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terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

MENSAGEM PASTORAL


Os deveres da Assembleia Geral da Igreja

“Também lhes digo que se dois de vocês concordarem na terra em qualquer assunto sobre o qual pedirem, isso lhes será feito por meu Pai que está nos céus.” (Mt 18.19).

No próximo Boletim vamos fazer o primeiro Edital de Convocação para a Assembleia Geral Extraordinária da Igreja e começaremos a baixar as instruções para a eleição de oficiais que deverá ocorrer em março próximo. Além daquelas obrigações e daqueles poderes garantidos pela Constituição da Igreja Presbiteriana do Brasil, das Escrituras Sagradas inferimos outras que devem ser levadas tão a sério, se não mais, do que aquelas tipificadas em nosso código legal. Elenquei aqui algumas verdades que não podem ser esquecidas por parte dos membros maiores da igreja sob a pena de incorrerem em grave erro e pecado. 1. A Assembleia é um evento de Igreja, ou seja, não é simplesmente um acontecimento político-administrativo. Toda Assembleia é convocada e aberta sob os auspícios do Espírito Santo. É também um evento de natureza espiritual e devemos estar com os corações orientados com a finalidade última de agradar a Deus. 2. Toda Assembleia de Igreja é um “loci” teológico. Isto é, um lugar para confrontar as nossas aspirações com a vontade de Deus. De confrontar a nossa administração com o projeto do Senhor, é o lugar propício para tomar decisões pautadas e condicionadas pelo querer de Deus evitando a todo custo o fazimento de nossos projetos pessoais, vaidosos, mesquinhos, estreitos de coração e míopes quanto à visão de Deus para os rumos ministeriais da Igreja. 3. Todas as assembléias deve sentir-se como num cenáculo, como num auditório para se ouvir e também sentir o mover do Espírito Santo. O Espírito que fala à Igreja manifesta-se também na vontade da Assembleia, mas, só quando esta se abre e se aquieta para ouvir o murmúrio do Espírito que passa na brisa suave. Não podemos condicionar nossas escolhas, dar o nosso voto embasado em critérios de simpatia e antipatia. Tampouco sob a égide do favorecimento familiar ou atendendo a interesses corporativistas. Não podemos nos deixar contaminar pelas regras e pela cultura do jogo político comum. 4. Como ensina Paulo: “Nada façam por ambição ou vanglória, ninguém procure o seu próprio interesse e sim o dos outros” (Fp 2. 3,4). Em nossas escolhas, os fins que devem controlar as decisões que tomamos devem ser nobres, desapegados, desinteressados, generosos e altruístas. 5. “Não participe dos pecados dos outros” (1Tm 5. 22). Este versículo está no contexto da ordenação de oficiais. Esta Assembleia que terá lugar em março servirá para este fim. Portanto, esta é uma séria advertência. É uma ocasião soleníssima e grave para a Igreja e para o seu futuro. Não podemos escolher levianamente. Somente debaixo de muita oração, sob a guia segura e indefectível do Espírito Santo, instruídos pelas Escrituras, devemos escolher aqueles que parecem bem a nós e ao Espírito Santo (At 15.28), isto é, atentar para as qualificações exigidas para o exercício do oficialato na Bíblia, e para aquelas outras que podemos julgar à luz de nossa convivência e experiência comunitárias. 6. E, por fim, a participação ativa e responsável na Assembleia é também um modo bastante específico de exercitar nosso sacerdócio universal e nosso múnus de participar do governo da igreja. Não abra mão desse seu privilégio e não fuja de suas responsabilidades. Como igreja existimos para a glória de Deus, nossas escolhas sempre indicarão em que caminhos queremos andar, que tipo de igreja queremos ser e a quem buscamos de fato agradar. Desde já, ore pela iluminação de nossa Assembleia Geral Extraordinária.
Rev. Luiz Fernando - Pastor Mestre da IPCI


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