Regador
25 de setembro de
2016 – 26º Domingo do Tempo Ordinário
– Cor: Verde – Lc 16. 1-13
I – Síntese da mensagem: Depois de anunciar as Boas Novas da
misericórdia de Deus para os pecadores e publicanos, Jesus agora dirige uma
parábola para instruir os discípulos. A avareza e a ganância dos fariseus e
escribas os impedia de entrar na amizade com Deus. Jesus queria alertar os seus
discípulos contra os perigos da idolatria do dinheiro e dos bens e as nefastas
consequências de uma má administração dos seus dons. Essa desconcertante
parábola de Jesus não é fácil de ser interpretada num sentido único e restrito.
Há mais de uma possibilidade, todavia, no geral, podemos de logo inferir que
Jesus não louva a desonestidade ou o caráter do administrador que ele mesmo
trata de chamar de infiel, mas o senhor da parábola é quem elogia a astúcia, a
esperteza do administrador em correr atrás de seus interesses pessoais. O que
há para ser aprendido dessa primeira parte da parábola é que os filhos da luz
nem sempre se preparam para tempos de crise e nem sempre sabem usufruir e
administrar de tal maneira as bênçãos de Deus nessa vida, que chegam mesmo a
negligenciar, desperdiçar e mesmo baratear a graça recebida. É preciso que
sejamos mais interessados e empenhados em administrar tudo o que o Senhor nos
confia. Assim, o caráter de um homem é medido pela maneira como ele lida com as
coisas poucas desta vida. Pois o mesmo zelo demonstrado naquilo que parece não
ter importância, ele há de demonstrar quando e se lhe forem confiadas coisas
mais importantes. O apóstolo Paulo no ensina ‘a não sermos remissos no zelo e
ainda que tudo deve ser feito como que para o Senhor’. Os maus administradores dos bens
temporais, os que administram apenas para os seus próprios interesses egoístas,
os que ignoram a justiça, são parcimoniosos e econômicos na solidariedade ou
passam a vida de superfluidade em superfluidade, correndo atrás da moda,
escravos da última novidade tecnológica e etc. serão achados por inaptos para
administrar riquezas espirituais em forma de dons, carismas, ministérios e
utilidade no Reino. Também há uma palavra para quem não quer, não consegue
ou não gosta de prestar contas e de andar em dia com as suas responsabilidades.
Estes, não terão o direito mais tarde de usufruir das verdadeiras riquezas
celestes, a saber, o novo céu e a nova terra. O versículo 13 encerra a parábola
com uma soleníssima advertência contra o perigo de se pecar contra o primeiro
mandamento da Lei de Deus. Viver para o dinheiro é curvar-se diante de um
ídolo, um falso deus, que escraviza o coração e nos impede de desfrutar a
amizade com o Deus verdadeiro.
II – Para refletir: O que você entendeu quanto ao elogio feito ao
administrador infiel? O que há para ser aprendido desse elogio? Como você tem
administrado as bênçãos de Deus em sua vida? Como aplicar Pv 19.17 e Pv 28.27
em sua administração?
III – Lendo as Escrituras: Leia: 1 Jo 3.17; Tg 2. 15,16; Sl 37. 21
e responda: Como somos exortados pelo ensino geral das Escrituras a fazer
amigos com os nossos recursos e em nossa administração?
IV – Pão diário: Seg.:
Ef 4. 28; Ter.: Sl 62.10; Êx 21. 16;
Qua.: Pv 29.24; Sl 50.18; Qui.: Pv 20.20; Dt 19.14; Sex.: Ez 22.29; Sáb.: Ez 22.12.
V – Exaltação: Seg.: HNC
221; Ter.: HNC 178; Qua.: HNC 142; Qui.: HNC 134; Sex.: HNC
120; Sáb.: HNC 58.
VI – Literatura:
“Por que prosperam os ímpios – Estudos no
salmo 73” – M.D. Lloyd-Jones. PES.
Oração
“Deus doador
de toda dádiva e de todo bem, concede ao teu povo ser sempre rico das tuas
graças e favores, que da nossa abundância os pobres e famintos da terra também
se saciem das tuas amorosas provisões. Por Cristo teu Filho Nosso Senhor. Amém!”
Nenhum comentário:
Postar um comentário