Regador
Suplemento
de Estudo Bíblico de Aplicação Pessoal – 21 de agosto de 2016 – Lucas 13. 22-30
I – Puxando pela memória[1]:
Jesus continua a sua viagem para Jerusalém. É uma viagem sem pressa, embora
urgente. Enquanto caminha aproveita todas as ocasiões para ministrar aos seus
discípulos as últimas lições de seu programa de treinamento para o ministério
que deveriam assumir depois de sua ascensão. Sempre houve em Israel a
especulação sobre quantos seriam salvos. Nunca houve, porém, especulação sobre
quem seria salvo. Para os Judeus somente eles seriam salvos. Mas, seriam todos?
A resposta mais ortodoxa é que só os judeus piedosos e os notoriamente
religiosos. Os denominados justos. Pecadores públicos, hereges, impuros e etc.
teriam a sorte dos gentios. Ao ser perguntado, Jesus demonstra que esta não
deve ser uma preocupação significativa. Embora Ele mesmo já tivesse dado essa
resposta em outro contexto: Mt 7.14: “E
porque estreita é a porta, e apertado o caminho que leva à vida, e poucos há que a encontrem”
e conhecesse o ensinamento de Daniel 12. 1.2: “Mas naquele tempo livrar-se-á o teu povo, todo aquele que for achado escrito no livro. E muitos dos
que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns
para vida eterna, e outros para vergonha e desprezo eterno”. O
Senhor quer que pensemos mais em termos pessoais. Há aqui nesse texto de Lucas
uma continuação da lição sobre o arrependimento. Agora, Jesus fala sobre a
iminência do fim, ensina claramente que tudo o que temos é essa vida como o
tempo favorável da graça e da misericórdia, mas um tempo determinado e com
prazo de validade. Depois desses dias, não haverá tempo nem oportunidade para a
conversão. É uma perda preciosa de tempo preocupar-se com quem e quantos serão
salvos. Essa preocupação só é válida se levada em termos de missões e de
evangelização. No mais, é preciso que nossa preocupação seja pessoal. A ordem
dada por Jesus é “esforçai-vos”, isto é, uma vida de arrependimento, de
santificação levada à sério, de crescimento na graça e no conhecimento de Jesus Cristo indicam ao nosso coração de que
lado da porta do Reino estamos. Deste lado da eternidade, deste lado da
sepultura, não há admissão automática no Reino. Não basta a pertença à
igreja, ter sido batizado ou exercer um ministério. Se levarmos uma vida
leviana para com a misericórdia de Deus o que ouviremos é “Não sei de onde
sois”. Enquanto há tempo, que os santos busquem crescer em santificação, os
indecisos, supliquem iluminação, os errantes, clamem para que sejam recebidos
por Cristo, pois a porta está para ser fechada e do lado de fora, haverá choro
e sofrimento eternos. Que cada um veja como está no Senhor e que todos aqui
possamos ser convivas do banquete do Cordeiro de Deus.
II – Provocando: Você pensa com regularidade na solenidade da
morte, nos fins dos tempos e de como será a sua vida depois da morte? Você
avalia constantemente o seu coração e os caminhos por onde ele te leva para ver
se você tem se esforçado por entrar pela Porta Estreita? O que você entendeu
sobre o que há dos dois lados da Porta do Reino?
III – Bebendo na fonte: Leia Fp 2. 12,13; 2Pe 1. 3-11 e Ap 22.11 e
diga: O que é que as Escrituras nos ensinam sobre o que devemos fazer para
andar pelo caminho estreito? E por que devemos nele andar?
IV – Leituras: Seg.: Ap 7. 4,15; Ter.:
2Co 5.18; Qua.: Rm 8.23; Qui.: Lc 16.23,24; Sex.:
Jo 5.28,29; Sáb.: Fp 3.21.
V – Hinos[2]:
Seg.:
HNC 203; Ter.: HNC 204; Qua.:
HNC 206; Qui.: HNC 207; Sex.: HNC 209; Sáb.: HNC 210.
VI – Literatura sugerida:
“Discipulado” – Dietrich Bonhoeffer –
Ed. Sinodal.
Oração:
“Ó Deus, que no tempo
da paciência e da misericórdia, preparas para o Teu povo em Cristo todos os
meios necessários à piedade e salvação. Dá-nos prontidão, zelo fervoroso e
ânimo para percorrermos o estreito caminho da salvação com os corações dilatados
de amor. Por Teu amado Filho Jesus que oramos. Amém.”
(Orações de d. Joaquim Zamith, OSB[3]).
Igreja
Presbiteriana Central de Itapira – Rua Campos Sales, 92 – Centro de Itapira.
(19) 3863 1706 – e-mail: ipbcentraldeitapira@yahoo.com.br
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