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sábado, 27 de fevereiro de 2016

REGADOR

Regador

3º Domingo em preparação à Páscoa, 28 de fevereiro de 2016 – Lc 2.21

I – Puxando pela memória: A primeira coisa que devemos dar a atenção neste texto é a obediência que Jesus prestou quando criança à Lei mosaica. Este é o primeiro registro que se faz de sua história como aquele que veio na condição de servo para obedecer. O fato de Ele ter sido circuncidado não significa que nele existisse pecado, quer original, quer atual. Também não significa de forma alguma que houve reconhecimento de que em seu coração pudesse haver qualquer tendência para a corrupção. Na verdade, a circuncisão do Senhor foi o seu testemunho público para Israel de que, segundo a carne, Ele era Judeu, nascido de mulher judia, nascido sob a Lei. Sem isso Ele não poderia satisfazer as exigências dela (Gl 4.4). Não poderia ser reconhecido como filho de Davi e descendente de Abraão e além do mais, sem a circuncisão não seria ouvido como um Mestre em Israel. Aqui há uma primeira lição para nós, que a obediência de Jesus nos ensine a suportar, cumprir e zelar por nossas obrigações quer relativas à fé, a Igreja e ao mundo em geral para o que Nome de Deus não seja blasfemado. A outra coisa á qual devemos dar a nossa atenção é a imposição do nome ao Senhor. O Catecismo de Heidelberg (aprovado e publicado em 1563), em sua pergunta 29 traz a seguinte lição: O nome de “Jesus” significa “Salvador”. Por que o Filho de Deus tem esse nome? Resposta: Porque ele nos salva de todos os nossos pecados e porque em ninguém mais devemos buscar ou podemos encontrar salvação[1]. Segundo as Escrituras os nomes significam o itinerário de vida ou a missão da pessoa. No caso do Salvador seu nome, declarado pelo anjo no dia na anunciação, faz ecoar a promessa de Deus de libertar e resgatar o seu povo da opressão. Josué, líder dos judeus no Antigo Testamento possui um nome e uma missão que apontam para a realidade de Cristo. Assim como Josué, que substituiu Moisés, que lutou e derrotou os inimigos de Israel introduzindo-os na terra prometida e renovou a Aliança, assim também Jesus. Ele é o verdadeiro substituto de Moisés, o que venceu o maior dos inimigos, o diabo, e que nos introduziu na terra prometida dos Céus mediante nova e eterna Aliança. Portanto, esse despretensioso versículo possui uma carga teológica riquíssima e inimaginável à qual faremos bem se dele aprendermos definitivamente que a salvação só em Jesus!

II – Provocando:  Como você entende e integra em sua vida este exemplo da obediência de Jesus e sua preocupação de não deixar que o nome de Deus seja usado em vão ou blasfemado devido ao seu comportamento? Qual a importância em se conhecer o significado e de invocar o nome de Jesus?

III – Bebendo na fonte: Leia o Capítulo 8 da Confissão de Fé de Westminster e o Breve Catecismo perguntas 21 a 28 e responda: Por que Cristo é essencial à nossa fé e salvação?

IV – Leituras Bíblicas: Seg.: Mt 1.21; Hb 7.25; Ter.: Is 43.11; Jo 15. 4,5; Qua.: 1Tm 2.5; 1Jo 5.11,12; Qui.: 1Co 1.13,30,31; Cl 1. 19-20; Sex.: Cl 2.10; Hb 12.2; Sáb.: At 3. 20-22.

V – Hinos: Seg.: HNC 164; Ter.: HNC 160; Qua.: HNC 159; Qui.: HNC 149; Sex.: HNC 120; Sáb.: HNC 112

VI – Literatura sugerida: Confissão Belga e Catecismo de Heidelberg. Ed. Cultura Cristã.
Pai bondoso, cujo bendito Filho, Jesus Cristo, desceu do céu para ser o verdadeiro pão que dá vida ao mundo, dá-nos sempre esse pão, para que ele viva em nós e nós nele, que vive e reina contigo e o Espírito santo, um só Deus agora e sempre. Amém.(Oração do LOC no 3º Domingo em preparação para à Páscoa).



[1] Catecismo de Heidelberg, pág. 47. Cultura Cristã.










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