Regador
Domingo de Pentecostes – 04 de junho de 2017 – At 2. 1-13 – Cor:
Vermelho
I – Puxando pela memória: A Festa de Pentecostes é uma herança
bíblica que a igreja cristã herdou e deu novo significado. Essa festa no
contexto do Antigo Testamento e ao longo da tradição litúrgica judaica recebeu
sempre significados novos. Uma festa agrícola que celebrava os primeiros frutos
das colheitas e a ação de graças pelas provisões divinas, cedeu lugar à
celebração do dom da Lei outorgada por Deus no Monte Sinai. A Tradição cristã
cedo entendeu que a solenidade de Pentecostes marca o nascimento para o mundo
da igreja e dá início à sua missão. A festa de pentecostes indica ainda a
catolicidade da igreja que deve dirigir-se e abrir-se aos povos de todos os
cantos da terra, representados naqueles judeus tementes a Deus, estrangeiros,
que estavam em Jerusalém por ocasião da festa. E não só a catolicidade da Igreja
é aqui celebrada, mas também a sua natureza multiétnica, internacional,
transcultural e contextual. Uma igreja que não pode identificar-se com
nenhuma cultura, língua e nação, mas que deve inserir-se plenamente em cada
contexto para que a mensagem de Cristo seja perfeitamente compreendida,
assimilada, obedecida e vivida. A vinda do Espírito Santo sela definitivamente
os atos redentores da cruz de Cristo, aplica-os com eficácia na alma dos
discípulos, cumpre a promessa do Pai, tão bem apresentado por Pedro na citação
de Joel. Em Pentecostes, o Espírito Santo tira a igreja da clandestinidade e da
tibieza causada pelo medo e pela incredulidade. Os apóstolos, e depois deles
cada cristão, é empoderado, comissionado e enviado ao mundo na qualidade de
testemunha-arauto do Evangelho. A tradição teológica da Igreja intuiu
desde cedo que outra função de Pentecostes é curar a divisão de Babel na
confusão das línguas e animosidade entre os povos. A igreja, corpo de Cristo, é
o princípio visível da unidade que deve haver na humanidade redimida. Jesus na
cruz derrubou o muro de separação que havia entre os homens, de dois povos fez
um só, e os reuniu em sua igreja como membros de seu corpo, Ele que é a cabeça.
Agora, já não há homem, mulher, escravo, livre, judeu, grego, bárbaro ou cita.
Todos são um só no Senhor. Que o Espírito Santo desperte as nossas consciências
para que possamos cumprir nossa missão de testemunhas-arautos do Evangelho no
mundo.
II – Provocando: Encher-se do Espírito é uma ordenança do Apóstolo
Paulo. Que coisas você tem feito para encher-se do Espírito? Você percebe o
Espírito Santo controlando a sua vida? Diga coisas concretas.
III – Bebendo na fonte: Leia os seguintes textos bíblicos e diga
qual o seu entendimento da pessoa e da função do Espírito Santo em sua vida: 2
Pe 1.21; 2 Tm 3.16; Jo 14.16; 15.26; 16.7-11; 2 Co 1.22; Rm 8.16,26; Hb 2.4.
IV - Leituras Bíblicas: Seg.: Lc 11.13; Ter.: At 1.5; Qua.:
Tt 3. 4-7; Qui.:
1 Co 3. 16-17; At 8. 29,37; Sex.: Rm 8.15; Ef 4.30; Sáb.:
Jo 14.16.
V – Hinos: Seg.: HNC 81; Ter.:
HNC 82; Qua.: HNC 83; Qui.: HNC 84; Sex.: HNC 85; Sáb.:
HNC 86.
VI – Literatura Sugerida: “A situação crítica do homem e o
poder de Deus” – D.M.
Lloyd-Jones – PES.
Oração:
“Vinde Espírito Santo, enche-nos do teu amor. Vista a tua igreja e renova a face da Terra. Desperta em nós a vida e faze de nós testemunhas e missionários do Evangelho. Concede-nos poder para o mal, o pecado e a morte vencer.” (Oração Celta).
Nenhum comentário:
Postar um comentário