Regador
3º Domingo em
preparação à Páscoa, 28 de fevereiro de 2016 – Lc 2.21
I – Puxando pela memória: A primeira coisa que devemos dar a
atenção neste texto é a obediência que Jesus prestou quando criança à Lei
mosaica. Este é o primeiro registro que se faz de sua história como aquele que
veio na condição de servo para obedecer. O fato de Ele ter sido circuncidado
não significa que nele existisse pecado, quer original, quer atual. Também não
significa de forma alguma que houve reconhecimento de que em seu coração
pudesse haver qualquer tendência para a corrupção. Na verdade, a circuncisão do
Senhor foi o seu testemunho público para Israel de que, segundo a carne, Ele
era Judeu, nascido de mulher judia, nascido sob a Lei. Sem isso Ele não poderia
satisfazer as exigências dela (Gl 4.4). Não poderia ser reconhecido como filho
de Davi e descendente de Abraão e além do mais, sem a circuncisão não seria
ouvido como um Mestre em Israel. Aqui há uma primeira lição para nós, que a
obediência de Jesus nos ensine a suportar, cumprir e zelar por nossas
obrigações quer relativas à fé, a Igreja e ao mundo em geral para o que Nome de
Deus não seja blasfemado. A outra coisa á qual devemos dar a nossa atenção é a imposição
do nome ao Senhor. O Catecismo de Heidelberg (aprovado e publicado em 1563), em
sua pergunta 29 traz a seguinte lição: O
nome de “Jesus” significa “Salvador”. Por que o Filho de Deus tem esse nome?
Resposta: Porque ele nos salva de todos
os nossos pecados e porque em ninguém mais devemos buscar ou podemos encontrar
salvação[1].
Segundo as Escrituras os nomes significam o itinerário de vida ou a missão da
pessoa. No caso do Salvador seu nome, declarado pelo anjo no dia na anunciação,
faz ecoar a promessa de Deus de libertar e resgatar o seu povo da opressão.
Josué, líder dos judeus no Antigo Testamento possui um nome e uma missão que apontam
para a realidade de Cristo. Assim como Josué, que substituiu Moisés, que lutou
e derrotou os inimigos de Israel introduzindo-os na terra prometida e renovou a
Aliança, assim também Jesus. Ele é o verdadeiro substituto de Moisés, o que
venceu o maior dos inimigos, o diabo, e que nos introduziu na terra prometida
dos Céus mediante nova e eterna Aliança. Portanto, esse despretensioso
versículo possui uma carga teológica riquíssima e inimaginável à qual faremos
bem se dele aprendermos definitivamente que a salvação só em Jesus!
II – Provocando: Como você
entende e integra em sua vida este exemplo da obediência de Jesus e sua
preocupação de não deixar que o nome de Deus seja usado em vão ou blasfemado
devido ao seu comportamento? Qual a importância em se conhecer o significado e
de invocar o nome de Jesus?
III – Bebendo na fonte: Leia o Capítulo 8 da Confissão de Fé de
Westminster e o Breve Catecismo perguntas 21 a 28 e responda: Por que Cristo é
essencial à nossa fé e salvação?
IV – Leituras Bíblicas: Seg.: Mt 1.21; Hb 7.25; Ter.:
Is 43.11; Jo 15. 4,5; Qua.:
1Tm 2.5; 1Jo 5.11,12; Qui.: 1Co 1.13,30,31; Cl 1. 19-20; Sex.:
Cl 2.10; Hb 12.2; Sáb.: At 3. 20-22.
V – Hinos: Seg.: HNC 164; Ter.: HNC 160; Qua.:
HNC 159; Qui.: HNC 149; Sex.: HNC 120; Sáb.: HNC 112
VI – Literatura sugerida: Confissão Belga e Catecismo de
Heidelberg. Ed. Cultura Cristã.
“Pai bondoso, cujo bendito Filho, Jesus Cristo, desceu do céu para ser o
verdadeiro pão que dá vida ao mundo, dá-nos sempre esse pão, para que ele viva
em nós e nós nele, que vive e reina contigo e o Espírito santo, um só Deus
agora e sempre. Amém.” (Oração
do LOC no 3º Domingo em preparação para à Páscoa).
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