REFORMA DO TEMPLO
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sábado, 29 de julho de 2017
ÁLBUM DE FOTOS IPCI
ESCOLA BÍBLICA DE FÉRIAS
O Departamento Infantil - DI, da Igreja Presbiteriana Central de Itapira, realizou a Escola Bíblica de Férias nas dependências da Congregação Presbiteriana do Jardim Raquel, sito à rua França, 287. Foi um excelente trabalho com muitas crianças para honra e glória de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Rogamos as mais ricas bênçãos sobre a vida de todos os envolvidos neste trabalho.
CANTINHO DA ORAÇÃO IPC-ITAPIRA
CANTINHO
DA ORAÇÃO IPCI
Rev.
Luiz Fernando e família; Presbíteros, Diáconos e famílias; Sem. Hélber e
família; Cleber Cavalari (família); Helena
Tellini (saúde); Ida (saúde); Maria Zanelato (saúde e desaparecimento do
filho Nilson); Saulo Camilo (saúde); Jacir Cordeiro (saúde); Edite Bologna
(saúde); Marcelo Bologna e família; Zildo
Silva (saúde); Diác. Emérito Virgílio Avancini (saúde); Edmee e família;
Teonilio Lellis e Benedita Rizzi (saúde); Joelma (saúde, irmã da Jane); Nilton
Tadeu (saúde); Paulo Zelante e família; José Evaristo (saúde); Donisete e Maria (conversão, pais Tais
Hara); Thiago Rizzi (saúde); Hilda
Rigoni (saúde); Patrícia Margarido (saúde),); Adesenir e família; Assunção
Maria (saúde); Maria Rosa Pereira (saúde), Adriana Rizzi (saúde), Jefferson
Pupo (saúde, filho Neusa Pupo); Neusa Pupo (saúde); Jamila Sartorelli; Rute
Camilo (saúde); Anadege (saúde); Júlio César Paganini (problemas pessoais);
Airton Canivezi (saúde); Júlia Maria dos Santos (saúde, mãe Maria Rocha);
Benedito Froes (saúde); Ivan Chaves (emprego), Sílvia Pereira (saúde);
Aristides Caetano e D. Cida (saúde); Anízio Altafini (saúde); Beatriz (saúde, neta
do Valdemar Campos); Olga Mayate (saúde); Denis (recuperação saúde); Pamela da
Silva (saúde, vizinha Nice); Luciano Grejo (saúde).
AVISOS IPC-ITAPIRA
AVISOS IPCI
04/08 – 19h30 Reunião de Planejamento do Conselho na Congregação do Jardim Raquel.
05/08 – 08h00 às 16h00 Reunião de Planejamento com os convocados na Congregação do Jardim Raquel.
05/08 –20h00 Culto em comemoração ao aniversário da Congregação do Jardim Raquel.
ANIVERSARIANTES IPC-ITAPIRA
ANIVERSARIANTES IPCI
30/07 – Raul Porto Gonçalves
Aline e Evandro Pereira
31/07 – Vanessa Giório Félix Bastão
Hélio Domiciano Sartorelli
01/08 – Laura Pellizari Pereira
03/08 – Helena Pellizari Pereira
04/08 – Thalita e Luis Gustavo Cavalari
Que nosso grande Deus derrame ricas Bênçãos sobre todos!!!
MENSAGEM PASTORAL
Sofrimento
“Se com ele sofremos, também com ele
reinaremos” (2 Tm 2.12 a).
O sofrimento é uma
experiência comum a todos os homens. Não há quem não sofra e ainda que muitos
tenham todo o conforto que possa existir nessa vida, o sofrimento sempre
encontra o seu espaço em nosso viver. Essa experiência perturbadora para a
condição humana é de certa maneira o objeto de atenção da filosofia, da
religião, da arte, das ciências em geral, do entretenimento e etc. Poderíamos
afirmar que viver é uma tentativa de escapar, contornar, evitar e até negar o
sofrimento. Filosofias e religiões orientais fazem de tudo para negar a
realidade do sofrimento, quer pela alienação, pela renúncia das experiências
sensitivas ou a prática de técnicas ou atividades para sobrepor-se a realidade
deste mundo carregado de sofrimento. Mas, também filósofos ocidentais, desde os
gregos antigos passando pelos céticos e existencialistas modernos e
contemporâneos, tiveram que lidar a seu modo com o mal do sofrimento. E, também
aqui, navegaram nas turvas e perigosas águas na negação, da alienação, da
absurdidade e do niilismo. O cristianismo volta e meia, também se debate de
maneira confusa, influenciado pelos citados acima. Todavia, o cristianismo
genuíno, aquele sustentado apenas pelo ensino Bíblico, ensina que não só é real
a experiência do sofrimento, mas também que é inescapável. O cristianismo prega que a
presença e a influência do pecado nesse mundo caído é a causa primeira de todo
o sofrimento. Cristãos e não cristãos estão sujeitos aos mesmos efeitos dessa
presença do pecado e sua influência, no que tange o sofrimento. O fato
de os cristãos serem objeto da graça redentora de Cristo e terem o seu pecado
perdoado e não mais serem punidos por causa dele, isso não os isenta de
sofrerem a sua ação no mundo. Ainda que não possam mais ser governados pelo
pecado por pertencerem a Cristo, ainda sim são acossados
por toda sorte de males que ele provoca. Assim, os cristãos possuem corpos
vulneráveis, mentes impressionáveis, estão sujeitos a decepções, frustrações,
insucessos, perdas e por fim a morte. Então, o que diferencia essa experiência
do sofrimento entre os cristãos e os demais homens? Os cristãos por estarem
vitalmente unidos a Cristo possuem uma nova perspectiva do sofrimento. Não
procuran negar, relativizar ou deixar-se tomar pela perplexidade. Os
cristãos entendem o sofrimento na dimensão da cruz do Salvador. O padecimento
do discípulo faz parte de seu discipulado. O sofrimento para o cristão é como o
cinzel nas mãos de um hábil escultor.
À sombra da cruz são forjados os grandes servidores do Evangelho e os
homens de melhor caráter. O sofrimento para o cristão é parte de seu
processo de configuração a Cristo. Para o discípulo maduro e
consciente, ainda que o sofrimento nunca deva ser desejado, buscado e muito
menos produzido, uma vez que é inerente à nossa condição humana, ele o entende
como um selo sobre a sua vocação em Cristo, o sofrimento é um meio dado pela
graça do Salvador. Em Cristo e só Nele, sofrer é uma bem-aventurança que nos faz mais
dependentes, menos autossuficientes, mais gratos em tudo e por tudo. O
sofrimento produz os mais ardentes buscadores de Deus e uma vez socorridos e
auxiliados, os mais inflamados adoradores. Sofrer nos une mais perfeitamente a
Cristo. Por último, para permanecer em comunhão com uma corrente
puritana, sofrer, nos leva a desejar o Céu com mais paixão. Pois, é
exatamente no Céu o único lugar onde a experiência do não sofrer, do gozo, da
paz e da felicidade plena e perfeita é possível. Portanto, sofrer sem Cristo é
como entrar num labirinto de porquês sem respostas ou no túnel escuro da
desesperança sem ver a luz da saída. Sem Cristo, o sofrimento produz em nós,
provoca em nós e faz vir à tona o pior que existe em nós. Sofrer sem a graça da
união vital com Jesus Cristo pela fé leva-nos ao ceticismo, ao cinismo, à
amargura, á murmuração e á maledicência e por fim a uma existência vazia e sem
sentido. Porque os que sofrem agarrados à própria sorte não têm para onde
fugir. Mas, cada discípulo do Senhor e cada um que se abre a Ele, pode ouvir
constantemente o mais belo convite já feito nesse mundo de dor: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e
oprimidos, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim,
que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas
almas. Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve” (Mt 11.28-30).
Reverendo Luiz Fernando
é Ministro da Palavra na Igreja Presbiteriana Central de Itapira
sábado, 22 de julho de 2017
CANTINHO DA ORAÇÃO IPC-ITAPIRA
CANTINHO
DA ORAÇÃO IPCI
Rev.
Luiz Fernando e família; Presbíteros, Diáconos e famílias; Sem. Hélber e
família; Cleber Cavalari (família);
Helena Tellini (saúde); Ida (saúde); Maria Zanelato (saúde e desaparecimento do filho Nilson); Saulo Camilo (saúde); Jacir Cordeiro (saúde);
Edite Bologna (saúde); Marcelo Bologna e família; Zildo Silva (saúde); Diác. Emérito Virgílio Avancini (saúde); Edmee
e família; Teonilio Lellis e Benedita Rizzi (saúde); Joelma (saúde, irmã da
Jane); Nilton Tadeu (saúde); Paulo Zelante e família; José Evaristo (saúde); Donisete e Maria (conversão, pais Tais
Hara); Thiago Rizzi (saúde); Hilda
Rigoni (saúde); Patrícia Margarido (saúde),); Adesenir e família; Assunção
Maria (saúde); Maria Rosa Pereira (saúde), Adriana Rizzi (saúde), Jefferson
Pupo (saúde, filho Neusa Pupo); Neusa Pupo (saúde); Jamila Sartorelli; Rute
Camilo (saúde); Anadege (saúde); Júlio César Paganini (problemas pessoais);
Airton Canivezi (saúde); Júlia Maria dos Santos (saúde, mãe Maria Rocha);
Benedito Froes (saúde); Ivan Chaves (emprego), Sílvia Pereira (saúde);
Aristides Caetano e D. Cida (saúde); Anízio Altafini (saúde); Beatriz (saúde, neta
do Valdemar Campos); Olga Mayate (saúde); Denis (recuperação saúde); Pamela da
Silva (saúde, vizinha Nice), Luciano Grejo (saúde).
AVISOS IPC-ITAPIRA
AVISOS IPCI
28/07 –
19h30 Departamental
em Conjunto da SAF na Congregação do Jardim Raquel.
29/07 –
16h00 Encontro
na Igreja da UPA e UMP.
ANIVERSARIANTES IPC-ITAPIRA
ANIVERSARIANTES IPCI
23/07 – Carolina S. dos Santos
24/07 – Aritan Fracasso Bastão
25/07 – Sílvia Rodrigues P. Souza
29/07 – Giovana de Fátima P. Pereira
Que nosso grande Deus derrame ricas Bênçãos sobre todos!!!
MENSAGEM PASTORAL
Ser Igreja e ir à Igreja
“Não devam nada a ninguém, a não ser o amor de uns pelos outros, pois aquele que ama seu próximo tem cumprido a lei” (Rm 13.8)
Não é difícil encontrar as
razões pela quais as pessoas frequentam uma igreja cristã. As pessoas "vão
à igreja" por muitas razões diferentes: É seu dever. É um lugar para
conhecer pessoas de influência. Seus filhos recebem instrução moral. Assistir à
igreja alivia a culpa e declara a si mesmo e aos outros que eles são
religiosos. A igreja cumpre o que Maslow chama de "necessidades de auto
realização". Tudo está bem porque uma responsabilidade foi cumprida.
Voltar-se para Deus, relacionar-se intimamente com Ele na comunidade cristã,
descobrir sua vontade e desenvolver a disciplina para viver um estilo de vida
cristão são frequentemente negligenciadas. A Igreja é considerada "um lugar"
para ir, em vez de o povo de Deus em comunidade, um jeito de ser e de existir.
Imagine igrejas onde os cristãos não são apenas espectadores, mas vivem em
afetiva comunhão de vida. Os cristãos praticam os relacionamentos "uns com os outros" descritivos da
comunhão cristã na Bíblia. Eles são o
povo santo de Deus "vestidos. . .
Com compaixão, bondade, humildade, mansidão e paciência .[Eles] se suportam uns
aos outros e perdoam as queixas que eles têm uns contra os outros. [Eles]
perdoam como o Senhor os perdoou” (Cl 3.13). O amor "liga-os todos em
perfeita harmonia" (Cl 3.14). A igreja é a comunidade escatológica, que
pertence a Deus e está em peregrinação através da vida ajudando uns aos outros
a continuar como discípulos de Cristo e incentivando outros a se juntar a eles
na jornada para chegar ao céu. Por isso, precisamos desenvolver sempre e cada vez
mais um senso de família, de pertença e de interdependência.
Evidentemente que o aspecto primário e inegociável do ajuntamento solene, a que
damos o nome de Igreja, tem a ver com a adoração exclusiva a Trindade. Nos
reunimos com frequência com o propósito de proclamar as Nos reunimos com
frequência com o propósito de proclamar as grandezas de Deus, cantar e
enaltecer os seus atributos perfeitíssimos, agradecer-lhe as suas bênçãos, os
seus cuidados e etc. Nos reunimos para ouvir o que Ele tem a nos dizer em sua
Palavra, para sermos ensinados diretamente por Ele através da leitura pública
das Escrituras e do sermão, que é um meio de graça providenciado pelo Senhor
para o nosso nutrimento espiritual. Todavia, além desses aspectos essenciais,
existem outros igualmente importantes e entre esses se encontra a mutualidade
cristã, o companheirismo, a amizade sincera e desinteressada, uma convivência
terapêutica e curativa pelo exercício do amor fraterno, da compaixão e da
tolerância. A comunidade dos discípulos de Jesus deve ser um lugar com marcas
distintas do mundo também no que tange ao acolhimento, aceitação, inclusão e
convivência com a diversidade. As Escrituras dão testemunho da beleza e
da funcionalidade da vida fraterna na comunidade: “Melhor é serem dois do que um, porque têm melhor paga do seu trabalho.
Porque se um cair, o outro levanta o seu companheiro; mas ai do que estiver só;
pois, caindo, não haverá outro que o levante. Também, se dois dormirem juntos,
eles se aquentarão; mas um só, como se aquentará? E, se alguém prevalecer
contra um, os dois lhe resistirão; e o cordão de três dobras não se quebra tão
depressa” (Ecl 4.9-12); e ainda “Levai
as cargas uns dos outros, e assim cumprireis a lei de Cristo” (Gl 6.2); e
mais: “Nada façam por ambição egoísta ou
por vaidade, mas humildemente considerem os outros superiores a si mesmos. Cada
um cuide, não somente dos seus interesses, mas também dos interesses dos outros”
(Fp 2.3,4). Os textos apresentados aqui dão provas suficientes de como o Senhor
idealizou a dinâmica da vida da Igreja. É bem verdade que a nossa experiência
histórica nem sempre corresponde ao padrão Bíblico, mas isso ainda só testifica
de que devemos buscar esse estado de coisas. Quando do primeiro homicídio
ocorrido na história da humanidade, Caim, o primeiro assassino, ao ser
inquirido por Deus do paradeiro de seu irmão Abel, respondeu: “Não
sei; sou eu o responsável por meu irmão? " (Gn 4.9). Pensou Caim
que com essa evasiva iria esconder e livrar-se de agravar o seu crime.
Infelizmente há um pouco dos sentimentos de Caim também em nós. Quando
frequentamos uma comunidade e esgotamos nosso relacionamento num intimismo
egoísta com Deus e em relacionamentos fugazes e descomprometidos com os demais
adoradores, abrimos mão de nossa responsabilidade para com os nossos irmãos a
quem Deus nos confiou o cuidado e a proteção enquanto caminhamos juntos para o
céu. Cumpra a ordenança de Jesus, ame e sirva os seus irmãos, cultive
relacionamentos santos e faça da Igreja uma experiência antecipada do paraíso.
Reverendo Luiz Fernando
é
Ministro da Palavra na Igreja Presbiteriana de Itapira.
sábado, 15 de julho de 2017
CANTINHO DA ORAÇÃO IPC-ITAPIRA
CANTINHO
DA ORAÇÃO IPCI
Rev.
Luiz Fernando e família; Presbíteros, Diáconos e famílias; Sem. Hélber e
família; Cleber Cavalari (família);
Helena Tellini (saúde); Ida (saúde); Maria Zanelato (saúde e desaparecimento do filho Nilson); Saulo Camilo (saúde); Jacir Cordeiro (saúde);
Edite Bologna (saúde); Marcelo Bologna e família; Zildo Silva (saúde); Diác. Emérito Virgílio Avancini (saúde);
Edmee e família; Teonilio Lellis e Benedita Rizzi (saúde); Joelma (saúde, irmã
da Jane); Nilton Tadeu (saúde); Paulo Zelante e família; José Evaristo (saúde); Donisete e Maria (conversão, pais Tais
Hara); Thiago Rizzi (saúde); Hilda
Rigoni (saúde); Patrícia Margarido (saúde),); Adesenir e família; Assunção
Maria (saúde); Maria Rosa R. Pereira (saúde), Adriana Rizzi (saúde), Jefferson
Pupo (saúde, filho Neusa Pupo); Neusa Pupo (saúde); Jamila Sartorelli; Rute
Camilo (saúde); Anadege (saúde); Júlio César Paganini (problemas pessoais);
Airton Canivezi (saúde);Júlia Maria dos Santos (saúde, mãe Maria Rocha);
Benedito Froes (saúde); Ivan Chaves (emprego), Sílvia Pereira (saúde);
Aristides Caetano e D. Cida (saúde); Anízio Altafini (saúde); Beatriz (saúde, neta
do Valdemar S. Campos); Olga Mayate
(saúde); Denis (recuperação saúde), Luciano Grejo (saúde).
AVISOS IPC-ITAPIRA
AVISOS IPCI
21/07 –
19h30 UMP 1º
Conexão.
22/07 –
19h00 Arraiá
Missionário na Congregação do Jardim Raquel.
28/07 –
19h30 Departamental
em Conjunto da SAF na Igreja.
ANIVERSARIANTES IPC-ITAPIRA
ANIVERSARIANTES IPCI
16/07 – Sueli Rizzi R. Pereira
Laura Galizoni Brandão
Hélber de Almeida Silva
17/07 – Geni Sales Bueno
19/07 – Lucas H. Faria Tenório
21/07 – Sebastião Francisco da Silva
Carolina e Hélber Silva
Andréa de Camargo Margarido
22/07 – Nair Rodrigues P. Souza
Que nosso grande Deus derrame ricas Bênçãos sobre todos!!!
MENSAGEM PASTORAL
Espiritualidade (II) – Lectio Divina
“Meditarei nos teus preceitos e darei atenção às tuas veredas. Tenho prazer nos teus decretos; não me esqueço da tua palavra.” (Sl 118. 15-16).
A Igreja reformada sempre viveu uma tensão entre piedade e ortodoxia. Não raras vezes estas duas necessidades da vida cristã tocaram o extremismo a ponto de se excluírem quase por completo. Ortodoxia, isto é, o ensino e o cultivo da doutrina reta, sã, verdadeira, lógica, racional e fundamentada na literalidade da Bíblia, é como a âncora da alma em meio aos vendavais de heresias, modismos, falsos ensinos que grassam a religião. Sem ortodoxia não há segurança quanto a verdade e também não haverá uma ética e uma moral com valores absolutos. Tudo se torna relativo e plural. Entretanto, só a ortodoxia sem a abertura para experiências espirituais que “firam” a alma de amor e incendeiem o desejo e a vontade humana para se render, deleitar e querer mais de Deus e de seu amor e poder, é um caminho árido, sem vida, legalista que pode provocar endurecimento e esfriamento do amor nas relações comunitárias sem misericórdia, longanimidade ou humor. A piedade, a vida devocional, o cultivo de uma vida interior na íntima comunhão e amizade espiritual com Deus tem a propriedade de “temperar” a nossa personalidade, tornar-nos mais profundos e sensatos, mais sóbrios, equilibrados e humanos. A vida espiritual nos ajuda a domar os instintos da carne e nos dá maior sensibilidade espiritual pavimentando o caminho para uma convivência fraterna na comunidade menos estressante, mais calorosa, com mais alegria. Mas, vida espiritual descuidada da leitura, meditação e estudo das Escrituras facilmente descamba para a alienação, para o fanatismo e para o espírito de sectarismo. Para termos uma vida cristã saudável e uma Igreja equilibrada e sadia precisamos das duas realidades, a ortodoxia e a espiritualidade. Necessitamos de uma Teologia sólida, racional, Bíblica e de uma espiritualidade vibrante, profunda, com todas as faculdades da alma incendiadas de amor e desejos por Deus. A tradição reformada desde os seus inícios nunca quis organizar uma Igreja cerebral, intelectualóide, longe disso. Os reformadores sempre desejaram falar ao coração dos crentes e levá-los a experimentar das doçuras de Cristo e do céu. Sabiam, porém,que para a alma sentir de verdade precisa antes compreender a verdade. Fala-se á inteligência para se atingir os afetos. Prega-se às mentes para se tocar nas almas. Foi assim com os pietistas, com os puritanos, com os pregadores dos avivamentos e despertamentos. Mas, como um cristão e uma igreja podem cultivar estas duas dimensões ao mesmo tempo? Pelo estudo da Bíblia e pelo exercício das disciplinas espirituais recolhidas pela Igreja ao longo de sua bimilenar história. Dentre estas disciplinas se encontra a “Lectio Divina”. Esta modalidade de leitura bíblica foi a predileta dos pais da Igreja e foi sistematizada no século X por um monge cartuxo chamado Guigo. Entretanto, a “Lectio Divina”, também conhecida como leitura sapiencial da Bíblia como método de leitura e aplicação pode ser encontrada já na própria escritura, como atestam os Salmo 1 e 119 e a epistola de Tiago, apenas para ficar nestes exemplos. A leitura sapiencial das Escrituras se difere ligeiramente de um estudo Bíblico por seu escopo. Na lectio o que se deseja é saborear as delícias da Palavra de Deus e encontrar prazer nelas, é uma leitura devocional que leva em conta o estudo já feito anteriormente. Ma aqui, o que se deseja é meditar, memorizar, aquecer o coração, abastecer a alma de significado, orar com e a partir do texto, decorar uma sentença extraída do texto como um endereço, uma via espiritual para ser vivida naquele dia. O escopo da lectio é a contemplação da alma perdida de amor por seu Criador e Pai, inclinada de desejos afetuosos por seu Senhor e Redentor Jesus. Na “Lectio Divina” a contemplação prepara e estimula a ação que nos impede de viver um ativismo bobo, estéril e cansativo.
Reverendo Luiz Fernando
é Ministro da Palavra na Igreja Presbiteriana Central de Itapira
sábado, 8 de julho de 2017
ÁLBUM DE FOTOS IPC-ITAPIRA
SAMU E BRIGADA DE INCÊNDIO
SAF - Sociedade Auxiliadora Feminina da Igreja Presbiteriana Central de Itapira visita A Brigada de Incêndio e SAMU
Agradecemos a Deus pelas suas vidas!
Que Deus os proteja e os guarde!
CANTINHO DA ORAÇÃO IPC-ITAPIRA
CANTINHO
DA ORAÇÃO IPCI
Rev.
Luiz Fernando e família; Presbíteros, Diáconos e famílias; Sem. Hélber e
família; Cleber Cavalari (família);
Helena Tellini (saúde); Ida (saúde); Maria Zanelato (saúde e desaparecimento do filho Nilson); Saulo Camilo (saúde); Jacir Cordeiro (saúde);
Edite Bologna (saúde); Marcelo Bologna e família; Zildo Silva (saúde); Diác. Emérito Virgílio Avancini (saúde);
Edmee e família; Teonilio Lellis e Benedita Rizzi (saúde); Joelma (saúde, irmã
da Jane); Nilton Tadeu (saúde); Paulo Zelante e família; José Evaristo (saúde); Donisete e Maria (conversão, pais Tais
Hara); Thiago Rizzi (saúde); Hilda
Rigoni (saúde); Patrícia Margarido (saúde),); Adesenir e família; Assunção
Maria (saúde); Maria Rosa R. Pereira (saúde), Adriana Rizzi (saúde), Jefferson
Pupo (saúde, filho Neusa Pupo); Neusa Pupo (saúde); Jamila Sartorelli; Rute
Camilo (saúde); Anadege (saúde); Júlio César Paganini (problemas pessoais);
Airton Canivezi (saúde);Júlia Maria dos Santos (saúde, mãe Maria Rocha);
Benedito Froes (saúde); Ivan Chaves (emprego), Sílvia Pereira (saúde);
Aristides Caetano e D. Cida (saúde); Anízio Altafini (saúde); Beatriz (saúde, neta
do Valdemar S. Campos); Olga Mayate
(saúde); Denis (recuperação saúde), Luciano Grejo (saúde).
AVISOS IPC-ITAPIRA
AVISOS IPCI
03-18/07 – Férias da Secretária Ariane.
15/07 – UMP Intercâmbio em Sumaré.
21/07 – 19h30 UMP 1º Conexão.
ANIVERSARIANTES IPC-ITAPIRA
ANIVERSARIANTES IPCI
10/07 – Tais Hara Brait Silva
12/07 – Luciana Pereira Malandrin
Pedro Henrique P. Souza
Ryan B. Soares
Adenir e Antônio Eugênio
Que nosso grande Deus derrame ricas Bênçãos sobre todos!!!
MENSAGEM PASTORAL
Espiritualidade (I)
“Não rogo para que os tires do mundo, mas para que os protejas do maligno.” Jo 17.15.
A espiritualidade é um tema muito frequente nas preocupações da Igreja. Não é raro encontrar a frase de efeito numa oração: “Que a tua Igreja cresça em número e muito mais em espiritualidade.” Confesso que nunca entendi muito bem este pedido. Todavia, muitos líderes e muito crentes nutrem verdadeira preocupação com a questão da espiritualidade e muita coisa tem sido oferecida como a redescoberta dos clássicos devocionais cristãos, os mestres e escritores espirituais como Teresa D’Ávila, João da Cruz, Thomas Merton, Thomas à Kempis, todos católicos romanos tendo as suas obras publicadas e divulgadas por várias editoras cristãs evangélicas. Há também a valorização e a redescoberta das antigas disciplinas espirituais, como a Lectio Divina, o jejum, a direção espiritual, a oração centrante ou do coração, a contemplação e o silêncio. Todas estas coisas são boas e possuem valor se soubermos lançar mão delas com prudência, equilíbrio e sobriedade. O maior perigo para quem quer cultivar uma vida espiritual mais intensa e vivificada é a “fuga mundi”, ou seja, a noção de que quanto mais espiritual a pessoa é, mais distante ela será das realidades e vicissitudes humanas. Este escapismo espiritual sempre rondou o cristianismo, desde Pacômio, Teodósio e Orsiésio, iniciadores do movimento monástico no Delta do Nilo em meados do século III da E.C., até o neopentecostalismo atual, sempre houve quem enxergasse que espiritualidade fosse alguma coisa impossível de ser vivida no mundo. Ou ela é vivida num mosteiro, separado do mundo pela clausura e pela Regra, ou ela é alienada e produz um sub-cultura que demoniza o mundo e se fecha em guetos espirituais como em muitas igrejas evangélicas. Todavia, a espiritualidade é, antes de qualquer coisa, a abertura da inteligência e da vontade humanas para a influência e a condução do Espírito Santo. Não é necessariamente a prática de uma modalidade ou metodologia, mas a rendição e a submissão consciente e racional do homem ao governo de Cristo sobre a totalidade de sua vida. Quando esse processo tem o seu início com a diligente cooperação de nossa vontade logo aprendemos que a espiritualidade longe de ser um caminho de paisagem bucólica e serena é antes um confronto com os poderes deste mundo e sua maligna opressão. O maior exemplo disso é o próprio Senhor Jesus que foi levado ao deserto pelo Espírito Santo para ser tentado pelo Diabo: “Então Jesus foi levado pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo Diabo.” (Mt 4. 1). Outra prova irrefutável de que a espiritualidade é um confronto é o que lemos no livro de Efésios: “Vistam toda a armadura de Deus, para poderem ficar firmes contra toda as ciladas do Diabo...por isso, vistam toda a armadura de Deus, para que possam resistir no dia mau e permanecer inabaláveis, depois de terem feito tudo.” (Ef 6. 11.13). A armadura não é uma vestimenta para o lazer nem para o ócio, na verdade a espiritualidade é o revestimento necessário para uma batalha que se trava no campo do mundo e sem as armas e as armaduras da espiritualidade e sem o treinamento ou o cultivo da vida espiritual nos tornamos soldados ineptos e vulneráveis de Jesus. Uma espiritualidade autêntica, Bíblica, cristocêntrica será sempre o cultivo de uma vida íntima com Deus vocacionada à ação missional no mundo. Quanto mais íntimos em nossa vida com Deus, mais inseridos seremos no mundo. Quanto mais a nossa leitura Bíblica for séria e comprometida, nossa oração sacerdotal e intercessora e mais profunda a compreensão de nossa vida, profissão e mordomia como uma vocação ao serviço do Rei e do Reino, mais presentes nos faremos no mundo com a intenção de salgar, iluminar e fermentar pelo Evangelho e pelo testemunho de Cristo fazendo avançar o Reino sobre as fronteiras do inimigo levando a salvação a todo aquele que crê. Ser espiritual é ser missional.
Reverendo Luiz Fernando
é Ministro da Palavra na Igreja Presbiteriana Central de Itapira
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