não foi uma escolha pessoal ou Conciliar, mas o Espírito Santo indicou claramente quem deveria ocupar o lugar deixado por Judas Iscariotes. Paulo, o outro dos apóstolos, foi escolhido por Jesus Ressurreto no caminho para Damasco e por Ele mesmo discipulado por um certo tempo. Paulo foi preparado e designado especificamente para plantar igrejas entre os gentios. Mas, de todas as lições que podemos e devemos tirar dessa perícope, nenhuma sobrepuja em evidência e importância a atitude de Jesus. Jesus é nosso mais perfeito modelo de oração. A oração nunca deixou de fazer parte da vida e do ministério de Jesus. Ele Nada quis fazer sem a oração. Todas as suas mais decisivas ações foram precedidas, acompanhadas e exultadas em oração. Na oração Jesus buscou descanso, conforto, consolo, inspiração, encorajamento, obediência e discernimento. Resta declarar com toda clareza que como a segunda pessoa da Trindade, sendo Deus, Jesus não precisava orar, necessariamente. Todavia, o fez como parte do seu processo de treinamento e discipulado e ao mesmo tempo porque não interrompeu o eterno e íntimo diálogo de amor com o seu Pai enquanto esteve entre nós. Orar é conversar e relacionar-se com o Pai. Orar é ter intimidade amorosa e graciosa com Deus. Como ensinou Calvino orar é o mais sublime e o mais excelente de todos os atos de religião.

II – Provocando: Orar é a mais importante obra espiritual e a fonte de maior capacitação e empoderamento espiritual. Como tem sido a sua frequência e o seu proveito na oração? Você tem na oração uma maneira concreta e gozosa de cultivar intimidade com Deus? Diga fatos concretos?

III – Bebendo na fonte: Leia o Catecismo Maior perguntas 178 -182 e responda: o que é a oração cristã, como e a quem orar e por quê?

IV – Leituras Bíblicas: Seg.: Sl 62.8; Ter.: Sl 10.17; Qua.: Jo 16.23,24; Qui.: Dn 9.4; Sex.: Fp 4.6;  Sáb.: 1 Rs 8.39.

V – Hinos: Seg.: HNC 129; Ter.: HNC 396; Qua.: HNC 73; Qui.: HNC 128; Sex.: HNC 128; Sáb.: HNC 148.

VI – Sugestão de literatura:O Poder de uma vida de oração” – Paul Miller. Ed. Vida Nova.

Oração:
“Ó Deus, santo e gracioso, derrama sobre o teu povo um espírito de oração, para que sem cessar e em ação de graças, o Teu Nome seja exaltado entre as nações. Por Cristo Senhor Nosso. Amém”. (Livro de Oração da Eglise Reformee du Nantes).


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