CONEXÃO
TRANSLATE
sábado, 26 de agosto de 2017
CANTINHO DA ORAÇÃO IPC-ITAPIRA
CANTINHO DA ORAÇÃO IPCI
Rev. Luiz Fernando e família; Presbíteros, Diáconos e famílias; Sem. Hélber e família; Cleber Cavalari (família); Helena Tellini (saúde); Ida (saúde); Maria Zanelato (saúde e desaparecimento do filho Nilson); Saulo Camilo (saúde); Jacir Cordeiro (saúde); Edite Bologna (saúde); Marcelo Bologna e família; Zildo Silva (saúde); Diác. Emérito Virgílio Avancini (saúde); Edmee e família; Teonilio Lellis e Benedita Rizzi (saúde); Joelma (saúde, irmã da Jane); Nilton Tadeu (saúde); Paulo Zelante e família; José Evaristo (saúde); Donisete e Maria (conversão, pais Tais Hara); Thiago Rizzi (saúde); Hilda Rigoni (saúde); Patrícia Margarido (saúde),); Adesenir e família; Assunção Maria (saúde); Maria Rosa Pereira (saúde), Adriana Rizzi (saúde), Jefferson Pupo (saúde, filho Neusa Pupo); Neusa Pupo (saúde); Jamila Sartorelli; Rute Camilo (saúde); Anadege (saúde); Júlio César Paganini (problemas pessoais); Airton Canivezi (saúde); Júlia Maria dos Santos (saúde, mãe Maria Rocha); Benedito Froes (saúde); Ivan Chaves (emprego), Sílvia Pereira (saúde); Aristides Caetano e D. Cida (saúde); Anízio Altafini (saúde); Beatriz (saúde, neta do Valdemar Campos); Olga Mayate (saúde); Denis (recuperação saúde); Pamela da Silva (saúde, vizinha Nice), Luciano Grejo (saúde).
ANIVERSARIANTES IPC-ITAPIRA
ANIVERSARIANTES IPCI
27/08 – Karol Ap. Manoel Stefanini
28/08 – Maria Zanelato de Oliveira
30/08 – Josefina Borges de Oliveira
01/09 – Tereza Raquel B. Camilo
Marjourie e André Avancini
02/09 – Júlia Mulatinho Rocha
Que nosso grande Deus derrame ricas Bênçãos sobre todos!!!
MENSAGEM PASTORAL
Misericórdia, o coração do Evangelho.
“Bem-aventurados
os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia” (Mt 5.7).
O centro das Boas Novas
anunciadas por Jesus Cristo, que é a suma da esperança e da fé dos crentes do
Antigo Testamento é a apresentação do Deus das misericórdias. Deus se compraz
em mostrar misericórdia para com os pecadores arrependidos. Deus
revela-se misericordioso sempre que invocado pela fé por homens e mulheres
ruborizados pelo pecado, impotentes frente ao mal e incapazes de fiados em
justiça própria, consertar a própria vida. A misericórdia da parte de Deus é
uma ação criadora, que transforma a realidade, que cria nova oportunidade, nova
vida, novas energias para continuarmos seguindo em frente. Os rabinos
costumam ensinar que antes da criação do mundo visível, Deus criou o
arrependimento e a misericórdia, mecanismos pelos quais Ele mesmo poderia
relacionar-se com as suas criaturas limitadas e passíveis de pecar, como foi o
caso. Então, a misericórdia antecipou-se á Queda, de modo que o perdão já
estava à disposição antes mesmo do pecado entrar no mundo. Ainda hoje, as
misericórdias do Senhor continuam se antecipando a nós, elas se renovam a cada
manhã, causa de não sermos consumidos e aqui está a nossa esperança e a nossa
segurança (Lm 3. 21ss). A misericórdia é um santo antídoto contra as
mais variadas enfermidades que grassam em nosso mundo. Nosso tempo reclama o
exercício da misericórdia em muitíssimas frentes. Precisamos começar a viver a
cultura da misericórdia em casa, de maneira especial, no casamento. Sem
misericórdia, o ato gracioso e bondoso do coração de levar em consideração a
fragilidade do outro, o gesto generoso de acolher e carregar o fardo da
limitação do doutro, nenhuma relação pode ser saudável e duradoura. As
cobranças insistentes por perfeição, as falsas e ilusórias expectativas que criamos em relação
ao cônjuge, às vezes exigindo mais do que ele um dia prometeu dar ou pode
oferecer, gera atritos e ressentimentos amargurados. A misericórdia no
casamento acolhe e ama o outro não apesar de suas fraquezas, mas, justamente
por causa delas. Não que a misericórdia deva nos fazer cúmplices dos pecados,
nada disso, mas a misericórdia nos ajuda a oferecer toda sorte de auxílio,
afeto e segurança psicológica e espiritual para que o outro possa se levantar e
deixar para trás o erro. Onde não há misericórdia tudo o que fazemos
é anotar as faltas mútuas para recíprocas acusações em tempos de dificuldades.
A misericórdia torna a vida a dois, mais adequada, pacífica e gozosa. Nossos
filhos precisam crescer na escola da misericórdia. Mormente nossas crianças
crescem em um ambiente competitivo como a escola, os clubes e as rodas de
amigos. Nossa cultura propõe uma espécie de darwinismo social onde só os mais
fortes sobrevivem. Assim, a porta para a desumanização, a banalização da
violência e a marginalização do fraco, permanece o tempo todo aberta. Sendo
educados num ambiente misericordioso nossos filhos desenvolverão um espírito
solidário, respeitoso, altruísta e compassivo. A misericórdia não permite a
exacerbação da meritocracia e cria espaço para a partilha e a inclusão dos mais
fracos ou incapacitados por quaisquer eventualidades. Essa misericórdia vivida
no coração da família deve transbordar e “respingar” nas engrenagens da
sociedade e na dinâmica da vida. A misericórdia deve assentar-se no banco do
carona e ser uma boa conselheira para a mediação e mesmo o fim da violência no
trânsito. Essa misericórdia deve estar na pauta de nossas reuniões de negócio,
em nossas relações no trabalho, na condução da política e no coração da igreja.
A misericórdia nos livra da obsessão por resultados, nos cura do
perfeccionismo, nos exorciza do amor desmedido pelo poder e nos ensina a perder
com honra e gratidão e a ganhar com humildade e ação de graças. Um coração
cheio de misericórdia nos faz ter uma imagem mais adequada de nós mesmos.
Porque só é misericordioso quem experimentou a misericórdia, logo, esse tem a
dimensão exata de sua miséria, de sua fragilidade e está consciente de que seus
pés também são de barro. Então, quem sabe-se agasalhado pela misericórdia de
Deus em Cristo e cresceu na vivência dessa misericórdia em suas relações desde
sua família e igreja, não tem outra opção que não ser agente desse amor curador
e restaurador do Pai que pela misericórdia sempre faz novas todas as coisas.
Reverendo Luiz
Fernando
É Ministro da Palavra na Igreja Presbiteriana Central de Itapira
sexta-feira, 18 de agosto de 2017
ÁLBUM DE FOTOS IPC-ITAPIRA
REFORMA IPC-ITAPIRA
A IPCI iniciou a adequação de suas dependências para portadores de necessidades especias. Simultaneamente está sendo providenciado um banheiro adequado para cadeirantes, uma rampa de acesso ao hall de conveniência. e a troca de todo o piso de toda área externa. Queira Deus continuar nos abençoando neste novo processo de adequações.
CANTINHO DA ORAÇÃO IPC-ITAPIRA
CANTINHO
DA ORAÇÃO IPCI
Rev.
Luiz Fernando e família; Presbíteros, Diáconos e famílias; Sem. Hélber e
família; Cleber Cavalari (família);
Helena Tellini (saúde); Ida (saúde); Maria Zanelato (saúde e desaparecimento do filho Nilson); Saulo Camilo (saúde); Jacir Cordeiro (saúde);
Edite Bologna (saúde); Marcelo Bologna e família; Zildo Silva (saúde); Diác. Emérito Virgílio Avancini (saúde);
Edmee e família; Teonilio Lellis e Benedita Rizzi (saúde); Joelma (saúde, irmã
da Jane); Nilton Tadeu (saúde); Paulo Zelante e família; José Evaristo (saúde); Donisete e Maria (conversão, pais Tais
Hara); Thiago Rizzi (saúde); Hilda
Rigoni (saúde); Patrícia Margarido (saúde),); Adesenir e família; Assunção
Maria (saúde); Maria Rosa Pereira (saúde), Adriana Rizzi (saúde), Jefferson
Pupo (saúde, filho Neusa Pupo); Neusa Pupo (saúde); Jamila Sartorelli; Rute
Camilo (saúde); Anadege (saúde); Júlio César Paganini (problemas pessoais);
Airton Canivezi (saúde); Júlia Maria dos Santos (saúde, mãe Maria Rocha);
Benedito Froes (saúde); Ivan Chaves (emprego), Sílvia Pereira (saúde);
Aristides Caetano e D. Cida (saúde); Anízio Altafini (saúde); Beatriz (saúde, neta
do Valdemar Campos); Olga Mayate (saúde); Denis (recuperação saúde); Pamela da
Silva (saúde, vizinha Nice),Luciano Grejo (saúde).
AVISOS IPC-ITAPIRA
AVISOIPCI
26/08 – 18h00 Homenagem pela SAF para Presbíteros e Diáconos na Congregação do Jardim Raquel.
26/08 – 19h30 UMP Culto Conexão.
27/08 – Entrega do Grande Ofertório.
ANIVERSARIANTES IPC-ITAPIRA
ANIVERSARIANTES IPCI
21/8 – Raquel Mulatinho Rocha
22/08 – Maria da Penha D. Guzelotto
23/08 – Carlos Alberto Alves
Que nosso grande Deus derrame ricas Bênçãos sobre todos!!!
MENSAGEM PASTORAL
Duas
tarefas e poucos operários
“E lhes disse: "A colheita é grande, mas
os trabalhadores são poucos. Portanto, peçam ao Senhor da colheita que mande
trabalhadores para a sua colheita” (Lc 10.2).
A Igreja de Cristo
está a todo tempo envolvida com duas tarefas em pleno andamento e ainda não
acabadas. Uma tarefa ela recebeu desde os seus inícios apostólicos. A tarefa de
ir até os confins da Terra levando o Evangelho de Jesus Cristo para o
testemunho às nações. É necessário que todos os homens ouçam a pregação e o
chamado ao arrependimento e que recebam em nome de Jesus Cristo o perdão e a
vida eterna. Essa é uma tarefa que já avançamos muito, sobremaneira, nos
últimos dois séculos. O movimento missionário é, pala graça de
Deus, uma verdade nas igrejas mais jovens, aquelas usualmente chamadas do
terceiro mundo ou do centro sul do planeta. As igrejas nascidas das missões na
América Latina, África e Ásia estão respondendo ao chamado missionário e muitas
delas dando de sua pobreza, enviando homens e mulheres ao redor do planeta para
testemunharem do amor de Cristo. Mas, estamos longe de alcançar a meta
proposta por nosso Mestre e Senhor. Ainda existem povos e nações inteiras
alienadas de Cristo e ignorantes de seu Evangelho. Bilhões de homens e mulheres
vivem nas trevas e nada sabem do destino último e terrível de suas almas sob a
ira de Deus. Muitos vivem em toscas e cruéis idolatrias e em miseráveis
condições de vida, exatamente por que ignoram a liberdade e a graça que há em
Cristo Jesus. Aqueles países que um dia contribuíram para a expansão do
evangelho, mormente a Europa e em certa medida, os Estados Unidos, hoje possuem
igrejas débeis, inconsistentes e sociedades materialistas, consumistas e
plurais. O Evangelho pouco ou nada influencia a vida das pessoas
e em muitos países se quer pode ser proclamado publicamente. Mormente nesses países, mas extensiva a toda
a igreja, desde os dias da Reforma protestante, recebemos então a nossa outra
tarefa, a de Reformar constantemente a Igreja. Devido aos pecados de seus
filhos, santos e pecadores ao mesmo tempo, e aos ataques de Satanás e a
corrupção presente e atuante no mundo, a Igreja pode e experimenta
eventualmente, estágios de degenerescência. Esfria em seu amor, perde a
sua paixão por missões e evangelização, deixa-se aprisionar pela máquina e
pelas engrenagens da religião, tornando a relação com Deus e com os irmãos
formal, burocrática e sem vida. Por vezes, a doutrina e a moral são
contaminados pelo espírito de época e muitos elementos mundanos são
incorporados ao ensino e à prática das igrejas, inclusive na adoração. O
meio pelo qual a Igreja pode renovar-se e reformar-se constantemente, além da
oração, é passar constantemente a sua doutrina, a sua ética e a sua liturgia no
crivo purificador das Escrituras e submeter todas as coisas ao julgamento do
Espírito Santo cuja sede e jurisdição é exatamente a Palavra de Deus.
Ambas tarefas, Missões e Reforma, são empreendimentos que necessitam de
trabalhadores, de muitos trabalhadores qualificados, genuinamente vocacionados,
com maturidade e disposição para obedecer e perseverar até que tenham sido
dispensados pelo Senhor. No caso das missões a demanda é por cristãos
conscientes, mobilizados, compassivos e dispostos a obedecer. Não se trata de
um chamado específico ou sobrenatural. Todos os discípulos de Cristo são
testemunhas e por isso mesmo enviados ao mundo para dar a conhecer as
insondáveis riquezas de Cristo. Estão unidos de tal maneira a Cristo que
participam não só de sua vida, mas também de sua missão. Então, não se trata de um chamado
especial, mas de uma obediência intencional. O destino e o local para
aonde devo me dirigir para servir, será dado pelo Senhor da Missão por meio da
Igreja, em oração, consagração e ouvida a Palavra de Deus que age no mundo. Para
a tarefa de Reforma precisamos de homens e mulheres comprometidos com as
Escrituras e que amem a sã doutrina. Homens e mulheres que se sujeitem
em obediência às Escrituras no ensino e no testemunho da verdade, com
disposição férrea para não negociar os essenciais da fé e nem se deixar
capitular pelo pragmatismo, pela moda e novidades doutrinárias e que não
aceitem sacrificar no altar do ‘sucesso’ ministerial a fidelidade a Cristo e a
pureza da Igreja. Para esse fim a Igreja precisará de mestres e pastores que amem a
Cristo e a sua noiva apegados às Escrituras e nada ensinando ou
permitindo fazer que não esteja expressamente nelas ordenadas ou que pela luz
da natureza e prudência cristã, sob a orientação geral das Escrituras, não
possa ser oferecida à vida dos crentes. Nos dois casos, para as Missões e para
a Reforma, a tarefa está inacabada e existem muitas vagas em aberto. Basta você
dizer: ‘Eis-me aqui’.
Reverendo
Luiz Fernando
é Ministro da Palavra na Igreja Presbiteriana Central de Itapira
sábado, 12 de agosto de 2017
ÁLBUM DE FOTOS IPC-ITAPIRA
REFORMA IPCI
A IPCI iniciou a adequação de suas dependências para portadores de necessidades especias. Simultaneamente está sendo providenciado um banheiro adequado para cadeirantes, uma rampa de acesso ao hall de conveniência. e a troca de todo o piso de toda área externa. Queira Deus continuar nos abençoando neste novo processo de adequações.
NOTÍCIAS IPC-ITAPIRA
PROJETOS SOCIAIS
Igreja Presbiteriana Central de Itapira, participa de projetos sociais.
Notícia retirada do jornal Tribuna de Itapira, domingo 06.08.2017.
CANTINHO DA ORAÇÃO IPC-ITAPIRA
CANTINHO
DA ORAÇÃO IPCI
Rev.
Luiz Fernando e família; Presbíteros, Diáconos e famílias; Sem. Hélber e
família; Cleber Cavalari (família);
Helena Tellini (saúde); Ida (saúde); Maria Zanelato (saúde e desaparecimento do filho Nilson); Saulo Camilo (saúde); Jacir Cordeiro (saúde);
Edite Bologna (saúde); Marcelo Bologna e família; Zildo Silva (saúde); Diác. Emérito Virgílio Avancini (saúde);
Edmee e família; Teonilio Lellis e Benedita Rizzi (saúde); Joelma (saúde, irmã
da Jane); Nilton Tadeu (saúde); Paulo Zelante e família; José Evaristo (saúde); Donisete e Maria (conversão, pais Tais
Hara); Thiago Rizzi (saúde); Hilda
Rigoni (saúde); Patrícia Margarido (saúde),); Adesenir e família; Assunção
Maria (saúde); Maria Rosa Pereira (saúde), Adriana Rizzi (saúde), Jefferson
Pupo (saúde, filho Neusa Pupo); Neusa Pupo (saúde); Jamila Sartorelli; Rute
Camilo (saúde); Anadege (saúde); Júlio César Paganini (problemas pessoais);
Airton Canivezi (saúde); Júlia Maria dos Santos (saúde, mãe Maria Rocha);
Benedito Froes (saúde); Ivan Chaves (emprego), Sílvia Pereira (saúde);
Aristides Caetano e D. Cida (saúde); Anízio Altafini (saúde); Beatriz (saúde, neta
do Valdemar Campos); Olga Mayate (saúde); Denis (recuperação saúde); Pamela da
Silva (saúde, vizinha Nice).
AVISOS IPC-ITAPIRA
AVISOS IPCI
26/08 – 18h00 Homenagem pela SAF para Presbíteros e
Diáconos na Congregação do Jardim Raquel.
26/08 – 19h30 UMP Culto Conexão na Igreja Central.
ANIVERSARIANTES IPC-ITAPRA
ANIVERSARIANTES IPCI
13/08 – Aristides Caetano de Almeida
14/08 – Tiago Pereira Franco
Mirian Cardoso B. da Silva
15/08 – Assunção Maria G. Canavezi
16/08 – André Luiz A. Avancini
Laura Nicolai
Sandra E. C. Siqueira
18/08 – Fátima Cecília C. Anacleto
19/08 – Eliseu Norberto Rizzi
Que nosso grande Deus derrame ricas Bênçãos sobre todos!!!
MENSAGEM PASTORAL
Missão e Ação Social
“Mas, quando der um banquete, convide os pobres, os aleijados, os mancos
e os cegos. Feliz será você, porque estes não têm como retribuir.” (Lc 14.
13,14)
A Igreja quando recebeu,
ainda no Antigo Testamento, o seu comissionamento missionário, recebeu-o como um
chamado para abençoar de maneira total e integral as nações (Gn 12). O
conhecimento de Deus implicava necessariamente também na proclamação de uma
libertação em termos totalizantes. Não somente a libertação da escravidão dos
ídolos e das falsas religiões, mas também a libertação de toda sorte de
tirania, opressão, escravidão (Ex 3) e também a diminuição das distâncias
sociais e o socorro e a transformação da pobreza indigna e desumanizante. A
responsabilidade social, bem como toda ação e assistência social são
preocupações tais nas Escrituras que encontramos 97 citações para o termo “pobre” (88 no AT e 9 no NT), 63 citações de “pobres”(36 no AT e 27
no NT), 17 para “pobreza” ( 12 no AT
e 5 NT). Também a riqueza de significado e a diversidade de vocábulos atestam
como a Bíblia entende a multiforme variedade da pobreza: em hebraico: ANI:
pobreza causada por aflição e opressão (Is
3.14). EBYON: Necessitado e
dependente, o que passa necessidades básicas: Dt 15. RASH: Os empobrecidos por espoliação, o que ficou
sem nada( 1Sm 2.8; 1Sm 12. 1-5).MACHSOR: Deficiente (Pv 6.10,11; Pv 21.17). DAL: Fraco, frágil (Am 5.11). RAEB: Faminto (Ez 18. 5-7). CHELKAH:
Infeliz (Sl 10.14). Em grego no NT: PTOKOS:
Mendigo, que não tem segurança alguma e é
dependente dos outros (Lc 21. 2-4; Mt 26.11; 1Jo 3.17; Mt 5.3; 2Co 8.9). Desde logo compreendemos
que as Missões exigem este compromisso e esta responsabilidade para com o pobre
e a pobreza, seja ela de que natureza for. Entretanto, o serviço social por si
só, não legitima e nem esgota a índole missionária do povo de Deus. Outras instituições também
fazem assistência social e ação social até mesmo com mais recursos, capacidade
e eficiência que a Igreja. Também estes, segundo a esfera que lhes é própria,
são instrumentos nas mãos de Deus. Todavia, para a Igreja, numa perspectiva
bíblica, não há que se falar em Missões sem falar em ação social. Não existe
missão parcial ou exclusivamente de natureza religiosa. Não existe legitimidade
e nem autoridade em um Evangelho que só se preocupasse com a alma e o porvir. É
certo que o anúncio, ensino e pregação da Palavra de Deus possuem a primazia.
Foi para isto que fomos salvos, “para proclamar as grandezas, as excelências
daquele que nos tirou das trevas” (1. Pe. 2.9). Entretanto, o anúncio deve ser
acompanhado de sinais e gestos concretos que creditam o que falamos e
ensinamos. A ação social, em forma de ministérios ou ONGS cristãos são a
tradução concreta do amor que recebemos, sentimos, vivemos e queremos
comunicar. Os pobres sempre desafiaram os discípulos e a Igreja em sua missão:
“Vá vende os seus bens e dá o dinheiro
aos pobres” (Mt 19.21). “Pois os
pobres vocês sempre os terão consigo.” (Mt 26.11). “manda embora o povo para que possa ir aos campos e povoados vizinhos
comprar algo para comer. Ele [Jesus], porém, respondeu: Dêem-lhes vocês algo
para comer” (Mc 6. 36,37). “Se alguém
tiver recursos materiais e, vendo seu irmão em necessidade, não se compadecer
dele, como pode permanecer nele o amor de Deus?” (1Jo 3.17). E os
discípulos e a Igreja nunca se furtaram a esta provocação, antes pelo
contrário, respondeu aos anseios de Deus pelos desvalidos, reconheceu o rosto
desfigurado e sofredor de Cristo nos pobres e rejeitados e deu os seguintes
passos, sem os quais a nossa presença também em Itapira carecerá de qualquer
validade ou relevância: 1. Devemos
desenvolver e nutrir empatia e compaixão para com os abatidos: Mt 14. 14. 2: “teve compaixão deles e curou os seus doentes”.
2. Socorrer imediatamente: “eu tive fome, e vocês me deram de come; tive sede, e vocês me deram de
beber; fui estrangeiro e vocês me acolheram; necessitei de roupas, e vocês me
vestiram; estive enfermo e vocês cuidaram de mim; estive preso e vocês me
visitaram.” (Mt 25. 35,36). 3. Estruturar-nos: é o que
aprendemos de Atos 6, na instituição dos diáconos. Devemos pregar com audácia o
Evangelho. Devemos ser criativos e usar de boas estratégias para ganhar o maior
número possível de almas para o senhorio de Jesus Cristo. Mas, jamais podemos
esquecer a recomendação do Concílio de Jerusalém para a equipe missionária de
Paulo: “somente nos pediram que nos lembrássemos dos pobres.” (Gl 2.10).
Reverendo Luiz Fernando
é Ministro da Palavra na Igreja Presbiteriana Central de Itapira
segunda-feira, 7 de agosto de 2017
CANTINHO DA ORAÇÃO IPC-ITAPIRA
CANTINHO
DA ORAÇÃO IPCI
Rev.
Luiz Fernando e família; Presbíteros, Diáconos e famílias; Sem. Hélber e
família; Cleber Cavalari (família);
Helena Tellini (saúde); Ida (saúde); Maria Zanelato (saúde e desaparecimento do filho Nilson); Saulo Camilo (saúde); Jacir Cordeiro (saúde);
Edite Bologna (saúde); Marcelo Bologna e família; Zildo Silva (saúde); Diác. Emérito Virgílio Avancini (saúde);
Edmee e família; Teonilio Lellis e Benedita Rizzi (saúde); Joelma (saúde, irmã
da Jane); Nilton Tadeu (saúde); Paulo Zelante e família; José Evaristo (saúde); Donisete e Maria (conversão, pais Tais
Hara); Thiago Rizzi (saúde); Hilda
Rigoni (saúde); Patrícia Margarido (saúde),); Adesenir e família; Assunção
Maria (saúde); Maria Rosa Pereira (saúde), Adriana Rizzi (saúde), Jefferson
Pupo (saúde, filho Neusa Pupo); Neusa Pupo (saúde); Jamila Sartorelli; Rute
Camilo (saúde); Anadege (saúde); Júlio César Paganini (problemas pessoais);
Airton Canivezi (saúde); Júlia Maria dos Santos (saúde, mãe Maria Rocha);
Benedito Froes (saúde); Ivan Chaves (emprego), Sílvia Pereira (saúde);
Aristides Caetano e D. Cida (saúde); Anízio Altafini (saúde); Beatriz (saúde, neta
do Valdemar Campos); Olga Mayate (saúde); Denis (recuperação saúde); Pamela da
Silva (saúde, vizinha Nice).
AVISOS IPC-ITAPIRA
AVISOS IPCI
08 à 10/08 – 19h30 Semana de Oração:
Terça – Durval
Quarta – SAF (Railton)
Quinta – Victor Xicrala
Sexta 18h00 – Terceira Idade (confraternização após)
ANIVERSARIANTES IPC-ITAPIRA
ANIVERSARIANTES IPCI
08/08 – Fátima e Paulo Anacleto
11/08 – Maria Clara Trani
Tamires Hara Ferreira
Nadir Ayres Rocha
12/08 – Edmêe Rizzi Faria Tenório
Que nosso grande Deus derrame ricas Bênçãos sobre todos!!!
MENSAGEM PASTORAL
Segurança
“Pois eu sou o Senhor, o seu Deus, que o
segura pela mão direita e lhe diz: Não tema; eu o ajudarei” (Is 41.13).
Um dos hinos que eu
mais gosto do hinário em uso da Igreja Presbiteriana do Brasil é o de número
144 “Segurança e Alegria”. De maneira especial gosto de meditar na primeira e
na última estrofe: “Que segurança tenho
em Jesus, pois nele gozo paz, vida e luz! (...) Firmado em Cristo, no seu amor,
estou contente em meu Salvador! Esperançoso hei de viver por Jesus Cristo, por
seu poder”. Sempre que o canto ou o escuto sendo entoado na assembleia
litúrgica, vem-me à mente trechos dos salmos que em substância dizem a mesma
coisa: “Retorne ao seu descanso, ó minha
alma, porque o Senhor tem sido bom para você” (Sl 116.7) ou ainda: “De fato, acalmei e tranquilizei a minha
alma. Sou como uma criança recém-amamentada por sua mãe; a minha alma é como
essa criança” (Sl 131.2) e mais: “Quando
a ansiedade já me dominava no íntimo, o teu consolo trouxe alívio à minha alma”
(Sl 94.19). Esperança, consolo e segurança em certa medida são sinônimos nas
Sagradas Escrituras e foram registradas para encher de paz o coração crente.
Por isso devem ser ensinadas na Igreja, como a própria Palavra de Deus
testemunha: “Pois tudo o que foi escrito
no passado, foi escrito para nos ensinar, de forma que, por meio da
perseverança e do bom ânimo procedentes das Escrituras, mantenhamos a nossa
esperança” (Rm 15.4). Assim, um dos privilégios da vida cristã é
que com o progresso na fé, somos envolvidos e tomados por um real sentimento de
segurança e levados a ter esperança até mesmo quando a nossa vida parece estar
ameaçada. Esta é a experiência de todos os grandes homens e as grandes
mulheres da história sagrada. Abraão e Sara, Jó, Ana, Rute, Davi, Daniel e
Paulo. Todos passaram por angústias. Todos Daniel e Paulo. Todos passaram por
angústias. Todos viveram experiências doridas e difíceis que facilmente
levariam à desesperança e a ruína. Todos experimentaram a falência das
seguranças humanas e a caducidade de seus projetos e de suas estratégias
pessoais. Não fosse a Palavra da promessa, não fosse os oráculos de Deus, não
fosse eles se agarrarem a única realidade que não pode falhar ou mentir, que é
exatamente o que Deus diz e oferece em sua Palavra, de pronto todos teriam
perecido. Depois de verem seus corpos mortos pela idade e peregrinando na
solidão ameaçadora do deserto, tudo o que restou a Abraão e Sara foi a promessa
de Deus em dar-lhes um filho. Por isso viveram, a isso se agarraram e viveram o
seu cumprimento. E o que dizer de Jó? Deixado em miséria viu ir embora de sua
vida até a sua dignidade destruída em sua aparência desfigurada pela
enfermidade. Todavia, pela Palavra de Deus aprendeu a paciência e não esmoreceu
em sua esperança até ver dias melhores. O mesmo se pode dizer da estéril Ana,
da viúva estrangeira Rute, do jovem fiel Daniel na cova dos leões e do apóstolo
Paulo. Esse último deixou-nos uma lista completa de suas aflições pessoais.
Chega mesmo a listar 17 perigos que angustiaram a sua alma e as projetou como
reais para todos os cristãos. Aflições morais, físicas, psíquicas, emocionais,
espirituais e ataques de forças sobrenaturais. Aflições do passado que humilham
e assombram. Aflições do presente que abatem e desencorajam a alma. Aflições
antecipadas por medo das incertezas do futuro e por fim, a certeza da morte
física que aterroriza. Essa lista que cobre todo o espectro da vida humana está
esculpida no memorável capítulo 8 da carta aos Romanos a partir do versículo
35. Nessa
mesma perícope o Espírito Santo “soprou” no coração e na mente de Paulo para
que registrasse uma das mais belas e essenciais passagens bíblicas para que um
crente conheça, decore, ensine e por fim se agarre: “nem qualquer outra coisa na criação será
capaz de nos separar do amor de Deus que está em Cristo Jesus, nosso Senhor”
(Rm 8.39). Há uma outra passagem, do mesmo autor bíblico, que corrobora essa
verdade: “Tudo posso naquele que me
fortalece” (Fp 4.13). Assim, uma das mais belas e significativas
experiências a que o Espírito Santo quer nos levar quando lemos as Escrituras e
ouvimos um sermão bíblico é a de sentirmo-nos seguros e cheios de esperança a
despeito de nossa condição momentânea e das circunstâncias que nos envolvem,
ainda que muito difíceis de serem humanamente suportadas. Os cristãos nunca são
deixados à própria sorte mesmo em dias de tentação, e essa é uma outra promessa
a que você deve se agarrar: “Não
sobreveio a vocês tentação que não fosse comum aos homens. E Deus é fiel; ele
não permitirá que vocês sejam tentados além do que podem suportar. Mas, quando
forem tentados, ele lhes providenciará um escape, para que o possam suportar”
(1 Co 10.13). Em Deus, estamos sempre seguros!
Reverendo Luiz Fernando
é Ministro da
Palavra na Igreja Presbiteriana Central de Itapira
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