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sábado, 14 de maio de 2016

REGADOR

Regador
Domingo de Pentecostes, 15 de maio de 2016 – At 2. 1-4.

I – Puxando pela memória: A Igreja cristã se recorda hoje da descida do Espírito Santo sobre os discípulos na manhã de pentecostes. Esta ação graciosa do Espírito Santo além de ser o cumprimento das profecias do Antigo Testamento, notadamente do profeta Joel, inaugura também a missão da Igreja de Cristo, agora definitivamente transferida de Moisés para o Senhorio de Jesus no poder do Espírito Santo. É exatamente isso que celebramos nessa noite, o empoderamento da Igreja para cumprir a sua missão de anunciar, testemunhar e viver Jesus Cristo para todas as nações. O fenômeno das línguas outra coisa não quer significar do que a universalidade do Evangelho que por meio da internacionalização da Igreja deve ser ouvido por todos os povos, nações, raças e línguas. Os pais da igreja, viram nesse maravilhoso sinal das línguas, o mal da confusão das línguas provocado no episódio da Torre de babel sendo substituído pela linguagem universal do amor de Cristo. O texto é rico e há muito o que se aprender dele, todavia resta-nos hoje explorar a urgente necessidade de que devemos aprofundar o nosso conhecimento e a nossa relação com a terceira pessoa da Santíssima Trindade. Quem é Ele? Qual a sua missão? Por que o Crente e a Igreja necessitam d’Ele? O Espírito Santo é Deus! No mistério da Trindade Ele é igualmente divino, santo, poderoso e glorioso como o Pai e o Filho de quem procede desde toda a eternidade. É uma pessoa, possui todos os atributos de uma personalidade autônoma, com vontade, desejo, inteligência, sentimentos. Tudo divino e glorioso. Sua principal missão é glorificar Cristo. Apontar para Cristo. Revelar Cristo aos homens. Testificar Cristo nos corações crentes. Certificar os crentes da verdade do Evangelho. Aplicar a Redenção de Cristo às almas salvas e preservar na Igreja a memória viva de Cristo por meio das Escrituras. Essas são algumas obras atribuídas ao Espírito Santo, talvez as mais essenciais ou as que mais precisamos conhecer. A sua relevância para o crente e a Igreja é que sem o Espírito Santo a Bíblia nos é inútil para a salvação. Sua compreensão literal a parte da aplicação do Espírito Santo não serve de coisa alguma. Sem o Espírito Santo a pregação não possui nenhuma graça ou poder e mesmo os sacramentos são tão pobres que chegam mesmo a serem desnecessário. Sem o Espírito Santo toda a obra de Cristo permanece exterior a nós até que o Espírito se digne a aplica-la em nosso coração. Supliquemos ao Pai que faça abundar o seu Espírito em nós!

II – Provocando: Leia Gálatas 5. 16-26 e 1 Co 12 e responda: Quais as outras obras do Espírito Santo em nossa vida e como você tem sido influenciado ou as tem experimentado?

III – Bebendo na fonte: Leia as perguntas 80 e 81 e diga porque o Espírito Santo auxilia os crentes quanto a certeza da obra realizada por Cristo em seu favor.

IV – Leituras Bíblicas: Seg.: 1 Co 2.12; Ter.: 1 Jo 4. 13,16; Qua.: 1 Jo 3.14, 18-21, 24; Qui.: Rm 8.16; Sex.: 2 Co 3.18; Sáb.: Rm 5.5.

V – Hinos: Seg.: HNC 81; Ter.: HNC 82; Qua.: HNC 83; Qui.: HNC 84; Sex.: HNC 85; Sáb.: HNC 86

VI – Sugestão de Literatura: O Espírito Santo. J. Owen. Ed. PES.

Oração:

“Vinde, Espírito Santo,
enchei os corações dos vossos fiéis
e acendei neles o fogo do Vosso amor.
Enviai, Senhor, o Vosso Espírito, e tudo será criado,
e renovareis a face da terra” (Devocionário da IER).

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