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sábado, 10 de setembro de 2016

AVISOS IPC-ITAPIRA

AVISOS IPCI


17/09 – 17h00 Reunião do Conselho

17/09 – 19h30 Reunião de apresentação e arguição dos candidatos Hélio e Beth Manoel perante a Igreja.

24/09 – 17h00 Plenária da SAF.


ANIVERSARIANTES IPC-ITAPIRA

ANIVERSARIANTES IPCI

11/09 – Alycia Brianti Sartorelli
14/09 – William Aparecido Bueno 
15/09 – Célio Batista Altafini
Jadyr Canavezi
Júlia Pereira Malandrim
16/09 – Sílvia Helena Cestari 
Arthur Lotti M. R. Pereira 
17/09 – Benedita Fátima e Aparecido Bueno
Rose e Kleber Brusasco

Que nosso grande Deus derrame ricas Bênçãos sobre todos!!!

MENSAGEM PASTORAL

Políticos na Igreja: Dando a César o que é de César e a Deus o que é de Deus!

“Não há autoridade que não venha de Deus; as que existem foram instituídas por Deus” 
(Rm 13.1)

Que postura uma Igreja Evangélica deverá assumir quando visitada por um candidato em tempo de eleições, durante o culto público? Essa resposta passa necessariamente pela compreensão que o pastor e a Igreja possuem do púlpito e do que efetivamente fazem quando se reúnem como igreja para a adoração. De certo, o assunto política não pode jamais ausentar-se do púlpito. Assim, como Arte, Filosofia, Economia, Sexualidade, Entretenimento e etc. Mas, quando esses assuntos são abordados devem ser apenas e tão somente para serem avaliados, normatizados, limitados, aprovados ou reprovados pela inerrante Palavra de Deus. Não falamos de arte por diletantismo no púlpito, mas valoramos a estética em sua conexão com a ética e a verdade. A arte e suas expressões não são moralmente neutras, sempre comunicam uma visão de mundo e uma ética subjacente. Portanto, algo que se pretenda como arte não pode e não deve aviltar a dignidade humana, explorar suas misérias ou enaltecer a pecaminosidade. A arte deve ser entendida como a expressão estética da bondade e da verdade. Também não falamos de filosofia por simples paixão pela especulação ou por intelectualismo escravizado por esta ou aquela ideologia. Quando abordamos algum aspecto filosófico é porque estamos interessados nos essenciais da vida, em seus porquês mais substantivos, na razão de ser do estar aqui e em nossa transcendência. Desejamos chegar à verdade e ao sentido da vida. Logo, qualquer sistema ou escola filosófica que coisifique a vida, materialize a existência a tal ponto de tornar irredutivelmente finita a vida no aqui e agora, abrindo perigosas brechas para um existencialismo pernicioso, deverá ser enfrentado em seus sofismas com a diáfana verdade das Escrituras, que nunca erram (Jo 10.35 b). Quando falamos de economia não estamos interessados em ideologias ou programas partidários, mas sim no fazimento da justiça, da equidade e da promoção da vida. A sexualidade será entendida no contexto da criação e do propósito santo para o homem e a mulher dentro do matrimônio e como expressão dos gêneros macho e fêmea. O entretenimento como parte do gozo do Dia do Senhor e aquela antecipação dos bens escatológicos, isto é, da paz, alegria e descanso na ‘Nova Jerusalém’. Então, como abordamos a política? Sempre a partir da nossa visão de Reino. Entendemos que não há aqui e agora nenhum partido capaz de cumprir perfeitamente um programa pleno de êxito. As ideologias não escapam à escravidão, antes, são sempre novas formas de idolatria, quer do dinheiro, quer do trabalho, quer de uma filosofia ou mesmo credo religioso. Não há plataforma política, por mais abrangente, que satisfaça todas as necessidades sociais e individuais. Todavia, nem por isso são dispensáveis. Quando falamos de política devemos voltar às Escrituras em geral e na Lei Moral em especial e entender a concepção de Deus para a liderança governamental. Em ambos os casos, entendemos política como a missão dada a alguns para garantir o socorro e assistência dos mais fracos, o amparo dos vulneráveis, a justa distribuição das riquezas, a manutenção da ordem e da paz, o incremento para o desenvolvimento geral da sociedade, a coibição e punição do mal, bem como a exaltação dos bons. Enxergamos a política como missão, o político como servo e o poder como serviço, sempre voltados para o bem comum e nunca como um fim em si mesmo. Se essas verdades estão presentes no púlpito, então entendemos o que fazemos quando nos reunimos em Igreja. Nesse ajuntamento não há a distinção das dignidades e dos méritos pessoais. Não há a exaltação de uns sobre os outros. Não há partidos ou ideologias que devam ser prestigiadas. Somente Deus, somente o Cordeiro, somente o Espirito, só o Deus Trino deve ser adorado, admirado, exaltado, apreciado. E todos, sem exceção, temos o privilégio comum de estar ali, ante a beleza da santidade do Senhor. Em uma Igreja genuinamente cristã, o púlpito jamais deveria ser cedido para o ‘comício’, para fazer política partidária ou a apresentação de candidatos. Deveria ter como abominação o fato de os nossos santuários serem transformados em palanques e nossos ajuntamentos solenes serem profanados com discursos inflamados e rasos dos políticos, ainda que bem-intencionados. A César o que é de César, e há momento para isso, existem outros expedientes e outros espaços. A Deus o que é de Deus. Tudo pertence a Ele. Ele é Senhor sobre tudo e sobre todos. Logo, no púlpito e no culto, os partidos e as ideologias se lhe submetem e todos somos um no Senhor.
Reverendo Luiz Fernando é 
Ministro do Evangelho na Igreja Presbiteriana Central de Itapira

domingo, 4 de setembro de 2016

BOLETIM CONGREGAÇÃO PRESBITERIANA DO CALVÁRIO

BOLETIM
CONGREGAÇÃO PRESB. DO CALVÁRIO



REGADOR

Regador
Domingo, 04 de setembro de 2016 – 23° Domingo do Tempo Ordinário – Lc 15. 1-7

I – Puxando pela memória: O capítulo 15 foi chamado pela Tradição da Igreja de “O Coração do Evangelho”, por trazer as parábolas que apresentam o Pai das misericórdias. Nas três parábolas, o Pai é sempre tipificado como alguém que se alegra em exercer misericórdia sobre o pecador. Os rabinos consideravam os publicanos como pessoas não ensináveis, incapazes de se adequarem sobre qualquer circunstância ao padrão moral da Lei e por isso mesmo, jamais poderiam gozar as bênçãos da Aliança. Os rabinos ensinavam que Deus recebe os pecadores arrependidos e lhes faz misericórdia quando se voltam para Deus. Jesus, evidentemente não anula tal ensinamento, todavia, na parábola que acabamos de ler, o pastor que tipifica Deus é quem sai à procura da ovelha extraviada. É Ele quem dá a falta de uma de suas ovelhas. É Deus de misericórdia quem se antecipa ao pecador, causa então de seu arrependimento. O Pai se alegra por filhos arrependidos que humilhados são persuadidos pela graça e retornam humilhados. O Salvador no céu é festejado quando cumprindo o que o Pai determinou sai em busca e volta com o perdido sobre os seus ombros são e salvo.  Podemos aprender algumas lições nessa passagem. A primeira delas é que o Evangelho não é nem excludente e nem elitista. Assim como Jesus, nós também não podemos nos fechar em nosso gueto religiosos e simplesmente nos sentir privilegiados e separados dos outros homens. Claro que não. A nossa separação moral significa que não compartilhamos, não aprovamos e não somos cúmplices dos pecados deste mundo. Todavia, devemos manter ralações de proximidade sábia e saudável cônscios de nossa missão de servir, testemunhar e proclamar a misericórdia do Evangelho do Reino. Em segundo, entender que a parábola não ensina e não celebra o arrependimento como condição. A parábola celebra e ensina a condição em que foi achada o amor demonstrado pela diligência e pelo zelo amoroso do pastor é que leva ao arrependimento. Isso nos previne e protege da tentação de achar ou reclamar mérito em nossa conversão e em nossa salvação. E Por fim, a alegria sentida por Deus e celebrada nos céus deve ser compartilhada na terra. A Igreja deve alegrar-se por cada conversão. Cada vida salva é preciosa, das noventa e nove que estavam seguras, o pastor dignou-se a buscar com diligência a aquela única que estava perdida. Cada vida salva tem o mesmo valor e custou o mesmo preço, o mesmo sacrifício na cruz. O convertido deve viver em júbilo e alegria perenes, porque sabe exatamente em que condição foi encontrado, desgarrado, perdido, alienado, na morte.

II – Provocando: Você se alegra de verdade quando alguém que você julgava até então, um improvável convertido, é trazido por Cristo ao arrependimento e a salvação? O que você sente de fato? Você demonstra pela vida sua alegria pessoal por ter sido achado numa condição de perdição e agora se encontra sob os cuidados de Jesus? Que tipo de relacionamento e amizade devemos ter com os não crentes que conhecemos?

III – Bebendo na fonte: Leia os seguintes textos bíblicos: Zc 12.10; Os 16. 61,63; Ez 36.31; At 11. 18,20,21; Lc 15. 17-18 e responda: Como o arrependimento dever ser entendido no processo de conversão e salvação de um pecador, morte em seus delitos, e incapaz de arrepender-se por si mesmo?

IV – Leituras Bíblicas: Seg.: Sl 130; Ter.: Lc 18; Qua.: Sl 51; Qui.: Sl 32; Sex.: Sl 86; Sáb.: Sl 144.

V – Hinos: Seg.: HNC 144; Ter.: HNC 145; Qua.: HNC 146; Qui.: HNC 142; Sex.: HNC 141; Sáb.: HNC 138.

VI – Literatura: O Peregrino” – John Bunnyan – Ed. Fiel.

Oração:
“Ó Deus, derrama sobre o mundo um espírito de quebrantamento e confissão, de modo que os homens abandonem os seus caminhos errantes e sejam trazidos ao pastorado e Senhorio de Jesus, nosso doce e amável Salvador. Amém.” – (Livro de Oração da Igreja Reformada da América).

LITURGIA DO CULTO
04 DE SETEMBRO DE 2016.


CANTINHO DA ORAÇÃO IPC-ITAPIRA

CANTINHO DA ORAÇÃO IPCI

Rev. Luiz Fernando e família; Presbíteros, Diáconos e famílias; Sem. Hélber e família; Cleber Cavalari (família); Helena Tellini (saúde); Ida (saúde); Maria Zanelato (saúde e desaparecimento do filho Nilson); Saulo Camilo (saúde); Jacir Cordeiro (saúde); Edite Bologna (saúde); Marcelo Bologna e família; Roseli Bologna e Zildo Silva (saúde); Rubens Chaves (problemas pessoais); Virgílio Avancini (saúde); Edmee e família; Teonilio Lellis e Benedita Rizzi (saúde); Paulo Cavenaghi (saúde); Joelma (saúde, irmã da Jane); Nilton Tadeu (saúde); Cláudio Marcos (saúde); Paulo Zelante e família; José Evaristo (saúde); Donisete e Maria (conversão, pais Tais Hara); João Jangelm (saúde); Thiago Rizzi (saúde), Josias Novaes (saúde), Ricardo Samogin (saúde); Hilda Rigoni (saúde); Natanael Leitão (saúde); Patrícia Margarido (saúde), Adonay Ganan; Beatriz (problemas pessoais, prima Beth Manoel); Adesenir e família; Assunção Maria (saúde, esposa Jadyr Canavezi), Firmino O. Vieira (saúde); Maria Rosa R. Pereira (saúde), Lígia Di Creddo (saúde); Adriana Rizzi (saúde), Ivan Chaves (emprego); Jefferson Pupo (saúde, filho Neusa Pupo); Neusa Pupo (saúde); Maria da Penha Sartorelli, Jamila Sartorelli; Odila (saúde, mãe do Balduco); Rute Camilo (saúde); Célio Mariotoni (saúde); Sidnéia (saúde); Reginaldo Tenório (leucemia).

AVISOS IPC-ITAPIRA

AVISOS IPCI

06 à 08/09 – 19h30 Semana de Oração:
 Terça – Junta Diaconal
  Quarta – SAF e Dep. Infantil
 Quinta – Rev. Luiz Fernando



ANIVERSARIANTES IPC-ITAPIRA

ANIVERSARIANTES IPCI

04/09 – Karol Brandão Porto
05/09 – Érica de Godoy 
09/09 – Elda Baptista Oliveira
Olga Ferreira M. Búbola
Daniele Cristina Fazoli
10/09 – Jane e Claudio Marcos

Que nosso grande Deus derrame ricas Bênçãos sobre todos

MENSAGEM PASTORAL

Um novo tempo se avizinha
“Estejam vocês também alegres, e regozijem-se comigo”     
 (Fp 2.18)

Setembro traz consigo a primavera no hemisfério sul. Bernardo de Claraval usa a transição da estação do inverno para a primavera para falar das alegrias pascais, uma vez que no hemisfério norte, a páscoa é celebrada muito próximo à chegada da primavera, chegando mesmo a coincidir com ela, depois de dias de frio intenso no rigoroso inverno europeu. Bernardo diz algo mais ou menos assim: ‘vejam, nos campos a neve derrete, as cores vivas das flores estão de volta com o seu doce perfume no ar, ouvi, o canto da pomba rola anuncia, os dias de longa escuridão dão lugar ás alegrias da luz. Cristo, nossa luz, brilha nas trevas dos nossos corações, passou o inverno, foi-se o frio, a vida voltou depois da morte’ (citação livre). Essa belíssima ilustração pode e deve ser aplicada também a nós, ainda que o Brasil e Itapira de maneira especial, não possuam inverno tão rigoroso assim, ainda é possível verificar a transformação da natureza nesses dias de estiagem e frio. Os campos estão secos, os sinais das queimadas e a poluição mais densa do ar comprometem a nossa qualidade de vida e etc. A proximidade da primavera nos remete à proximidade cada vez maior do Natal, outra grande festividade do calendário cristão. Assim, é tempo de ir derretendo o gelo da indiferença, do cinismo, do criticismo e do desânimo de nossos corações. É tempo de retornar à vida, às alegrias da vida e de ouvir o canto da pomba convidando-nos à alegria pela iminência de logo celebrarmos as alegrias das festas natalinas. Você pode dizer, e com certa justiça, que ainda faltam quatro meses, verdade, mas é um tempo satisfatório para descongelar os nossos corações. O Natal tem tido cada vez menos significado e impacto sobre os cristãos e a sociedade. A comemoração do nascimento do Salvador tem cada vez menos encontrado acolhida inclusive nos corações crentes. Até parece que a história tem se repetido e Ele não tem encontrado hospedagem digna entre os seus, como aconteceu nos dias de seu nascimento histórico segundo a carne. As celebrações têm sido frias e não tão frequentadas como antes. Não só papai Noel, mas também o “desespero” pela praia, por uns dias de descanso e os atropelos pelas celebrações sociais, andam roubando a centralidade de Cristo, e assim, o Natal tem sido tão carente de sentido e de sentimentos de alegria e piedade, que é vivido com profunda e chocante indiferença e trivialidade pelos cristãos. Muito embora não devamos ver e nem reconhecer nesses dias algo místico ou superior aos demais dias do ano, e devamos ter todo o cuidado para não idolatrar essa data, não podemos incorrer no erro dos puritanos que no afã de não incorrer no erro dos católicos e anglicanos, simplesmente aboliram a comemoração, não sem prejuízo para uma enorme geração de cristãos e também para o aumento do secularismo na sociedade. Hoje, devemos nos precaver também da tirania do mercado e do comércio tanto quanto de cometer erros doutrinários crassos, mas, sem deixar com que nossos corações fiquem congelados pela indiferença. A primavera vem, um tempo que antecede o sol em zênite, Jesus Cristo, que do alto vem visitar-nos, como canta Zacarias no Evangelho de Lucas. E, enquanto isso, temos tempo para o degelo, para a transformação da paisagem, seca e sem vida, a mudança da aridez para a pujança de vida nova. Desde agora, é tempo de ouvir a pomba que canta a alegria, isto é, o Espírito que fala à Igreja por meio da Palavra. É tempo de recuperar o primeiro amor, as primeiras obras e ir preparando o nosso coração para que a alegria espiritual seja uma marca evidente de nossa vida, uma vez que é uma ordenança e uma experiência: “alegrai-vos sempre no Senhor; outra vez digo, alegrai-vos” (Fp 4.4); “Alegrai-vos no Senhor, e regozijai-vos, vós os justos; e cantai alegremente, todos vós que sois retos de coração” (Sl 32.11); “Exultai no Senhor toda a terra; exclamai e alegrai-vos de prazer, e cantai louvores” (Sl 98.4) e ainda: “Este dia é consagrado ao nosso Senhor. Não se entristeçam, porque a alegria do Senhor os fortalecerá" (Ne 8.10). Roguemos a Deus irmãos e amigos que setembro traga consigo também uma primavera de santidade e de alegrias espirituais. Que saibamos aproveitar o tempo para aquecer os nossos corações com o calor e o consolo das Escrituras para que chegando os dias da festa, nossa alma se regozije nas coisas do alto e assim um sentimento de plenitude de vida invada a nossa vida livrando-nos do vazio existencial. 
Reverendo Luiz Fernando 
é Ministro da Igreja Presbiteriana Central de Itapira