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sábado, 15 de julho de 2017

AVISOS IPC-ITAPIRA

AVISOS IPCI

21/07 – 19h30 UMP 1º Conexão.
22/07 – 19h00 Arraiá Missionário na Congregação do Jardim Raquel.
 28/07 – 19h30 Departamental em Conjunto da SAF na Igreja.

ANIVERSARIANTES IPC-ITAPIRA

ANIVERSARIANTES IPCI

16/07 – Sueli Rizzi R. Pereira
Laura Galizoni Brandão
Hélber de Almeida Silva
17/07 – Geni Sales Bueno
19/07 – Lucas H. Faria Tenório
21/07 – Sebastião Francisco da Silva
Carolina e Hélber Silva
Andréa de Camargo Margarido 
22/07 – Nair Rodrigues P. Souza

Que nosso grande Deus derrame ricas Bênçãos sobre todos!!!



MENSAGEM PASTORAL

Espiritualidade (II) – Lectio Divina
“Meditarei nos teus preceitos e darei atenção às tuas veredas. Tenho prazer nos teus decretos; não me esqueço da tua palavra.” (Sl 118. 15-16).

A Igreja reformada sempre viveu uma tensão entre piedade e ortodoxia. Não raras vezes estas duas necessidades da vida cristã tocaram o extremismo a ponto de se excluírem quase por completo. Ortodoxia, isto é, o ensino e o cultivo da doutrina reta, sã, verdadeira, lógica, racional e fundamentada na literalidade da Bíblia, é como a âncora da alma em meio aos vendavais de heresias, modismos, falsos ensinos que grassam a religião. Sem ortodoxia não há segurança quanto a verdade e também não haverá uma ética e uma moral com valores absolutos. Tudo se torna relativo e plural. Entretanto, só a ortodoxia sem a abertura para experiências espirituais que “firam” a alma de amor e incendeiem o desejo e a vontade humana para se render, deleitar e querer mais de Deus e de seu amor e poder, é um caminho árido, sem vida, legalista que pode provocar endurecimento e esfriamento do amor nas relações comunitárias sem misericórdia, longanimidade ou humor. A piedade, a vida devocional, o cultivo de uma vida interior na íntima comunhão e amizade espiritual com Deus tem a propriedade de “temperar” a nossa personalidade, tornar-nos mais profundos e sensatos, mais sóbrios, equilibrados e humanos. A vida espiritual nos ajuda a domar os instintos da carne e nos dá maior sensibilidade espiritual pavimentando o caminho para uma convivência fraterna na comunidade menos estressante, mais calorosa, com mais alegria. Mas, vida espiritual descuidada da leitura, meditação e estudo das Escrituras facilmente descamba para a alienação, para o fanatismo e para o espírito de sectarismo. Para termos uma vida cristã saudável e uma Igreja equilibrada e sadia precisamos das duas realidades, a ortodoxia e a espiritualidade. Necessitamos de uma Teologia sólida, racional, Bíblica e de uma espiritualidade vibrante, profunda, com todas as faculdades da alma incendiadas de amor e desejos por Deus. A tradição reformada desde os seus inícios nunca quis organizar uma Igreja cerebral, intelectualóide, longe disso. Os reformadores sempre desejaram falar ao coração dos crentes e levá-los a experimentar das doçuras de Cristo e do céu. Sabiam, porém,que para a alma sentir de verdade precisa antes compreender a verdade. Fala-se á inteligência para se atingir os afetos. Prega-se às mentes para se tocar nas almas. Foi assim com os pietistas, com os puritanos, com os pregadores dos avivamentos e despertamentos. Mas, como um cristão e uma igreja podem cultivar estas duas dimensões ao mesmo tempo? Pelo estudo da Bíblia e pelo exercício das disciplinas espirituais recolhidas pela Igreja ao longo de sua bimilenar história. Dentre estas disciplinas se encontra a “Lectio Divina”. Esta modalidade de leitura bíblica foi a predileta dos pais da Igreja e foi sistematizada no século X por um monge cartuxo chamado Guigo. Entretanto, a “Lectio Divina”, também conhecida como leitura sapiencial da Bíblia como método de leitura e aplicação pode ser encontrada já na própria escritura, como atestam os Salmo 1 e 119 e a epistola de Tiago, apenas para ficar nestes exemplos. A leitura sapiencial das Escrituras se difere ligeiramente de um estudo Bíblico por seu escopo. Na lectio o que se deseja é saborear as delícias da Palavra de Deus e encontrar prazer nelas, é uma leitura devocional que leva em conta o estudo já feito anteriormente. Ma aqui, o que se deseja é meditar, memorizar, aquecer o coração, abastecer a alma de significado, orar com e a partir do texto, decorar uma sentença extraída do texto como um endereço, uma via espiritual para ser vivida naquele dia. O escopo da lectio é a contemplação da alma perdida de amor por seu Criador e Pai, inclinada de desejos afetuosos por seu Senhor e Redentor Jesus. Na “Lectio Divina” a contemplação prepara e estimula a ação que nos impede de viver um ativismo bobo, estéril e cansativo. 
Reverendo Luiz Fernando 
é Ministro da Palavra na Igreja Presbiteriana Central de Itapira

sábado, 8 de julho de 2017

ÁLBUM DE FOTOS IPC-ITAPIRA

SAMU E BRIGADA DE INCÊNDIO

SAF - Sociedade Auxiliadora Feminina da Igreja Presbiteriana Central de Itapira visita A Brigada de Incêndio e SAMU
Agradecemos a Deus pelas suas vidas!
Que Deus os proteja e os guarde!







BOLETIM CONGREGAÇÃO PRESB. DO CALVÁRIO

BOLETIM 
CONGREGAÇÃO PRESB. DO CALVÁRIO



LITURGIA DO CULTO

LITURGIA DO CULTO
09 DE JULHO DE 2017.


CANTINHO DA ORAÇÃO IPC-ITAPIRA

CANTINHO DA ORAÇÃO IPCI

Rev. Luiz Fernando e família; Presbíteros, Diáconos e famílias; Sem. Hélber e família; Cleber Cavalari (família); Helena Tellini (saúde); Ida (saúde); Maria Zanelato (saúde e desaparecimento do filho Nilson); Saulo Camilo (saúde); Jacir Cordeiro (saúde); Edite Bologna (saúde); Marcelo Bologna e família; Zildo Silva (saúde); Diác. Emérito Virgílio Avancini (saúde); Edmee e família; Teonilio Lellis e Benedita Rizzi (saúde); Joelma (saúde, irmã da Jane); Nilton Tadeu (saúde); Paulo Zelante e família; José Evaristo (saúde); Donisete e Maria (conversão, pais Tais Hara); Thiago Rizzi (saúde); Hilda Rigoni (saúde); Patrícia Margarido (saúde),); Adesenir e família; Assunção Maria (saúde); Maria Rosa R. Pereira (saúde), Adriana Rizzi (saúde), Jefferson Pupo (saúde, filho Neusa Pupo); Neusa Pupo (saúde); Jamila Sartorelli; Rute Camilo (saúde); Anadege (saúde); Júlio César Paganini (problemas pessoais); Airton Canivezi (saúde);Júlia Maria dos Santos (saúde, mãe Maria Rocha); Benedito Froes (saúde); Ivan Chaves (emprego), Sílvia Pereira (saúde); Aristides Caetano e D. Cida (saúde); Anízio Altafini (saúde); Beatriz (saúde, neta do Valdemar S. Campos); Olga  Mayate (saúde); Denis (recuperação saúde), Luciano Grejo (saúde).


AVISOS IPC-ITAPIRA

AVISOS IPCI

03-18/07 – Férias da Secretária Ariane.
15/07 – UMP Intercâmbio em Sumaré. 
21/07 – 19h30 UMP 1º Conexão.



ANIVERSARIANTES IPC-ITAPIRA

ANIVERSARIANTES IPCI

10/07 – Tais Hara Brait Silva
12/07 – Luciana Pereira Malandrin
Pedro Henrique P. Souza
Ryan B. Soares
Adenir e Antônio Eugênio 

Que nosso grande Deus derrame ricas Bênçãos sobre todos!!!





MENSAGEM PASTORAL

Espiritualidade (I)
“Não rogo para que os tires do mundo, mas para que os protejas do maligno.” Jo 17.15.

A espiritualidade é um tema muito frequente nas preocupações da Igreja. Não é raro encontrar a frase de efeito numa oração: “Que a tua Igreja cresça em número e muito mais em espiritualidade.” Confesso que nunca entendi muito bem este pedido. Todavia, muitos líderes e muito crentes nutrem verdadeira preocupação com a questão da espiritualidade e muita coisa tem sido oferecida como a redescoberta dos clássicos devocionais cristãos, os mestres e escritores espirituais como Teresa D’Ávila, João da Cruz, Thomas Merton, Thomas à Kempis, todos católicos romanos tendo as suas obras publicadas e divulgadas por várias editoras cristãs evangélicas. Há também a valorização e a redescoberta das antigas disciplinas espirituais, como a Lectio Divina, o jejum, a direção espiritual, a oração centrante ou do coração, a contemplação e o silêncio. Todas estas coisas são boas e possuem valor se soubermos lançar mão delas com prudência, equilíbrio e sobriedade. O maior perigo para quem quer cultivar uma vida espiritual mais intensa e vivificada é a “fuga mundi”, ou seja, a noção de que quanto mais espiritual a pessoa é, mais distante ela será das realidades e vicissitudes humanas. Este escapismo espiritual sempre rondou o cristianismo, desde Pacômio, Teodósio e Orsiésio, iniciadores do movimento monástico no Delta do Nilo em meados do século III da E.C., até o neopentecostalismo atual, sempre houve quem enxergasse que espiritualidade fosse alguma coisa impossível de ser vivida no mundo. Ou ela é vivida num mosteiro, separado do mundo pela clausura e pela Regra, ou ela é alienada e produz um sub-cultura que demoniza o mundo e se fecha em guetos espirituais como em muitas igrejas evangélicas. Todavia, a espiritualidade é, antes de qualquer coisa, a abertura da inteligência e da vontade humanas para a influência e a condução do Espírito Santo. Não é necessariamente a prática de uma modalidade ou metodologia, mas a rendição e a submissão consciente e racional do homem ao governo de Cristo sobre a totalidade de sua vida. Quando esse processo tem o seu início com a diligente cooperação de nossa vontade logo aprendemos que a espiritualidade longe de ser um caminho de paisagem bucólica e serena é antes um confronto com os poderes deste mundo e sua maligna opressão. O maior exemplo disso é o próprio Senhor Jesus que foi levado ao deserto pelo Espírito Santo para ser tentado pelo Diabo: “Então Jesus foi levado pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo Diabo.” (Mt 4. 1). Outra prova irrefutável de que a espiritualidade é um confronto é o que lemos no livro de Efésios: “Vistam toda a armadura de Deus, para poderem ficar firmes contra toda as ciladas do Diabo...por isso, vistam toda a armadura de Deus, para que possam resistir no dia mau e permanecer inabaláveis, depois de terem feito tudo.” (Ef 6. 11.13). A armadura não é uma vestimenta para o lazer nem para o ócio, na verdade a espiritualidade é o revestimento necessário para uma batalha que se trava no campo do mundo e sem as armas e as armaduras da espiritualidade e sem o treinamento ou o cultivo da vida espiritual nos tornamos soldados ineptos e vulneráveis de Jesus. Uma espiritualidade autêntica, Bíblica, cristocêntrica será sempre o cultivo de uma vida íntima com Deus vocacionada à ação missional no mundo. Quanto mais íntimos em nossa vida com Deus, mais inseridos seremos no mundo. Quanto mais a nossa leitura Bíblica for séria e comprometida, nossa oração sacerdotal e intercessora e mais profunda a compreensão de nossa vida, profissão e mordomia como uma vocação ao serviço do Rei e do Reino, mais presentes nos faremos no mundo com a intenção de salgar, iluminar e fermentar pelo Evangelho e pelo testemunho de Cristo fazendo avançar o Reino sobre as fronteiras do inimigo levando a salvação a todo aquele que crê. Ser espiritual é ser missional. 
Reverendo Luiz Fernando 
é Ministro da Palavra na Igreja Presbiteriana Central de Itapira