Agosto Missionário 2013
“Farei de
você uma luz para os povos, para que você leve a minha salvação até os confins
da terra” (Isaías 49. 6 b).
A cada ano dedicamos o mês de agosto para aprofundarmos
a nossa consciência missionária na Igreja Presbiteriana do Brasil. Não se trata
de celebrarmos agosto como um mês especialmente missionário. Missões nós
celebramos e fazemos todos os dias em suas mais variadas modalidades. Oramos e
intercedemos por missionários e projetos missionários de nossa denominação, de
nossos parceiros e por todos quantos respondem com generosidade ao “ide” de
Jesus. Investimos, ainda que modestamente e às vezes envergonhados em face da
parcimônia, mas participamos do sustento e de empreendimentos missionários ao
redor do mundo. Fazemos efetivamente missões urbanas aqui em Itapira através do
Instituto Samaritano, das Ações Missionais e da pregação explícita do Evangelho
nos mais variados contextos de nossa cidade. Isto sem falar no alcance da Rádio
Web, do Face e do Blog nos lugares mais distantes da terra, Vietnã, Sudão, o
Norte da África, Vanatu, Sibéria,
Ucrânia e etc. Também o conceito, a teologia e a proposta da Missão Integral é
recorrentemente pregado, ensinado e refletido nos mais variados grupos de
estudos e formação permanentes da Igreja. Entretanto, dedicamo-nos de maneira
especialíssima no mês de agosto a aprofundar a nossa chamada missionária como
Povo de Deus enviado ao mundo, a partir de Itapira até os confins da terra. No
mês de agosto devemos aproveitar a data oficial da IPB para: 1.
Fazer um sério diagnóstico de nosso envolvimento com missões. Levantar
resultados, números, fazer comparações com o ano anterior, detectar falhas
estratégicas e buscar correções; 2. Prestar contas à comunidade do
que temos feito e como temos investido tempo, recursos humanos e financeiros no
fazimento da obra missionária; 3. Sensibilizar a Igreja para as grandes e clamorosas
demandas que ainda reclamam a presença e o testemunho amoroso e transformador
do Evangelho. Seja aqui em Itapira, nas várias situações de vulnerabilidade
social, de risco, pobreza, violência, abandono, discriminação ou mesmo
ignorância religiosa e ou indiferença; 4. Mobilizar os membros da Igreja
para que se comprometam com o seus dons, com o seu tempo, com as profissões e
conhecimentos adquiridos e com os seus bens que possuem para facilitarem ao
máximo a execução de programas, projetos e iniciativas missionárias aqui ou
além - fronteiras; 5. Suscitar santas, piedosas, genuínas e capacitadas vocações
específicas para a vida missionária. Sobretudo os “fazedores de tendas”, isto
é, profissionais que queiram envolver-se em missões a partir de suas profissões
e de seu treinamento acadêmico. Aqui em Itapira ou nos contextos
transculturais, aqui mesmo no Brasil ou nos países em desenvolvimento ou com
déficit de desenvolvimento: professores, médicos, enfermeiros, dentistas,
engenheiros e etc. podem ser úteis para toda uma sociedade enquanto ainda podem
testemunhar de Cristo. Em países africanos e do oriente médio, outros
profissionais também são necessários, motoristas de máquinas pesadas, de
caminhões, mecânicos de autos e de maquinários...não há área que não possa
servir ao bem dos homens e ao dilatamento do Reino de Deus. Paulo apóstolo, ele
mesmo, serviu a Deus com a sua profissão de fazedor de tendas. Mas, temos por
bem-vindas vocações missionárias de “carreira”, isto é, aquelas integralmente
dedicadas à pregação e ao testemunho do Evangelho; 6. Renovar a nossa
consciência e o nosso compromisso pessoal e comunitário com a tarefa inacabada
da Grande Comissão. Aproveitemos, pois, esses dias de celebração, estudos e
aprofundamento para renovarmos o nosso ardor missionário. Tomemos um choque de
realidade. Olhemos para o mundo, encaremos os homens e mulheres em suas
realidades e necessidades. Saiamos de nossa zona de conforto e segurança,
sejamos mais atrevidos (At 4.31), vamos ganhar as ruas, as vilas, os bairros,
bater às portas e aos corações, estender as mãos oferecendo auxílio, socorro,
vida em nome de Jesus. Não nos deixemos vencer pelas dificuldades, pelas
adversidades e pelo cansaço. Que o “agosto missionário” nos faça ter mais
“gosto missionário!”
Rev. Luiz Fernando - Pastor da IPCI
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