LITURGIA DO CULTO
31 DE JULHO DE 2016
No Evangelho de Lucas um intérprete da Lei, tentando
pôr Jesus à prova e depois tendo que justificar-se ante a sua tentativa inútil,
interroga a respeito de como identificar o seu próximo para cumprir o
mandamento do amor. Nessa passagem do Evangelho que você pode ler em Lucas 10.
25-37, duas lições surpreendentes emergem da parábola contada por Jesus. A
primeira delas fica evidente sobre o real problema do intérprete da Lei e dos
homens religiosos em geral. O problema daquele interlocutor de Jesus não era e
nunca foi falta de conhecimento ou informação. Mesmo porque, ao resumir os 613
mandamentos conhecidos e identificados pelos rabinos contidos na Lei, aos dois
essenciais: Amar a Deus e ao próximo, ele demonstrou conhecimento e talento
para a hermenêutica da Lei, sabia interpretá-la com muita precisão. O mesmo se
pode dizer do sacerdote e do levita da parábola, eram vocações especiais que
suponham esse mesmo conhecimento do homem que falava com Jesus. Então, qual o
real problema de um homem que é capaz de identificar Deus e não sabe onde
encontrar o seu próximo? Jesus revela isso na segunda lição, personificada na
personagem do Samaritano. O intérprete da Lei é um homem soberbo de coração e
cheio de justiça própria, alguém que se julga melhor do que os outros
exatamente porque se reconhece como muito religioso e entendido nas coisas de
Deus, e talvez por isso era incapaz de identificar-se com a vulnerabilidade,
fraqueza, impotência e sofrimento dos outros. O Samaritano, porque desprezado e
marginalizado pelos Judeus, sabia muito bem o que significava viver em
alienação, abandono e desprezo, identificou-se, deixou-se tocar pela compaixão
(entrou no sofrimento do homem caído à beira do caminho), se importou e se
comprometeu com ele. Jesus quer
ensinar-nos essa preciosa lição de amor ao próximo antes de mais nada
ensinando-nos que somos todos devedores à misericórdia e bondade de Deus.
Ninguém possui mérito, Deus não nos deve nada, e não há coisa alguma que
possuamos que não tenha sido dado por Ele, então, em última instância, éramos
todos marginalizados, caídos, impotentes, estávamos todos feridos de morte.
Sabemos o que é ser alienado e deixado à própria sorte. Vivíamos assim até que
como ensina Paulo: “Houve tempo em que
nós também éramos insensatos e desobedientes, vivíamos enganados e escravizados
por toda espécie de paixões e prazeres. Vivíamos na maldade e na inveja, sendo
detestáveis e odiando-nos uns aos outros. Mas
quando se manifestaram a bondade e o amor pelos homens da parte de Deus, nosso
Salvador, não por causa de atos de justiça por nós praticados, mas devido à sua
misericórdia, ele nos salvou pelo lavar regenerador e renovador do Espírito
Santo, que ele derramou sobre nós generosamente, por meio de Jesus Cristo,
nosso Salvador” (Tt 3.3-6). E esse lavar regenerador nos capacitou para as
boas obras : “Porque somos criação de
Deus realizada em Cristo Jesus para
fazermos boas obras, as quais Deus preparou de antemão para que nós as
praticássemos” (Ef 2.10-10) e nos tornou devedores do amor a todos os
homens: “Não devam nada a ninguém, a não
ser o amor de uns pelos outros, pois
aquele que ama seu próximo tem cumprido a lei” (Rm 13.8). Assim, o que
realmente importava ao intérprete da Lei, o que faltava ao sacerdote e ao
Levita e o que muitas vezes acontece conosco é a inadequação de nosso coração
com aquilo que julgamos saber. O intérprete da Lei queria herdar a vida eterna,
sabia que não podia obedecer com perfeição a Lei, pensou então que se amasse
alguém digno de seu amor, um compatriota, um irmão de raça ou religião,
excluindo o samaritano, evidentemente, herdaria a vida eterna. O que Jesus
ensina é exatamente o contrário. Os que já possuem a vida eterna, os que tiveram
os seus corações já colocados numa relação adequada de graça, gratidão e amor
para com Deus, desejam obedecer à Lei demonstrando satisfação com a
misericórdia recebida e amará o próximo, se fará próximo, será vizinho do que
necessita, há de importar-se com o que sofre e tocará a vida alheia com graça e
misericórdia porque se sentem devedores dessas coisas para com todos. Mas, não
é uma dívida que nos faça sofrer: “Porque
nisto consiste o amor a Deus: obedecer aos seus mandamentos. E os seus mandamentos não são pesados”
(1 Jo 5.3). Irmãos, que o nosso próximo seja aquele que nos dê a oportunidade
de servir e amar em qualquer circunstância, sem qualquer rótulo ou julgamento,
levando em conta sempre a mesma graça e a mesma misericórdia que um dia nos
alcançaram.
Manter o foco é uma expressão corriqueira tanto entre
fotógrafos quanto cinegrafistas, cineastas e ultimamente até jogadores de
futebol falam em manter o foco para a próxima partida, decisão e temporada.
Todavia, o Apóstolo Paulo também falou algo muito parecido em sua segunda
epístola ao jovem pastor Timóteo. Paulo já sabia do resultado do seu julgamento
em Roma, teria alguns poucos dias de vida e já não cabia nenhum outro recurso
ou instância para apelação. Seguramente ele se recordava dos inícios de sua
carreira cristã e da revelação feita ao irmão Ananias sobre o quanto deveria
sofrer por causa do Nome de Cristo. Todavia, o que angustiava o espírito do
veterano apóstolo, mais que a sua condição de encarcerado e condenado em Roma,
era a situação pela qual passava a Igreja de Éfeso. Perseguições externas,
inimigos do Evangelho e toda sorte de detratores conspiravam contra a segurança
e o progresso da comunidade. Internamente a igreja estava convulsionada e a
ausência de Paulo e a liderança de Timóteo parece ter mexido com a ambição de
alguns. Timóteo, jovem pastor, que possuía excelentes qualidades espirituais
passava por um momento de depressão, inconstância, temor, covardia e estava
perdendo o foco da sua vocação e ministério. Em meio a todas as
adversidades que lhe sobrevinham, Timóteo parecia não só desesperançado, mas
muito perdido e sem saber para onde correr, o que acudir e perdeu o foco das
prioridades e das coisas mais essenciais da vida cristã. Paulo dá um choque de realidade em Timóteo
lembrando-o do próprio enredo de sua vida apostólica, esquecido, abandonado,
traído, aprisionado e finalmente condenado à morte. Todavia, Paulo parece gritar finalmente
condenado à morte. Todavia, Paulo parece gritar aos ouvidos de Timóteo, mas eu
não perdi o foco, corri a minha carreira, combati o bom combate, guardei a fé,
perseverei, mantive a tocha acesa e estou prestes a cruzar a linha de chegada. O que nos faz manter o foco em nossa carreira cristã
outra coisa não é que além da fé e do amor que devemos ao nosso amantíssimo
Senhor Jesus Cristo, é também a consciência de quão nobre é a causa com a
qual estamos envolvidos e sob que bandeira militamos, a saber, o
Evangelho da Salvação e da Graça. É a paixão por guardar intacta a fé, por
guardar e transmitir o bom depósito da Palavra de Deus às gerações futuras que
deve mover-nos em nossa caminhada cristã. Isso significa que não estamos apenas
preocupados com as coisas que fazemos hoje ou que fizemos no passado em nome da
fé, exige antes, que devemos nos preocupar com a nossa condição, situação
espiritual, quando a nossa hora de prestar contas chegar. Paulo lembra a
Timóteo que sabendo estar ás portas da morte tem a sua consciência tranquila e
o seu coração pacificado, pode oferecer-se sobre o altar como sacrifício e
libação porque fez exatamente o que lhe foi pedido. Paulo recorda a Timóteo de
que lhe foi proposta uma corrida, uma competição de superação de desafios
interiores e exteriores e não uma vida de laser e devaneios. Não à toa em outros
contextos o apóstolo fala em termos olímpicos e militares. Ora, tanto atletas
que desejam alto rendimento, como militares que lutam por sua pátria, por seu
rei e por suas vidas, não são pessoas que andam tomando ou deixando de tomar
decisões ao sabor dos acontecimentos. São pessoas focadas naquilo que
perseguem. Se preparam para vencer obstáculos, esperam pelo perigo e sabem como
se defender e quando atacar o inimigo. A igreja contemporânea parece estar perdendo
o foco, anda distraída com a ‘marcha para Jesus’, show gospel, a produção de
uma subcultura ou pseudocultura cristã, a expansão de impérios denominacionais
ou a preservação de privilégios concedidos pelo poder público ou a obtenção
deles, como no ridículo caso dos passaportes diplomáticos que vimos nesses
dias. Nosso foco deve ser o de batalhar pela fé evangélica que uma vez
por todas foi entregue aos santos (Jd 3). Não sabemos e nem temos como nos
responsabilizar pela geração futura, pelo que hão de fazer os que nos
sucederão. Mas, é nossa responsabilidade fazer de tudo ao nosso alcance para
entregar-lhes uma igreja santa, fiel, rica e zelosa em boas obras, comprometida
com a justiça do Reino e etc. É nosso dever oferecer-nos todos os dias no altar
do sacrifício para que o Evangelho de Deus chegue intacto aos corações e às
vidas para quem somos enviados como igreja. Não sei ao certo como
Timóteo terminou a sua carreira ministerial, contudo, as preocupações de Paulo
com a perda do foco eram muito razoáveis. Nos dias em que o Apocalipse foi
escrito, justamente a Igreja de Éfeso sofreu uma dura repreensão de Jesus (Ap
2. 1-5) e uma clamorosa exortação para retomar o foco perdido. Que Deus nos
ajude e que nós mesmo desejemos nunca desviar os olhos dos essenciais de nossa
fé e missão.
O mundo não é um lugar seguro. Desde a Queda de Adão e
Eva, o mundo só fez crescer e abundar em atos de maldade, injustiça e
violência. Não fosse a ação graciosa de Deus por meio de seu Espírito na graça
comum derramada sobre a humanidade, seguramente há muito nos teríamos
exterminado como raça e espécie sobre a face da terra. Não somos capazes de
fazer todo o mal possível, porque Deus restringe a força do mal presente no
mundo, quer em nossos corações, quer nos limites impostos a Satanás, quer no
governo que exerce sobre a natureza, mesmo que ela esteja sob as condições de
ambivalência e maldição oriundos do pecado das origens. O Senhor exerce esta graça restringente sobre
os homens de muitas maneiras, pela ação subjetiva nas mentes e nos corações,
nos quais as suas leis estão inscritas, a isto se dá o nome de consciência e
escrúpulo. Mas também, na proclamação pública, positiva e objetiva de suas Leis
no decálogo e de toda a moralidade e ética que dele se desenvolve ou inferimos.
E o Evangelho com suas promessas e ameaças também cumpre graciosamente este
mister. Todavia, é pela pregação do Evangelho e pelo Senhorio de Cristo que o
homem encontra paz com Deus e paz com o seu semelhante. É por meio da Igreja e
dela somente que o ministério da Reconciliação em Cristo está operando no mundo
chamando a todos para receber perdão, misericórdia e graça. Inevitavelmente, o
homem regenerado por Cristo e incorporado na Igreja, também será usado por Deus
como um eficiente instrumento para restringir a maldade que campeia no mundo. E
como ele o faz? Primeiro e sobretudo por sua comunhão com Cristo que o
aperfeiçoa e sobretudo por sua comunhão com
Cristo que o aperfeiçoa em seu caráter de maneira progressiva e constante,
melhorando assim todos os aspectos espirituais, morais, psicológicos e sociais.
Em segundo lugar porque agora é seu dever testemunhar com palavras e ações esse
seu novo ‘status’ diante de Deus como filho e portador da bênção. Como agente
do Reino deve comprometer-se com a sua justiça inserindo-se nas mais variadas
oportunidades de serviço comunitário, socorro dos vulneráveis, promoção da
dignidade, da cidadania e etc. Mas, é no entendimento do que ocorreu em seu
coração que está a chave para uma vida que cause impacto e transformação na
sociedade. Quando o cristão aprofunda a consciência do que o perdão ofertado
gratuitamente e eficazmente aplicado por Cristo em sua alma é que ele é capaz
de servir como instrumento que refreia a ação da maldade em seu contexto. O
cristão é alguém que é devedor ao perdão e por isso não pode jamais recusar
oferecer, pedir ou propor o perdão. O perdão é a única força capaz de demover
os corações da vingança, de fazer justiça com as próprias mãos, de prolongar
inimizades doentias. Onde há o perdão há segurança, vida, liberdade e paz. O
perdão cura a alma tornando-a generosa. O perdão tira as trevas da mente e
devolve a sensatez e o equilíbrio. Só o perdão nos permite viver com
autenticidade, tendo sentimentos e emoções saudáveis e sinceridade nos
julgamentos e opiniões que porventura emitimos. O mundo está carente de perdão.
Estamos todos armados uns contra os outros, ressentidos uns com os outros e por
isso nos sentimos seguros quando afastamos os outros pelo não perdão. Nossas
famílias andam esfaceladas, desintegradas e doentias por falta de perdão.
Sobram acusações, abundam as desconfianças e não faltam corações frios e duros.
As igrejas andam também farisaicas, ‘policialiescas’ e muitos ‘irmãos’ doídos e
melindrados preferem ou excluírem-se ou evitar encontros e ocasiões de
confronto. O mundo, nossas famílias e a Igreja carecem desesperadamente de
perdão. Do perdão de Deus dado pelo Espírito, claro, mas também do perdão dos
homens aos seus semelhantes, derramado pelo mesmo Espírito de formas distintas.
Que o perdão deixe de ser um vocábulo de muitos sentidos para se tornar entre
nós uma única experiência de salvação, vida e paz para todos. Deus que nos
perdoou em Cristo nos ensine a perdoar e a pedir perdão sempre e em todas as
ocasiões e contextos.
Essa é uma pergunta muito
recorrente. Ela vem sempre à tona quando abordamos alguém na evangelização
pessoal, depois de anunciarmos Cristo e o Evangelho, quando nos apresentamos.
Também durante o tempo de instrução catecumenal em preparação para o batismo e
a profissão de fé alguém costuma perguntar o que queremos dizer com Reformado,
ou o seu correlato, calvinista. Mas, mesmo entre os cristãos professos de longa
data em nossas fileiras ou irmãos evangélicos de outras denominações, também
‘se e nos’ interrogam a respeito do quê exatamente estamos falando.
Evidentemente que quando falamos de Igreja Reformada estamos nos referindo ás
nossas raízes históricas que voltam ao movimento do século XVI iniciado por
Martinho Lutero e suas redescobertas Bíblicas. Todavia, para clareza
metodológica, não podemos deixar de mencionar que bem cedo os que pertenciam a
esse movimento de Reforma da Igreja então estabelecida, discordaram em ênfase e
algumas vezes em substância, no processo de ler as Escrituras e aplicar as
Reformas à Igreja e à vida como um todo. Dentre essas discordâncias sobressai o
grupo liderado por João Calvino e sua influência exercida sobre as igrejas na
Holanda, França, Suíça, Hungria, Escócia, Inglaterra, uma parte da Alemanha e
etc. As igrejas desses países ficaram conhecidas como Reformadas enquanto que
na Alemanha receberam o nome de Protestantes ou Luteranos. A obra magna que
impulsiona as Igrejas Reformadas é “As Instituições da Religião Cristã” de João
Calvino cuja edição final é de 1559. A partir dessa obra e dos resultados das
investigações Bíblicas e de fontes patrísticas, a Igreja Reformada foi ganhando
rosto, forma, vida e enraizando-se na cultura e no contexto geral de seu tempo
e nação de origem. Essas Igrejas
possuem, grosso modo, seis aspectos distintivos de sua Teologia, vida,
celebração e prática, a saber: As Escrituras, A Soberania de Deus, A Aliança, A
Lei de Deus, A Igreja, e o Reino de Deus. Tudo na Igreja Reformada começa pelo altíssimo apreço que se tem pelas Escrituras como
a única fonte autoritativa
inerrante da
Revelação de Deus, de sua vontade e de seu padrão para a totalidade da vida
humana. Nas Igrejas Reformadas a infalibilidade pertence à Bíblia e não á
igreja ou a um líder. Não é a Igreja que determina o que ensina das Escrituras,
mas as Escrituras determinam o que a
Igreja pode ensinar, é só uma questão de reconhecimento. A doutrina mais amada
e mais importante nessas Igrejas é a Soberania de Deus. Estabelecida a
existência de Deus como revelada nas Escrituras a Igreja professa que este Deus
é providente e que a tudo governa e preside sem que coisa alguma escape de seu
conhecimento, vontade e decreto. Da criação á salvação não há evento
desconectado dessa soberania. Essa doutrina não destrói a responsabilidade
humana, antes, entendemos e aceitamos o paradoxo dessas duas verdades Bíblicas
que são claramente ensinadas e ainda nos escapam á compreensão em face de nossa
finitude, imperfeição e pecado. O conceito de Aliança ou pacto significa que o
homem foi criado para viver numa relação de amor, amizade e obediência com um
Deus gracioso. E que, não obstante a ofensa da Queda, Deus tomou a iniciativa
de reconstruir em Cristo uma relação de graça, amizade e amor com o seu povo, a
Igreja. Essa Aliança ou pacto possui Leis estabelecidas por Deus. A Lei de Deus
ocupa o centro da ética das Igrejas Reformadas. A Lei serve para denunciar o
mal na sociedade, constranger as consciências e refrear o mal nos corações e
levar os corações crentes à dócil obediência, busca da justiça e gratidão para
com Deus no amor ao próximo. Outro tema é a Igreja. As marcas de uma igreja
verdadeira constituem na pregação fiel (e exclusiva) das Escrituras Sagradas, a
celebração fiel dos dois únicos sacramentos ordenados por Cristo: Batismo e
Ceia e a administração da Disciplina para a pureza da Igreja e a restauração
dos crentes pecadores. Nas Igrejas Reformadas somente Cristo é reconhecido como
cabeça e chefe. Quer na igreja visível, localmente organizada, quer a
invisível, presente na contagem universal dos salvos, é sempre Cristo quem
ordena, determina, comunica graça, abençoa e dirige. Os oficiais governam em
seu Nome e nada possuem de si mesmo. A visão de que o Reino de Deus transcende
a Igreja e o mundo é uma das características da Igreja Reformada. Existimos
como representantes do Reino e em nome daquilo que ele é e traz, procuramos
desde agora implantar no mundo o que dele já experimentamos como novas
criaturas em Cristo. Sua justiça, sua paz e sua verdade devem influenciar a
toda a sociedade humana. A Igreja Reformada é a Igreja de Cristo. Cristo vivo,
Cristo-Palavra, Cristo-Padrão ético, Cristo vida para o mundo.