TV-WEB IPC-ITAPIRA
Se você perdeu nosso Culto de 12 de Janeiro de 2014 agora pode assisti-lo aqui:
Outros programas e cultos também podem ser vistos acessando:
A Igreja sempre esteve às voltas
com lutas e confusões doutrinárias. Heresias, falsos ensinos, erros grosseiros
quanto á interpretação das Escrituras acompanham a história dos discípulos de
Cristo desde os primeiros dias do Evangelho. Os cristãos gálatas e colossenses
dão testemunho de como foram acossados pelo ‘judaizantes’ e também por
elementos estranhos da cultura pagã. Há ainda a figura do Mago Simão que
ofereceu dinheiro em troca dos poderes do Espírito Santo e as cartas às Igrejas
do Apocalipse denunciam a existência de hereges e heresias como os ‘nicolaítas’
e os ensinamentos sinistros de Jezabel. Finda a era apostólica os Pais da
Igreja tiveram muito trabalho com a enxurrada de heresias que grassavam a
Igreja de Cristo. O encontro do Evangelho com a cultura greco-romana não foi
tranquilo. A Igreja não passou incólume no seu processo de ‘encarnação’ no
mundo pagão. Os gnósticos e suas ideias sobre a matéria, o conhecimento, o
espírito e a verdade. Os rigoristas como Donato e Tertuliano que se excediam no
afã de observar a lei de Cristo impondo uma carga demasiada pesada sobre os
ombros dos discípulos. Ou malucos como Montano que se achava a encarnação do
Espírito Santo ou Maniqueu e seu ‘mix esotérico’, muitas foram às batalhas
travadas pela Igreja para defender sua fé, seu Senhor, sua missão. A lista de
hereges e heresias até o século VI é enorme. Contudo, não obstante a vitória de
Cristo em sua Igreja em muitas frentes, algumas destas pragas encontram solo
fértil entre os discípulos e muitas sementes ainda germinam em nossos dias.
Pela Graça de Deus recebemos mais
um ano novinho em folha. E o que tem de novo o ano de 2014? Além,
evidentemente, das misericórdias de Deus que se renovam a cada manhã, as nossas
atitudes deverão ser novas, diferentes do que sempre foram. Lógico, para nós
cristãos ocidentais a data de 2014 é puramente convencional. Os judeus,
chineses e muçulmanos, por exemplo, celebram em outra data outro ano novo, pois
é diferente a sua contagem do tempo. Para nós, Cristo é o grande divisor de águas
do tempo e da existência. A partir dele não só contamos a passagem dos anos,
mas fundamentalmente o sentido de nossa própria existência. Há um ‘antes’ e um
‘depois’ de Cristo na história daqueles que foram por Ele recebidos por Graça
em seu Reino Eterno. Entretanto, apesar do “convencional” ano novo, a
nossa atitude frente a ele não precisa ser “convencional”, mas pode e deve ser
bíblica. ‘Quem está em Cristo é nova criatura, as coisas velhas passaram e se
faz uma realidade nova’, ensina o Apóstolo Paulo, em 2 Co 5.17. É nesta
novidade de vida que devemos desejar andar.
Contudo, estas atitudes novas nós já as conhecemos, apenas precisamos
relembrá-las e colocá-las em prática: 1.
“Portanto, enquanto temos oportunidade,
façamos o bem a todos, especialmente aos da família da fé” (Gl 6.10). Não
desperdicemos o nosso tempo com frivolidades, com intrigas e dissenções. Vejamos as ocasiões da vida como maravilhosas
oportunidades para colocar em prática o mandamento do amor ao próximo. Não
deixemos que nossas diferenças e nossas rivalidades no campo ideológico,