Regador
Domingo, 22 de maio
de 2016 – Tempo Ordinário – Lc 6. 12-16
I – Puxando pela memória: A Escolha dos apóstolos marca uma
importante transição no ministério público de Jesus. Em seu projeto missionário
e redentor, Jesus quis escolher para si cooperadores em sua tarefa e desejou
prepara-los através de um discipulado sistemático, pessoal, prático e
doutrinário. No devido tempo, perto de sua partida, Jesus empoderou os
discípulos com o Espírito Santo para que dessem testemunho da verdade pelo
anúncio, curas, sinais, maravilhas e expulsão de demônios. Os Apóstolos foram
oficiais extraordinários e receberam poderes especiais como pioneiros na
expansão do Evangelho e na plantação das primeiras comunidades cristãs. Seu
ofício jamais foi transmitido a outros por eles, não deixaram sucessores com o mesmo ofício e nem
com os mesmos poderes. Mesmo Matias não foi uma escolha pessoal ou Conciliar,
mas o Espírito Santo indicou claramente quem deveria ocupar o lugar deixado por
Judas Iscariotes. Paulo, o outro dos apóstolos, foi escolhido por Jesus
Ressurreto no caminho para Damasco e por Ele mesmo discipulado por um certo
tempo. Paulo foi preparado e designado especificamente para plantar igrejas
entre os gentios. Mas, de todas as lições que podemos e devemos tirar dessa perícope,
nenhuma sobrepuja em evidência e importância a atitude de Jesus. Jesus é nosso
mais perfeito modelo de oração. A oração nunca deixou de fazer parte da
vida e do ministério de Jesus. Ele Nada quis fazer sem a oração. Todas as suas
mais decisivas ações foram precedidas, acompanhadas e exultadas em oração. Na
oração Jesus buscou descanso, conforto, consolo, inspiração, encorajamento,
obediência e discernimento. Resta declarar com toda clareza que como a segunda
pessoa da Trindade, sendo Deus, Jesus não precisava orar, necessariamente. Todavia,
o fez como parte do seu processo de treinamento e discipulado e ao mesmo tempo
porque não interrompeu o eterno e íntimo diálogo de amor com o seu Pai enquanto
esteve entre nós. Orar é conversar e relacionar-se com o Pai. Orar é
ter intimidade amorosa e graciosa com Deus. Como ensinou Calvino orar é o mais
sublime e o mais excelente de todos os atos de religião.
II – Provocando: Orar é a mais importante obra espiritual e a fonte
de maior capacitação e empoderamento espiritual. Como tem sido a sua frequência
e o seu proveito na oração? Você tem na oração uma maneira concreta e gozosa de
cultivar intimidade com Deus? Diga fatos concretos?
III – Bebendo na fonte: Leia o Catecismo Maior perguntas 178 -182 e
responda: o que é a oração cristã, como e a quem orar e por quê?
IV – Leituras Bíblicas: Seg.: Sl 62.8; Ter.: Sl 10.17; Qua.:
Jo 16.23,24; Qui.: Dn 9.4; Sex.: Fp 4.6; Sáb.: 1 Rs 8.39.
V – Hinos: Seg.: HNC 129; Ter.: HNC 396; Qua.:
HNC 73; Qui.: HNC 128; Sex.: HNC 128; Sáb.: HNC 148.
VI – Sugestão de literatura: “O
Poder de uma vida de oração” – Paul Miller. Ed. Vida Nova.
Oração:
“Ó Deus, santo e
gracioso, derrama sobre o teu povo um espírito de oração, para que sem cessar e
em ação de graças, o Teu Nome seja exaltado entre as nações. Por Cristo Senhor
Nosso. Amém”. (Livro de
Oração da Eglise Reformee du Nantes).
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