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domingo, 18 de setembro de 2016

REGADOR IPC-ITAPIRA

Regador
18 de setembro de 2016 – 25º Domingo do Tempo Ordinário – Cor: Verde – Lc 15. 11-32

I – Síntese da mensagem: Chegamos ao clímax das parábolas da misericórdia, coração de todo o Evangelho como vimos em nossa outra edição do Regador. Depois de sermos apresentados ao ‘Deus-pastor amoroso’ na parábola da “ovelha perdida”, de aprendermos que a ‘perda dói’ no coração do Pai e é dramatizada na vida do ‘Filho’ na parábola da “dracma pedida” e por isso mesmo, Deus nunca se cansa de procurar pelos perdidos, hoje nos encontramos com o ‘Pai misericordioso’ na parábola do “Filho Pródigo”. Uma triste história que retrata não só a condição de todo homem na atitude de Adão ao se rebelar contra o amor de Deus, mas sobremaneira a infeliz história pessoal de muitos cristãos desviados, errantes, caídos e distantes da Casa do Pai e da família da fé. Nessa parábola encontramos preciosas lições para a nossa vida cristã. O pecado não é uma viagem de prazeres inconsequentes, mas uma tragédia que leva o homem á situação mais aviltante inimaginável. A convivência com os porcos já seria uma condição humilhante para um Judeu, mas comer a mesma comida que eles, uma situação insuportável. É essa a exata ideia que Jesus quer passar aos seus ouvintes. O pecado leva o homem á mais profunda degradação diante de Deus e tudo que o pecado e seus agentes tem a oferecer no final das contas, é a “lavagem”, a comida de porcos. Outra lição é que a não existem ‘inconversos’, não pelo menos para nós ouvintes da história. Querendo Deus, não importa a profundidade da pocilga em que nos encontramos, Ele há de nos visitar e mover nossa mente, nosso coração e nossa vontade para a volta arrependida para Ele mesmo. E isso não é tudo, além da graça do arrependimento humilde e da confissão de pecados “pequei contra os céus e contra ti”, há o encontro gracioso e festivo com um pai misericordioso que se antecipa ao nosso pleno regresso de braços abertos e com ternos afetos de piedade e compaixão. Há outra lição nem sempre explorada, a atitude do irmão mais velho, tipificando os Escribas e Fariseus, mas também muitos cristãos contemporâneos. Para distanciar-se de Deus e viver dissolutamente a graça, não é necessário cometer pecados públicos grosseiros, nem evadir-se para o mundo. Mesmo dentro de casa, na intimidade das coisas de Deus é possível viver de maneira egoísta, ensimesmada, sem compaixão, em secreta, porém real rebelião de pecados não confessados e abandonados. Dessa parábola aprendemos que todos precisamos a todo tempo nos encontrar com o pai das misericórdias para sermos tratados e curados de nossas maldades.

II – Para refletir: Nesse texto, o que significa “caiu em si”? O que é para você, uma vida constante de conversão? Porque o comportamento do filho mais velho é passível de repreensão?

III – Lendo as Escrituras:Leia Ef 5.18; Tt 1.6; 1Pe 4.3 e responda: Como esses texto se harmonizam com a vida do filho em sua vida de pecado e o que eles ensinam em seu contexto bíblico?

IV – Pão diário:Seg.:Lc 3.3; Ter.:Lc 24.47; Qua.:Lc 26. 4-5; Qui.: At 2.38; Sex.: At.: 3.19; Sáb.: At 8.20.

V – Exaltação:Seg.: HNC 336; Ter.: HNC 334; Qua.: HNC 339; Qui.: HNC 216; Sex.: HNC 214; Sáb.: 213.

VI – Literatura:Cultivando a Santidade” – J.C. Ryle e Joel Beeke – Ed. Os Puritanos.

Oração:
“Querido Deus, dá-me um coração penitente e uma alma santa. Transforma a minha vontade e dirige os meus passos para fazer hoje e sempre a tua vontade, sempre justa, sempre boa, toda santa. Em nome de Cristo, teu Filho. Amém.” (Uma oração puritana).

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