Regador
Domingo, 08 de maio
de 2016 – Mês da Família – Lucas 5. 1-11- Ascensão do Senhor
I – Puxando pela memória: Há quarenta dias celebrávamos a Páscoa da
Ressurreição do Senhor Jesus Cristo. Hoje a igreja comemora a Ascensão do
Senhor Jesus aos Céus que foi levado às alturas a vista de seus discípulos para
tomar assento à mão direita do Pai. Na ascensão de Jesus Cristo a nossa
humanidade está representada e definitivamente vitoriosa em seu corpo
glorificado. Em nossa liturgia continuamos a acompanhar Jesus em seu ministério
na região da Galiléia. A perícope de hoje nos faz testemunhar os primeiros
sinais miraculosos de Jesus e o convite feito aos seus primeiros discípulos. A
cena da pesca maravilhosa nos ensina algumas verdades espirituais que faremos
bem em apreender em nossas almas. O discipulado cristão não é e nunca foi uma
coisa que pode ser vivido e experimentado dentro de nossa zona de conforto. Não
há como seguir o Senhor Jesus Cristo exigindo garantia de segurança de toda
ordem. Pelo contrário, haverá sempre o convite para tomar a barquinha frágil de
nossas vidas e nos dirigirmos às águas mais profundas. Receber a Jesus Cristo
em nossas vidas significará sempre deixar as águas rasas e o porto seguro de
nossas humanas convicções. O discipulado exigirá de nós audácia e confiança
para nos deixar conduzir por um caminho aonde jamais estaremos no controle. Foi
assim com Pedro e seus amigos, foram instados a obedecer contrariando toda
experiência e toda lógica que presumiam possuir. A resposta de Pedro deve ser
considerada seriamente por nós e deve questionar-nos: “por causa da Tua
Palavra”, isto é, vou obedecer, vou te seguir, vou entregar o comando da
embarcação da minha existência e abandonar a mediocridade do porto e vou para o
alto mar, onde as ondas são encapeladas e o vento bravio, todavia, porque és Tu
quem o dizes, hei de confiar, hei de acreditar e só em Ti esperar. Pedro e seus
amigos pescam como nunca antes, recolhem tantos peixes, como nunca dantes,
prenunciando assim a vida abundante de todo aquele que se decide por escutar,
acolher, acreditar e pôr em prática tudo o que o Senhor diz em seu Evangelho.
II – Provocando: Em sua experiência atual de seguir a Jesus Cristo
como discípulo você tem experimentado um convite cada vez maior para a
radicalidade, para deixar uma religiosidade confortável de compromissos apenas
formais? Você pode dar um testemunho real de frutos e bênçãos decorrentes de
sua acolhida e obediência da Palavra? Diga fatos concretos.
III – Bebendo na fonte: Leia a pergunta 75 do Catecismo Maior e
responda: O que é requerido de cada cristão para seguir a Cristo numa vida de
radicalidade?
IV – Leituras Bíblicas: Seg.: Hb 10. 32-39; Ter.:
Hb 12. 4-12; Qua.: 1 Pe 2. 1-10; Qui.: 2 Pe 1. 3-11; Sex.:
Ef 4. 17-24; Sáb.: Rm 13.8-10.
V – Hinos: Seg.: HNC 131; Ter.: HNC 135; Qua.:
HNC 116; Qui.: HNC 318; Sex.: HNC 306; Sáb.: HNC 312.
VI – Literatura: “O Discípulo
Radical” – John Stott, Ed. Ultimato.
Oração
“Ó Deus, Teu Filho
elevado aos céus é a certeza de nossa vitória. Seu corpo glorificado nos
representa diante da Tua majestade nas alturas. Concedei a nós durante a nossa
peregrinação terrena, contar nos céus com a mediação de tão grande intercessor.
No Nome d’Ele, Jesus, que oramos agradecidos. Amém”. (Do Livro Comum da Igreja Celta).
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