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sábado, 20 de fevereiro de 2016

REGADOR

Regador

3º Domingo em preparação à páscoa, 21 de fevereiro de 2016 – Lc 2. 1-7

I – Puxando pela memória: Não faz muito tempo pregamos este mesmo texto por ocasião das comemorações do Natal de Nosso Senhor Jesus Cristo. Na ocasião, fizemos questão de enaltecer os pressupostos históricos que atestam a veracidade do fato da encarnação no contexto mais amplo da história humana. Como já dissemos mais de uma vez, no Natal comemoramos o fato e não a data do nascimento de Jesus, o que não nos desobriga de investigar e aproximar o quanto possível de um momento preciso no tempo. Todavia, ao voltarmos a esse texto nosso desejo aqui é tratar da doutrina da humanidade de Cristo em seu estado de humilhação. Na riquíssima e amorável cena do menino embalado na manjedoura se manifesta aquela baixa condição, na qual, por amor de nós, esvaziando-se de sua glória, Ele tomou para si a forma de servo, em sua concepção e nascimento[1]. O Rei dos Reis vem até nós em condição semelhante a nossa e em pobreza para nos enriquecer a todos. Abrindo mão de sua condição semelhante a Deus assumiu nosso corpo de humilhação para carregar sobre si o peso e a pena de nossas culpas e para dela nos redimir com sua carne dilacerada na cruz em sua morte brutal. A partir de seu nascimento o Filho eterno de Deus se humilha ao sujeitar-se a Lei desde a mais tenra infância quando seus pais ao oitavo dia o levam a Jerusalém para ser circuncidado e oferecer o sacrifício de resgate, na condição de pobres, apenas os dois pombinhos. Nessa condição humana, combate Satanás, luta contra as enfermidades, a limitações do corpo como o cansaço, a sede e a fome e toda sorte de indignidades dessa baixa condição[2] a que livremente se submeteu. E por que Cristo humilhou-se? Primeiro para identificar-se profundamente conosco em nossa miséria e condição, excetuando-se o pecado. Depois, para ser capaz de sentir e o que sentimos e ser o sacerdote que nos convinha, santo, puro e capaz de compadecer-se. E ainda, para levar sobre si a humilhação e a penalidade do pecado, cravando na cruz em seu corpo o escrito da dívida que pesava sobre nós. As feridas e as humilhações sobre a sua condição humana trouxeram cura e na ressurreição a glorificação para os redimidos.
II – Provocando: Que lições de humildade você pode tirar para a sua vida a partir da humilhação de Jesus? Sabendo que Ele sofreu esta humilhação por amor a nós, qual deveria ser a nossa retribuição?

III – Bebendo na fonte: Leia as perguntas 46-50 do Catecismo Maior de Westminster e responda: Em que consistiu a humilhação do Salvador?

IV – Leituras Bíblicas: Seg.: Hb 12.2,3; Ter.: Sl 22; Qua.: Mt 4. 1-11; Qui.: Is 52.13-14; Sex.: Fp 2. 6-8; Sáb.: Rm 4.25.

V – Hinos: Seg.: HNC 264; Ter.: HNC 260; Qua.: HNC 237; Qui.: HNC 248; Sex.: HNC 220; Sáb.: 265.

VI – Literatura sugerida: A Humilhação do Salvador, Héber de Campos. Ed. Cultura Cristã.
Ó Deus, que sabes quão frágeis somos, guarda-nos a nós, teus servos e servas, defendendo exteriormente os nossos corpos de toda a adversidade e purificando interiormente nossas almas  de todo mau pensamento; Por Jesus Cristo Teu Filho Nosso Salvador. Amém” (Oração do LOC para a terceira semana em preparação á Páscoa).




[1] Catecismo Maior pergunta 46-50
[2] Ibdem.

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