O CARCEREIRO
Por pregar Jesus,
Por falar verdades
Estavam Paulo e Silas
Entre ferros e grades.
Pela meia-noite…cantavam…oravam
E os outros presos os dois escutavam.
Grande terramoto veio de repente
Pôs em alvoroço toda aquela gente.
Fortes alicerces, paredes sucumbiram
E todas as portas da prisão se abriram.
Acorda o carcereiro com medo e aflito
O seu peito solta a angústia num grito.
- Todos já fugiram! (Pensava para si)
Que vai ser de mim? Que vai ser de mim?
Matar-se pensou… retira a espada…
Pois sua vida já não vale nada!
Mas Paulo gritou,
Bem alto clamou!
- Não faças mal algum.
Todos estamos aqui,
Não falta nenhum.
Trémulo de emoção, o homem chorou
E ante Paulo e Silas logo se prostrou.
Lavou suas feridas, lavou suas mãos
E pergunta ansioso aos homens cristãos:
- Para me salvar que é necessário que faça?
E eles disseram:
Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo,
Tu e a tua casa.
E todos unidos num acto de amor
Ouviram pregar a palavra do Senhor.
Creu o Carcereiro e todos os seus.
E naquela noite, foram baptizados em nome de Deus.
E aquele coração de pedra…duro…
Vivendo num buraco profundo,
Aceita e é salvo por Jesus
Sua vida agora irradia luz.
A fantástica mão de Deus
Move os alicerces seus.
E que desejou primeiro,
Este pobre carcereiro?
Que a doce paz que sentia
A certeza, a alegria que nutre neste momento
Seja um elo de família
Neste belo sentimento.
Que fé! Que fé! Que certeza!
Que segurança e firmeza!
Esta fé tão grande e forte,
Ultrapassará a própria morte.
Para sempre escrito ficará
De geração, em geração
Exemplo nos dará!
Manuela Oliveira
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