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sábado, 24 de setembro de 2016

REGADOR

Regador

25 de setembro de 2016 – 26º Domingo do Tempo Ordinário – Cor: Verde – Lc 16. 1-13

I – Síntese da mensagem: Depois de anunciar as Boas Novas da misericórdia de Deus para os pecadores e publicanos, Jesus agora dirige uma parábola para instruir os discípulos. A avareza e a ganância dos fariseus e escribas os impedia de entrar na amizade com Deus. Jesus queria alertar os seus discípulos contra os perigos da idolatria do dinheiro e dos bens e as nefastas consequências de uma má administração dos seus dons. Essa desconcertante parábola de Jesus não é fácil de ser interpretada num sentido único e restrito. Há mais de uma possibilidade, todavia, no geral, podemos de logo inferir que Jesus não louva a desonestidade ou o caráter do administrador que ele mesmo trata de chamar de infiel, mas o senhor da parábola é quem elogia a astúcia, a esperteza do administrador em correr atrás de seus interesses pessoais. O que há para ser aprendido dessa primeira parte da parábola é que os filhos da luz nem sempre se preparam para tempos de crise e nem sempre sabem usufruir e administrar de tal maneira as bênçãos de Deus nessa vida, que chegam mesmo a negligenciar, desperdiçar e mesmo baratear a graça recebida. É preciso que sejamos mais interessados e empenhados em administrar tudo o que o Senhor nos confia. Assim, o caráter de um homem é medido pela maneira como ele lida com as coisas poucas desta vida. Pois o mesmo zelo demonstrado naquilo que parece não ter importância, ele há de demonstrar quando e se lhe forem confiadas coisas mais importantes. O apóstolo Paulo no ensina ‘a não sermos remissos no zelo e ainda que tudo deve ser feito como que para o Senhor’. Os maus administradores dos bens temporais, os que administram apenas para os seus próprios interesses egoístas, os que ignoram a justiça, são parcimoniosos e econômicos na solidariedade ou passam a vida de superfluidade em superfluidade, correndo atrás da moda, escravos da última novidade tecnológica e etc. serão achados por inaptos para administrar riquezas espirituais em forma de dons, carismas, ministérios e utilidade no Reino. Também há uma palavra para quem não quer, não consegue ou não gosta de prestar contas e de andar em dia com as suas responsabilidades. Estes, não terão o direito mais tarde de usufruir das verdadeiras riquezas celestes, a saber, o novo céu e a nova terra. O versículo 13 encerra a parábola com uma soleníssima advertência contra o perigo de se pecar contra o primeiro mandamento da Lei de Deus. Viver para o dinheiro é curvar-se diante de um ídolo, um falso deus, que escraviza o coração e nos impede de desfrutar a amizade com o Deus verdadeiro.
II – Para refletir: O que você entendeu quanto ao elogio feito ao administrador infiel? O que há para ser aprendido desse elogio? Como você tem administrado as bênçãos de Deus em sua vida? Como aplicar Pv 19.17 e Pv 28.27 em sua administração?

III – Lendo as Escrituras: Leia: 1 Jo 3.17; Tg 2. 15,16; Sl 37. 21 e responda: Como somos exortados pelo ensino geral das Escrituras a fazer amigos com os nossos recursos e em nossa administração?

IV – Pão diário: Seg.: Ef 4. 28; Ter.: Sl 62.10; Êx 21. 16; Qua.: Pv 29.24; Sl 50.18; Qui.: Pv 20.20; Dt 19.14; Sex.: Ez 22.29; Sáb.: Ez 22.12.

V – Exaltação: Seg.: HNC 221; Ter.: HNC 178; Qua.: HNC 142; Qui.: HNC 134; Sex.: HNC 120; Sáb.: HNC 58.

VI – Literatura:Por que prosperam os ímpios – Estudos no salmo 73” – M.D. Lloyd-Jones. PES.

Oração
“Deus doador de toda dádiva e de todo bem, concede ao teu povo ser sempre rico das tuas graças e favores, que da nossa abundância os pobres e famintos da terra também se saciem das tuas amorosas provisões. Por Cristo teu Filho Nosso Senhor. Amém!” 

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