Regador
Domingo, 29 de maio
de 2016 – Tempo Ordinário – Lc 7. 11-17
I – Puxando pela memória: Jesus andava de cidade em cidade e de
aldeia em aldeia cumprindo a sua missão anunciada em Lc 4. 18 ss. Falando do
Reino de Deus, do amor misericordioso do Pai, corrigia e admoestava os homens
religiosos, reconciliava os pecadores com Deus e tocava os corpos em suas
dores, sofrimentos e necessidades. Esses milagres atestavam a veracidade de
suas palavras e apontavam irreversivelmente para a sua messianidade. O milagre
de hoje que tanto causou alvoroço, que demonstrou o impressionante poder de
Jesus sobre a morte e sobre qualquer lei natural foi precedido de um sentimento
humano. Um sentimento que de tão humano quase não se pode achar em corações
corruptos e manchados pelo pecado. Jesus Cristo compadeceu-se, ou seja, padeceu
com, deixou-se tocar pela dor daquela mãe, colocou-se em seu lugar, sentiu as
suas lágrimas, Aqui, antes do milagre, Jesus demonstrou a plenitude de sua
humanidade perfeitíssima. A experiência da salvação não é uma realidade que nos
leva a ser tão puros, tão angélicos, tão espirituais que nos distanciem dos
fatos da vida. Antes, pelo contrário, a salvação fez de nós pessoas mais humanas,
mais decididamente humanas. Humanidade e carnalidade não são a mesma coisa.
Nossa humanidade regenerada e resgatada deve imitar a humanidade de Jesus.
Quanto mais santos o Espírito nos faz, mais sensíveis devemos ser quanto a
sorte dos homens e mulheres que nos cercam. Um cristão indiferente ás dores e
angústias do mundo não pode ser considerado cristão de verdade sobre nenhum
aspecto. O interesse por coisas de religião, teologias, doutrinas e etc. que
não esteja assentado sobre um coração piedoso e compadecido, é tanto inútil
quanto temerário. Jesus realiza esse milagre para demonstrar a sua condição de
Messias e para demonstrar um sinal da ressurreição final que Ele concederá aos
eleitos quando de sua própria ressurreição, todavia, a mão que moveu o seu
poder foi a compaixão. Sem compaixão mesmo o maior dos milagres não pode
comunicar graça alguma.
II – Provocando: Em sua relação com Deus você tem sentido o seu
coração condoer-se e sentir compaixão por toda sorte de sofrimento dos homens?
Você já se viu julgando e condenando um morador de rua, uma família pobre ou
qualquer outro desvalido a partir de qualquer pressuposto ou preconceito? Como
você lidou com isso diante de Deus?
III – Bebendo na fonte: Leia a Confissão de Fé 16. 1-7 e diga: como
a transformação dos nossos corações pela Graça pode levar-nos a ter um coração
que se preocupa com o outro?
IV – Leituras bíblicas: Seg.: Mt 20.34; Ter.: Mt 18.33; Qua.: Jó
6.14; Qui.: Gn 40.14; Sex.: Lc 15.20; Sáb.: Mc 14.14.
V – Hinos: Seg.: HNC 171; Ter.:
HNC 178; Qua.: HNC 221; Qui.: HNC 121; Sex.: HNC 386; Sáb.: HNC
135.
VI – Literatura: “Humildade –
Verdadeira grandeza”, C.J. Mahaney. Ed. Fiel.
Oração:
“Concede-nos por Tua bondade Pai, que sejamos tão semelhantes a Jesus,
que nossos corações transbordem sempre de compaixão por todos quantos andam
errantes sem pastor. Por Cristo Teu Filho é que oramos. Amém”. (Igreja Gaulesa).
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