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sábado, 18 de junho de 2016

REGADOR

Regador
Domingo, 19 de junho de 2016 – Tempo Ordinário – Lc 8. 42b-48.

I – Puxando pela memória: A perícope estendida nos faz saber do encontro de restauração e libertação de duas mulheres em etapas distintas de suas vidas. A primeira, uma adolescente de doze anos, a segunda uma mulher madura com problemas de saúde. Vale a pena ressaltar que numa sociedade e cultura como as nossas, onde as mulheres lutam por espaço, emancipação e afirmação, jamais encontrarão maior valorização e nunca receberão melhor tratamento do que esse do Evangelho. Com isso não quero dizer que em muitos contextos e épocas da história, uma má compreensão do Evangelho não tenha marginalizado a mulher ou ferido a sua dignidade. Obviamente que não. Mas, não foi o Evangelho que se mostrou inapropriado ou Cristo um subjugador machista. Mas, liderança da Igreja, pecaminosa e sem entendimento e ao mesmo tempo capitulada e presa a uma cultura que não aplicou devidamente o Evangelho e o exemplo de Jesus Cristo no tratamento dado a elas. Todavia, o Evangelho nos apresenta hoje algumas verdades para a nossa consideração. Primeiro que a experiência redentora do Jesus Cristo no Evangelho é sempre pessoal e intransferível. A mulher padecente de hemorragia precisou ela mesma ir ao encontro de Jesus Cristo. Segundo, embora saibamos da finitude, limitação e falibilidade dos meios humanos, como a medicina, devemos recorrer a esses sem jamais deixar a dependência exclusiva de Deus. Não há base bíblica para nunca recorrer à medicina e buscar apenas o milagre, como não há fundamento para recorrer a Deus somente quando os recursos dessa vida falharem. A medicina é o meio ordinário e criatural dado por Deus para o bem estar e cura do homem. A oração também é um meio ordinário, é um meio estabelecido para se atingir um fim desejado por Deus. O resultado, porém, é extraordinário. Portanto, é sempre o mesmo Deus que age em “Potentia Ordinata” através de seus meios estabelecidos, medicina e fé. Entretanto, cabe uma terceira reflexão que já nos leva a uma aplicação. A vida com Jesus não se resume a conhecimento teológico e à vida ética. O Evangelho é também uma vida de empoderamento espiritual. Aquela mulher foi em busca de poder. Poder que cura, restaura, transforma, fortalece ante as investidas do mundo, da carne e de Satanás. O que você veio buscar hoje aqui?

II – Provocando: O Evangelho é sempre um convite para se tocar em Jesus pelas mãos da fé. Você tem buscado poder em Jesus para lutar, suportar e vencer as batalhas diárias de sua vida? Que meios estão à sua disposição para esse empoderameto? Você entende que é sempre o mesmo Deus agindo de formas diferentes para o cuidado e o governo da criação? Explique.

III – Bebendo na fonte: Leia as perguntas 160 a 162 do Catecismo Maior e responda: Quais são os meios ordinários deixados por Cristo na Igreja para que d’Ele recebêssemos poder?

IV – Leituras Bíblicas: Seg. Pv 8.34; Ter.: Lc 8.18; Qua.: 1 Ts 2.13; Qui.: 1 Co 11.24,25; Sex.: At 2.38; Sáb.: Dt 30.6.

V – Hinos: Seg.: HNC 370; Ter.: HNC 344; Qua.: HNC 346; Qui.: HNC 331; Sex.: HNC 333; Sáb.: HNC 369.

VI – Literatura:Redescobrindo o tesouro perdido do culto familiar” – Jerry Marcellino. Ed. Fiel.

Oração:
Pai da Graça e da misericórdia infunde em nós o invencível poder da fé, para que em todas as circunstâncias da vida seja Cristo por nós e em nós glorificado. No Nome d’Ele que oramos. Amém.” (Devocionário da Igreja Menonita).

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