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segunda-feira, 27 de junho de 2016

RETROSPECTIVA DO CULTO SOLENE

RETROSPECTIVA DO CULTO SOLENE
IPC-ITAPIRA
26 DE JUNHO DE 2016

Culto em comemoração dos 142 anos da Igreja Presbiteriana Central de Itapira.
(Clic nas fotos)
















Crédito das Fotos: Selma Rocha de Andrade

sábado, 25 de junho de 2016

CONVITE IPC-ITAPIRA

ANIVERSÁRIO IPC-ITAPIRA



LITURGIA DO CULTO

LITURGIA DO CULTO
26 DE JUNHO DE 2016.


CANTINHO DA ORAÇÃO IPC-ITAPIRA

CANTINHO DA ORAÇÃO IPCI

Rev. Luiz Fernando e família; Presbíteros, Diáconos e famílias; Sem. Hélber e família; Cleber Cavalari (família); Helena Tellini (saúde); Ida (saúde); Maria Zanelato (saúde e desaparecimento do filho Nilson); Saulo Camilo (saúde); Jacir Cordeiro (saúde); Edite Bologna (saúde); Marcelo Bologna e família; Roseli Bologna e Zildo Silva (saúde); Lucia H. Ranzato (saúde); Rubens Chaves (problemas pessoais); Virgílio Avancini (saúde); Edmee e família; Teonilio Lellis e Benedita Rizzi (saúde); Paulo Cavenaghi (saúde); Joelma (saúde, irmã da Jane); Nilton Tadeu (saúde); Cláudio Marcos (saúde); Paulo Zelante e família; José Evaristo (saúde); Donisete e Maria (conversão, pais Tais Hara); João Jangelm (saúde); Thiago Rizzi (saúde), Josias Novaes (saúde), Ricardo Samogin (saúde); Hilda Rigoni (saúde); Natanael Leitão (saúde); Patrícia Margarido (saúde), Adonay Ganan; Beatriz (problemas pessoais, prima Beth Manoel); Adesenir e família; Assunção Maria (saúde, esposa Jadyr Canavezi), Firmino Orestes Vieira (saúde); Maria Rosa R. Pereira (saúde), Lígia Di Creddo (saúde); Adriana Rizzi (saúde), Ivan Chaves (emprego); Jefferson Pupo (saúde, filho Neusa Pupo); Neusa Pupo (saúde); Maria da Penha Sartorelli, Jamila Sartorelli.,


AVISOS IPC-ITAPIRA

AVISOS IPCI

Hoje  –  Dia do Grande Ofertório, traga seu alimento.
29/06 – 20h30  Reunião com a comissão de cuidados pastorais.
 02/07 – 19h30  Culto em Inglês.


ANIVERSARIANTES IPC-ITPIRA

ANIVERSARIANTES IPCI

26/06– Igreja Presbiteriana Central de Itapira 
27/06 – Dirce Bonamelli P. Camargo 
Maria e João Chaves
02/07 – Gustavo Ruette

Que nosso grande Deus derrame ricas Bênçãos sobre todos!!!





MENSAGEM PASTORAL

142 anos amando, evangelizando, e servindo Itapira
“Por causa da Tua Palavra lançarei as redes” (Lc 5.5).

Há 142 anos os cristãos protestantes estão presentes em igreja organizada aqui na cidade de Itapira. A antiga Penha do Rio do Peixe foi uma das primeiras cidades do interior do Estado de São Paulo a ser abençoada com a presença do Evangelho genuíno do Senhor Jesus Cristo. Quando os pioneiros da fé protestante chegaram em Itapira encontraram aqui imigrantes europeus que em sua terra natal, Suíça e Alemanha, já conheciam a igreja Reformada, porém aqui, estavam sem ministro e sem o serviço religioso oficial e organizado. Todavia, foi um italiano que converteu-se à pregação do missionário George Chamberlain. Tudo teve início num antigo casarão que servia de hotel na rua do Cubatão de propriedade do sr. Jacó Bologna, o primeiro converso presbiteriano. Depois dele, os “Frays, Scholls e Wismans” se juntaram ao neófito e deram início à Igreja Presbiteriana da Penha do Rio do Peixe. Nesses 142 anos os mais importantes líderes do presbiterianismo brasileiro serviram de pastores nessa igreja, Edward Lane, George Nash Morton, John Boyle, Delfino dos Anjos (convertido em Itapira), Zacarias de Miranda (convertido em Itapira), Basílio Braga, Ademar de Oliveira Godoy e muitos outros ilustres ministros do Evangelho. Também constam de nossos arquivos e existência de uma Escola de ensino elementar, muito comum nas missões americanas, e de um cemitério protestante, uma vez que os acatólicos não podiam ser sepultados no “campo santo”. Entretanto, há muito mais que os crentes presbiterianos fizeram por Itapira, inúmeras participações em ações sociais, educacionais, caritativas e etc. Alguns de seus membros se destacaram no campo da educação e até hoje são como que um patrimônio do protestantismo aqui na cidade. Mas, o que seria mais importante e vital para uma Igreja Protestante? Sem dúvida a busca incessante de glorificar a Cristo. E isso, pela misericórdia e graça de Deus há 142 anos estamos nos esforçando por fazer. Desde a pregação contínua do Evangelho, bem como o ensino sistemático das Escrituras e a aplicação da Palavra de Deus em forma de serviço e testemunho, em todas as nossas ações não temos outro compromisso ou outra preocupação do que magnificar o Nome de Cristo. Existimos para que Cristo seja conhecido, amado, obedecido, servido, seguido e adorado. E o fazemos dando a máxima importância à nossa mais sublime vocação, a adoração. Temos nos esmerado por oferecer a Deus um culto bíblico, teocêntrico, cujo ápice é a exposição fiel das Sagradas Escrituras e a transmissão da sã doutrina. Não buscamos agradar aos homens e nem oferecer um entretenimento religioso. Esforçamo-nos por não permitir que invenções humanas e desejos mundanos encontrem lugar em nossas liturgias, jamais cedendo ao pragmatismo de se fazer o que dá resultados antes, desejamos fazer o que é verdadeiro. Também magnificamos a Cristo levando muito a sério a nossa missão de ganhar muitas vidas para o Senhorio de Cristo mediante a pregação do Evangelho e a recomendação deste pelo testemunho do amor de Deus em forma de serviço aos pobres. Além das duas Igrejas-filhas organizadas e presentes em Itapira, as Igrejas Presbiterianas Boa Esperança e Jardim Raquel, atualmente estamos plantando uma igreja no Istor Luppi. Ali também realizamos um projeto social de acompanhamento catequético e social de 45 crianças e suporte social emergencial de alimentos, remédios e outros para os pais. A Igreja Presbiteriana também é parceira de um jantar oferecido à comunidade carente daquela região e do Instituto Samaritano de Proteção Social que atua junto aos moradores de rua. Sem falar em inúmeras famílias que são atendidas em suas necessidades pela Junta Diaconal da Igreja com remédios, alimentos, roupas e etc. Há 142 anos não desejamos ser apenas uma igreja presente na cidade, mas sobretudo, desejamos ser uma igreja profeticamente inserida, com presença transformadora do contexto social, em franco diálogo e cooperação com o poder público, os clubes de serviço e outras entidades e organizações não governamentais que buscam a melhoria e a proteção dos vulneráveis em Itapira. Por esses e por outros tantos motivos, rendamos graças a Deus pelos 142 anos de nossa presença aqui em Itapira e que Deus queira continuar servindo-se de nós para que seu Reino se manifeste através de nossas vidas em nossa linda Itapira.
Reverendo Luiz Fernando há sete anos serve como
Ministro da Palavra na Igreja Presbiteriana e na cidade de Itapira.

sábado, 18 de junho de 2016

INSTITUTO SAMARITANO

Instituto Samaritano retomou atendimentos a partir desta sexta
O Instituto Samaritano de Proteção Social (ISPS) irá retomar suas atividades a partir desta sexta-feira, 17, em sua sede à Rua Campos Sales, 74, no Centro. O serviço voluntário será oferecido no pernoite (das 19h00 às 7h00) a dez pessoas em situação de rua devidamente cadastradas e acompanhadas pelo CREAS (Centro de Referência Especializado da Assistência Social).
A decisão foi tomada na tarde de quarta-feira, 15, durante reunião da comissão de elaboração do Plano Municipal para as Pessoas em Situação de Rua, e desde ontem estão sendo avaliados os perfis de cada cadastrado na Promoção Social para que possam ser definidos os dez homens que se encaixam nos critérios do Samaritano.

“Essa reativação já vinha sendo discutida há algum tempo e era uma das ações a curto prazo do Plano Municipal. Estávamos dependendo da contratação de cuidadores noturnos e no início da semana o Prefeito Paganini autorizou essas contratações para que possamos iniciar o atendimento”, esclareceu a secretária de Promoção Social, Eliana Assugeni Sobreiro Dias.
Dentre as regras da hospedaria estão a atenção com o horário máximo para entrada e saída – até às 20h e 7h, proibição de deixar o local durante a noite, exigência de higiene pessoal, proibição de entrada com álcool, drogas, materiais cortantes e armas de qualquer tipo, colaboração com a limpeza e organização do espaço e manutenção da ordem. O período máximo que cada um dos assistidos pode usufruir do serviço é três meses e correm o risco de perder a vaga aqueles que ultrapassarem o número de faltas permitido (duas) ou de advertências.
“O CREAS já tem o cadastro dessas pessoas em situação de rua e eles começarão a ser convidados para assumirem as vagas. Contudo, sabemos que alguns não aceitam as regras e, consequentemente, não usufruem do benefício”, explicaram Paulo Anacleto e Fátima Cecília Cintra Anacleto, voluntários do Instituto Samaritano.
Na entrada da casa, cada um dos usuários deverá assinalar sua presença e guardar todos os pertences em um guarda volume devidamente trancado. Em seguida, partirão para o banho e receberão o jantar, que será oferecido por voluntários. Após a refeição, todos deverão lavar a louça e suas roupas, as quais retirarão no dia seguinte.
Na programação de atividades ainda estão contemplados períodos para assistir televisão e arrumar as camas ao despertar. De segunda a sexta-feira o café da manhã será servido no CREAS, enquanto que aos finais de semana eles o receberão antes de deixar o Instituto. “É importante destacar que não se trata de um albergue e que o atendimento será feito exclusivamente aos casos encaminhados pelo CREAS”, reiteraram os voluntários.
“Graças ao Samaritano, estamos dando andamento a este importante projeto de nossa comunidade, em que a solidariedade e o respeito ao próximo falam mais alto e são nossas motivadoras”, afirmou o prefeito Paganini.
FONTE: Prefeitura Municipal de Itapira








REGADOR

Regador
Domingo, 19 de junho de 2016 – Tempo Ordinário – Lc 8. 42b-48.

I – Puxando pela memória: A perícope estendida nos faz saber do encontro de restauração e libertação de duas mulheres em etapas distintas de suas vidas. A primeira, uma adolescente de doze anos, a segunda uma mulher madura com problemas de saúde. Vale a pena ressaltar que numa sociedade e cultura como as nossas, onde as mulheres lutam por espaço, emancipação e afirmação, jamais encontrarão maior valorização e nunca receberão melhor tratamento do que esse do Evangelho. Com isso não quero dizer que em muitos contextos e épocas da história, uma má compreensão do Evangelho não tenha marginalizado a mulher ou ferido a sua dignidade. Obviamente que não. Mas, não foi o Evangelho que se mostrou inapropriado ou Cristo um subjugador machista. Mas, liderança da Igreja, pecaminosa e sem entendimento e ao mesmo tempo capitulada e presa a uma cultura que não aplicou devidamente o Evangelho e o exemplo de Jesus Cristo no tratamento dado a elas. Todavia, o Evangelho nos apresenta hoje algumas verdades para a nossa consideração. Primeiro que a experiência redentora do Jesus Cristo no Evangelho é sempre pessoal e intransferível. A mulher padecente de hemorragia precisou ela mesma ir ao encontro de Jesus Cristo. Segundo, embora saibamos da finitude, limitação e falibilidade dos meios humanos, como a medicina, devemos recorrer a esses sem jamais deixar a dependência exclusiva de Deus. Não há base bíblica para nunca recorrer à medicina e buscar apenas o milagre, como não há fundamento para recorrer a Deus somente quando os recursos dessa vida falharem. A medicina é o meio ordinário e criatural dado por Deus para o bem estar e cura do homem. A oração também é um meio ordinário, é um meio estabelecido para se atingir um fim desejado por Deus. O resultado, porém, é extraordinário. Portanto, é sempre o mesmo Deus que age em “Potentia Ordinata” através de seus meios estabelecidos, medicina e fé. Entretanto, cabe uma terceira reflexão que já nos leva a uma aplicação. A vida com Jesus não se resume a conhecimento teológico e à vida ética. O Evangelho é também uma vida de empoderamento espiritual. Aquela mulher foi em busca de poder. Poder que cura, restaura, transforma, fortalece ante as investidas do mundo, da carne e de Satanás. O que você veio buscar hoje aqui?

II – Provocando: O Evangelho é sempre um convite para se tocar em Jesus pelas mãos da fé. Você tem buscado poder em Jesus para lutar, suportar e vencer as batalhas diárias de sua vida? Que meios estão à sua disposição para esse empoderameto? Você entende que é sempre o mesmo Deus agindo de formas diferentes para o cuidado e o governo da criação? Explique.

III – Bebendo na fonte: Leia as perguntas 160 a 162 do Catecismo Maior e responda: Quais são os meios ordinários deixados por Cristo na Igreja para que d’Ele recebêssemos poder?

IV – Leituras Bíblicas: Seg. Pv 8.34; Ter.: Lc 8.18; Qua.: 1 Ts 2.13; Qui.: 1 Co 11.24,25; Sex.: At 2.38; Sáb.: Dt 30.6.

V – Hinos: Seg.: HNC 370; Ter.: HNC 344; Qua.: HNC 346; Qui.: HNC 331; Sex.: HNC 333; Sáb.: HNC 369.

VI – Literatura:Redescobrindo o tesouro perdido do culto familiar” – Jerry Marcellino. Ed. Fiel.

Oração:
Pai da Graça e da misericórdia infunde em nós o invencível poder da fé, para que em todas as circunstâncias da vida seja Cristo por nós e em nós glorificado. No Nome d’Ele que oramos. Amém.” (Devocionário da Igreja Menonita).

LITURGIA DO CULTO

LITURGIA DO CULTO
19 DE JUNHO DE 2016.


CANTINHO DA ORAÇÃO IPC-ITAPIRA

CANTINHO DA ORAÇÃO IPCI

Rev. Luiz Fernando e família; Presbíteros, Diáconos e famílias; Sem. Hélber e família; Cleber Cavalari (família); Helena Tellini (saúde); Ida (saúde); Maria Zanelato (saúde e desaparecimento do filho Nilson); Saulo Camilo (saúde); Jacir Cordeiro (saúde); Edite Bologna (saúde); Marcelo Bologna e família; Roseli Bologna e Zildo Silva (saúde); Lucia H. Ranzato (saúde); Rubens Chaves (problemas pessoais); Virgílio Avancini (saúde); Edmee e família; Teonilio Lellis e Benedita Rizzi (saúde); Paulo Cavenaghi (saúde); Joelma (saúde, irmã da Jane); Nilton Tadeu (saúde); Cláudio Marcos (saúde); Paulo Zelante e família; José Evaristo (saúde); Donisete e Maria (conversão, pais Tais Hara); João Jangelm (saúde); Thiago Rizzi (saúde), Josias Novaes (saúde), Ricardo Samogin (saúde); Hilda Rigoni (saúde); Natanael Leitão (saúde); Patrícia Margarido (saúde), Adonay Ganan; Beatriz (problemas pessoais, prima Beth Manoel); Adesenir e família; Assunção Maria (saúde, esposa Jadyr Canavezi), Firmino Orestes Vieira (saúde); Maria Rosa R. Pereira (saúde), Lígia Di Creddo (saúde); Adriana Rizzi (saúde), Ivan Chaves (emprego); Jefferson Pupo (saúde, filho Neusa Pupo); Neusa Pupo (saúde); Maria da Penha Sartorelli, Jamila Sartorelli.

AVISOS IPC-ITAPIRA

AVISOS IPCI

20/06 – 19h30 Reunião em preparação à Ação Missional no Istor Luppi.
 22/06 – 20h30 Reunião do Conselho para atender a diretoria do Samaritano.
 26/06 – 15h00 Seminário “O Pastor como Teólogo Público”.
Local: Pavilhão
Público Alvo: Todos os Oficiais.
 02/07 – 19h30 Culto em Inglês.


ANIVERSARIANTES IPC-ITAPIRA

ANIVERSARIANTES IPCI

19/06– Adesenir Cardoso
20/06 – Claudio Marcos C. Soares 
21/06 – Ana Elisa Félix Bastão
Inah Guzelotto Alves 
25/06 – Jonathan Rafael Camilo

Que nosso grande Deus derrame ricas Bênçãos sobre todos!!!

MENSAGEM PASTORAL

(Des) humanidade
E não nos cansemos de fazer o bem, pois no tempo próprio colheremos, se não desanimarmos. Portanto, enquanto temos oportunidade, façamos o bem a todos, especialmente aos da família da fé” (Gálatas 6.9,10).

Em sua opinião, o que é pior: Intolerância ou indiferença? Eu responderia que as duas coisas são nefastas e são irmãs gêmeas que nem precisam de reconciliação. A intolerância é o desprezo pelo diferente que leva ao ódio. O ódio é absolutamente indiferente à dignidade do outro e por isso é capaz de perpetrar as formas de violências mais atrozes possíveis. A indiferença por sua vez é uma atitude de intolerância em forma de marginalização, alienação e abandono do outro à sua própria sorte. E o mais absurdo disso tudo é que quando coisas ruins acontecem com quem não nos importamos julgamos ser merecido, exatamente porque não toleramos que o outro coexista no mesmo mundo que nós. Assim, é repulsivo o que acontece com a comunidade LGBT em redor do mundo e não importa se essa intolerância parta do Estado Islâmico ou do fundamentalismo evangélico. Também é repulsivo, e quase ignorado pela grande mídia, o que acontece com cristãos em contextos islâmicos onde são martirizados ou em contextos secularizados onde são ridicularizados. Mas, e o que dizer de uma sociedade abastada, consumista, que gosta de ostentar e que ainda convive quase insensível com pessoas morando nas ruas e morrendo de frio? Há quem julgue que estão nessa situação porque querem, porque são vagabundos, ou porque são malandros mesmo e etc. De fato, pessoas descomprometidas com a vida a gente encontra em todo lugar e em todo contexto. Todavia, nada invalida o fato de que o morador de rua (bem como os outros marginalizados, perseguidos e vulneráveis de toda sorte), é uma pessoa humana e que por si só exige tratamento digno e respeitoso. As circunstâncias pelas quais ela chegou a essa condição de vida não deve ser ignorada, evidentemente, mas a sua humanidade precede a sua realização histórica e em nosso caso de cristãos, a nossa antropologia nos faz enxergar a imagem como a semelhança de Deus “impressa em cada rosto”. É essa imagem conforme a semelhança com o Criador, que a Teologia denomina de ‘Imago Dei’, que deve impedir o cristão e a igreja de ter atitudes tanto de intolerância quanto de indiferença. Quando o cristão e a igreja se fecham ou voltam às costas ou perpetram qualquer sofrimento ao seu semelhante, podem incorrer no pecado e na desfaçatez de Caim, não por nada, é o primeiro homicida da história. Ao ser inquirido por Deus sobre o paradeiro de seu irmão Abel, Caim respondeu: “por ventura, seria eu, guarda (responsável) do meu irmão? (Gn 4.9). Há uma sentença inferida dos ensinamentos do Corão que deveria fazer corar de vergonha os membros do Islã que esposam o terror como pretensão religiosa: “o que se faz a um homem se faz a toda a humanidade”. Mutatis mutandis, o bem que deixamos de fazer a um de nossos semelhantes ou o mal que lhe dirigimos, não o fazemos somente a um ser isolado, mas nos atingimos no âmago da nossa natureza humana. O maior perigo para a humanidade é a sua desumanização. Uma sociedade utilitarista, coisificada e que se mede apenas pelo mercado, pelos bens, pela aparência e pela ostentação, corre o sério risco de perder a sua essência. O pecado fez isso conosco, na Queda de Adão deixamos de alguma maneira de ser plenamente humanos. A restauração trazida por Cristo e sua obra serviu também à nossa humanização. Ele mesmo, nos dias de seu ministério terreno, viveu a nossa humanidade de maneira plena, verdadeira e profunda. Por onde passou fez o bem, deixou-nos o exemplo a seguir, como fala Pedro (1Pe 2.21), deixou-se tocar e sensibilizar pelos sofrimentos dos homens e mulheres de seu tempo, foi ao encontro dos pobres, estendeu a mão aos pecadores, matou a fome da multidão e trouxe luz e esperança a todos quantos o ouviram e nele creram. Claro, que para nós cristãos, Jesus é muito mais do que um exemplo. Ele é nosso Deus, Senhor, Salvador, a segunda Pessoa excelsa e bendita da Trindade. Mas, no mistério de sua encarnação, assumiu a nossa natureza humana e as nossas contingências, e isento do pecado, aí sim, demonstrou-nos como viver plenamente a nossa humanidade, amando, denunciando o mal e a injustiça, proclamando a Justiça do Reino, glorificando a Deus e trazendo vida, libertação e dignidade a todos por onde passou. Nesses dias de intolerância e indiferença que matam aos milhares, olhemos para aquele que de tão ‘humano era divino’ e aprendamos da sua humanidade para que Deus visite a nossa terra e haja paz e vida abundante entre nós. 

Rev. Luiz Fernando é ministro da Igreja Presbiteriana Central de Itapira,
Professor de Teologia Pastoral e Bioética no Seminário Presbiteriano do Sul e
de Filosofia na Faculdade Internacional de Teologia Reformada – Fitref e 
de Missões Mundiais no Perspectivas Brasil.

sábado, 11 de junho de 2016

REGADOR

Regador
Domingo, 12 de junho de 2016 – Tempo Ordinário – Lc 8. 22-25

I - Puxando pela memória: O lago da travessia do barco da cena em questão situa-se a 200 metros abaixo do nível do mar e próximo à montanha, um lugar propício para a formação de tormentas repentinas não ignoradas pela maioria dos discípulos uma vez que eram pescadores de profissão. Talvez, alguns deles já haviam passado por situação parecida e quem sabe conheciam histórias desastrosas com vítimas fatais. A narrativa apresenta um início absolutamente trivial, uma travessia de barco e um momento de descanso de Jesus na companhia de seus amigos. A mudança rápida e violenta do tempo provoca igual mudança no humor dos discípulos. À furiosa manifestação do vento e das águas encapeladas revela-se um grupo de homens medrosos, inseguros e impotentes. Seguramente há aqui a manifestação de uma cosmovisão que associe ao fenômeno natural uma conspiração maligna. O fato é que Jesus está no barco e dorme profunda e serenamente em meio à borrasca. Ao ser despertado Jesus manifesta o seu Senhorio sobre a ordem criada, uma vez que tudo foi feito por meio dele e para Ele. Sem Ele nada existiria, pois dele e para Ele são todas as coisas. Ao seu comando a natureza inanimada prontamente obedece e a bonança logo se faz sentir. O texto tem a intenção de revelar exatamente o Senhorio de Jesus quer sobre a natureza quer sobre as influências que ela possa sofrer por iniciativa do mal, segundo a cosmovisão dos discípulos. Jesus censura-lhes a incredulidade e a falta de confiança porque a esta altura, depois de testemunhar tantas maravilhas, deveriam estar descansados com a simples presença do Senhor. Há uma inescapável aplicação aqui. O barquinho frágil da nossa vida também sofre tormentas repentinas, ataques furiosos do inimigo e não raras vezes os temores e os tremores, exteriores e interiores nos assaltam paralisando a nossa caminhada. Aqui devemos nos dissemelhar dos discípulos e não imitar parte de sua conduta. Somos convidados a descansar na certeza de nossa união com Cristo e de sua presença em nossa vida e em nosso meio, como prometido, até a consumação dos séculos. Todavia, se a impotência e o medo nos assaltarem, imitemos então os discípulos, e “importunemos” e “acordemos” o Senhor. Como? Pela oração, pelo clamor ingente e insistente, pela súplica contínua e pela confiança em suas promessas. Estejamos seguros que ao som de sua voz, ao seu mandar, em sua autoridade, não há tempestade que resista e a bonança logo vem!

II – Provocando: Quais são as situações que você mais teme e em que circunstâncias você se sente mais frágil e impotente? Quando elas surgem você tem a sensação que Jesus parece dormir ou estar ausente? O que você sente de fato? Você se lembra e apela para as promessas dele? Você tem alguma experiência concreta em que venceu o medo pela oração? Diga fatos concretos.

III – Bebendo na fonte: Leia as perguntas 178 a 186 do Catecismo Maior e responda: Qual o ensinamento geral sobre a oração, sua natureza, circunstâncias e motivações?

IV – Leituras Bíblicas: Seg.: Fp 4.6; Ter.: Lc 18; Qua.: 1 Jo 5. 14; Qui.: Cl 4.3; Sex.: 1 Tm 2.1,2; Sáb.: Hb 13.15.
V – Hinos: Seg.: HNC 141; Ter.: HNC 146; Qua.: HNC 254; Qui.: HNC 137; Sex.: HNC 137; Sáb.: HNC 93.

VI – Literatura:A séria alegria da oração” – Richard T. Zulch. Ed. Os Puritanos.

Oração:

Derrama, ó Deus, um espírito de oração e clamor sobre o teu povo, de modo que quando as tormentas da vida se nos abaterem, nossos corações permaneçam firmes e constantes nas promessas do Teu Cristo, na autoridade e no nome de quem oramos, agora e sempre amém!” (Coleção a oração dos pobres – Paulus).

LITURGIA DO CULTO

LITURGIA DO CULTO
12 DE JUNHO DE 2016.


CANTINHO DA ORAÇÃO IPC-ITAPIRA

CANTINHO DA ORAÇÃO IPCI

Rev. Luiz Fernando e família; Presbíteros, Diáconos e famílias; Sem. Hélber e família; Cleber Cavalari (família); Helena Tellini (saúde); Ida (saúde); Maria Zanelato (saúde e desaparecimento do filho Nilson); Saulo Camilo (saúde); Jacir Cordeiro (saúde); Edite Bologna (saúde); Marcelo Bologna e família; Roseli e Nesia Bologna (saúde); Lucia H. Ranzato (saúde); Rubens Chaves (problemas pessoais); Virgílio Avancini (saúde); Edmee e família; Teonilio Lellis e Benedita Rizzi (saúde); Paulo Cavenaghi (saúde); Joelma (saúde, irmã da Jane); Nilton Tadeu (saúde); Cláudio Marcos (saúde); Paulo Zelante e família; José Evaristo (saúde); Donisete e Maria (conversão, pais Tais Hara); João Jangelm (saúde); Karen Marim (saúde); Thiago Rizzi (saúde), Josias Novaes (saúde), Ricardo Samogin (saúde); Hilda Rigoni (saúde); Natanael Leitão (saúde); Patrícia Margarido (saúde), Adonay Ganan; Beatriz (problemas pessoais, prima Beth Manoel); Adesenir e família; Assunção Maria (saúde, esposa Jadyr Canavezi), Firmino Orestes Vieira (saúde); Maria Rosa R. Pereira (saúde), Lígia Di Creddo (saúde); Adriana Rizzi (saúde), Ivan Chaves (emprego); Jefferson Pupo (saúde, filho Neusa Pupo); Neusa Pupo (saúde).

AVISOS IPC-ITAPIRA

AVISOS IPCI
15/06 – 19h30 Estudo Bíblico.
 15/06 – 20h30 Reunião com o Instituto Chamberlain.
  02/07 – 19h30 Culto em Inglês.



ANIVERSARIANTES IPC-ITAPIRA

ANIVERSARIANTES IPCI     

12/06 – Virgílio Avancini
João Lucas de Souza
Theo B. Camilo
13/06 – Regina e Rev. Luiz Fernando
Rogério Ap. Rigotti
Kesley M. G. de Oliveira
14/06 – Izolete e Carlos Soares
15/06 – Franciele Cristina Fazoli
16/06 – Talita Raissa F. F. dos Santos
Yanni Porto Furiati 
17/06 – Daniel Fernando Jeske

Que nosso grande Deus derrame ricas Bênção sobre todos!!!

MENSAGEM PASTORAL

Restaura a nossa terra
“O nosso socorro está no nome do Senhor, que fez o céu e a terra”  (Sl 124:8).

Testemunhamos dias difíceis em nossa pátria. Há insegurança de toda sorte e as nossas instituições não conseguem responder à altura dos acontecimentos. A simples troca de personagens e partidos não mudou e nem melhorou em coisa alguma a nossa situação. Há um caos político, um vácuo de autoridade, legitimidade e liderança, penso, nunca visto antes em nosso país. Por causa disso não faltam os oportunistas de última hora, bem como aquelas verdadeiras aves de rapina que só aguardam o momento de abocanhar o seu naco de carne pútrida dos restos de um Estado praticamente falido. Causa ainda maior perplexidade que em muitos contextos membros de igrejas e até denominações possam fazer parte dessa tragédia e não como vítimas e sim como agentes de corrupção ativa e passiva. Existem Denominações sendo investigadas por supostas lavagem de dinheiro em forma de dízimos e ofertas, isso seria assustador e causaria profunda desorientação para todos os cristãos, se a Bíblia não nos revelasse a capacidade do nosso coração depravado em produzir enganos, mentiras, roubos, violências e corrupções. A Bíblia não esconde os pecados de seus grandes líderes. Noé, Abraão, Jacó, Sansão, Davi e outros tiveram as suas misérias expostas quando da narrativa de suas vidas nas páginas das Escrituras. Todavia, a mesma Bíblia nos ensina como Deus lidou com o pecado desses homens, como Ele puniu duramente a desobediência e a vileza desses corações e como Ele mesmo curou e restaurou esses heróis da nossa fé. Deus nunca trata o culpado como inocente, nunca é leniente com o pecador ou relativiza o mal. Antes, Ele o enfrenta, confronta, admoesta, pune e depois os restaura. O Senhor também não faz coisa alguma para evitar as consequências reais e históricas do pecado, mesmo depois de ter perdoado o pecador arrependido. Evidentemente que as Escrituras entre outras coisas, não escondem as misérias de suas personagens, exatamente para revelar a excelsa santidade do Senhor, sua justiça perfeitíssima, seu amor restaurador e seu poder invencível e indefectível sobre o mal. Não há mal incontornável ou por demais poderoso que Deus não possa ou não queira vencê-lo.  Todavia, o mal instalado no Brasil é exatamente uma consequência direta do banimento de Deus, sua Lei e seu Evangelho do contexto público. A tese jurídica, filosófica e política geral é a de que as relações de uma pessoa com Deus são de caráter iminentemente pessoal e privado não devendo assim influenciar a vida comum. Esse banimento passa também por uma Teologia deficiente, tacanha e não Bíblica presente em muitos púlpitos que atente por vários nomes, entre eles ‘Confissão Positiva’ e ‘Evangelho da Prosperidade’. Essa Teologia é na verdade um ‘magiamento’ da fé, uma expressão do que é proibido exatamente do décimo Mandamento da Lei, é uma questão de cobiça. Aliás, o apóstolo Tiago já havia detectado esse tipo de relação com Deus em seus dias:De onde vêm as guerras e pelejas entre vós? Porventura não vêm disto, a saber, dos vossos deleites, que nos vossos membros guerreiam?
Cobiçais, e nada tendes; matais, e sois invejosos, e nada podeis alcançar; combateis e guerreais, e nada tendes, porque não pedis. Pedis, e não recebeis, porque pedis mal, para o gastardes em vossos deleites. Adúlteros e adúlteras, não sabeis vós que a amizade do mundo é inimizade contra Deus? Portanto, qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus” (Tg 4.1-4). O censo diz que nós evangélicos somos já quase 40% da sociedade brasileira e parece que o pretendido resultado de uma sociedade mais eticamente bem fundada sobre os alicerces do Evangelho não se confirmou e por que? Porque há inconsistência teológicas na Igreja Evangélica. Os que se interessaram e se enveredaram pelos caminhos da política, vocação nobilíssima diga-se de passagem, dentre nós, nem sempre entenderam que a seara política é um instrumento de serviço e de fazimento da justiça e não um expediente para tomar o poder e fortalecer o seu império denominacional. Também, não há nada no Evangelho que nos inspire a desejar um Estado Evangélico ou Cristão. O que podemos inferir das páginas das Escrituras é que o Evangelho deve agir como o fermento no meio da massa. Deve inspirar leis, ações, estratégias a partir dos valores inegociáveis do Reino de Deus para a defesa, promoção e desenvolvimento da vida humana. O Reino de Deus nos ensina o caminho da solidariedade, da partilha e segurança integral dos desvalidos e pobres, indicando sempre caminhos de plena libertação e diginidade como o trabalho, por exemplo. Roguemos para que Deus restaure tempos de paz e justiça plena em nosso Brasil, que Ele o faça começando por nós, julgando, punindo e purificando as nossas igrejas e que além e a partir de nós, todos sejamos curados.

Reverendo Luiz Fernando é ministro da Igreja Presbiteriana Central de Itapira, 
professor de Teologia Pastoral e Bioética do Seminário Presbiteriano de Campinas, 
de Filosofia na Faculdade Internacional de Teologia Reformada – Fitref e de 
História da Missões Mundiais no Movimento Perspectivas Brasil

sábado, 4 de junho de 2016

REGADOR

Regador
Domingo, 05 de junho de 2016 – Tempo Ordinário – Lc 8. 4-15

I – Puxando pela memória: Entramos no ciclo de ensinamentos e milagres mais intensos no ministério de Jesus Cristo no território da Galileia. Geralmente os evangelistas unem à Palavra o milagre para dar autoridade messiânica ao ministério de Jesus Cristo. No ensino do Senhor as parábolas ocupam uma função pedagógica muito importante. “Parábola” é o equivalente do hebraico ‘mashal’ que literalmente significa ‘comparação’, ou seja, uma figura, analogia ou dito que instrui e comunica sabedoria ou entendimento. A maioria das parábolas de Jesus é ilustrativa, mas elas também contêm uma ambiguidade intrínseca, de modo que somente um relacionamento verdadeiro com Jesus pode fornecer a chave para as interpretações corretas. As parábolas eram uma maneira de forçar as pessoas a considerar atentamente o que Jesus estava dizendo. Para entender a cena criada por Jesus precisamos saber que a agricultura naqueles dias apresentava técnicas muito rudimentares e possivelmente para não todas as culturas havia o costume do preparo do solo com a aragem. Esse para ser o caso. Não que o semeador fosse descuidado, mas talvez uma prática muito parecida com o que existe hoje em alguns tipos de cultivo orgânico com uma interferência mínima do homem sobre a natureza.  O que está em jogo aqui é como a Palavra deve ser acolhida, como devemos responder à Palavra semeada no solo de nossos corações. A parábola é autoexplicativa, todavia há algumas lições para a nossa edificação nessa noite. 1. Em nossa cultura barulhenta e dispersiva, ouvir e acolher a Palavra de Deus se torna um desafio para a fé. A vida só se transforma essencialmente na acolhida da Palavra de Deus em nossos corações. Aqui, precisamos redescobrir o lugar da meditação, da consideração atenta das Escrituras e fugir o quanto possível de uma leitura mecânica, instrumental e meramente intelectual; 2. Somente com a indispensável iluminação do Espírito Santo é que podemos chegar a um conhecimento proveitoso e transformador das Escrituras; 3. Em nossa relação com a Palavra precisamos de disposições espirituais e intelectuais disciplinadas como a perseverança, a prática, a experiência e a verificação dos frutos; 4. Dar a primazia à Palavra de Deus sobre todas as demandas da vida (Sl 1). No coração onde a Palavra de Deus está entronizada e a tudo governa há a verdadeira vida.

II – Provocando: Você é disciplinado em sua leitura e meditação das Escrituras que chega mesmo a fazer desse momento o ponto alto do seu dia? Em que medida a meditação e o acolhimento diário da Palavra de Deus influencia todas as suas decisões?

III – Bebendo na fonte: Leia o Catecismo Maior perguntas 3 a 5 e 160 e o Breve Catecismo pergunta 90 e fale e do seu entendimento sobre o que é a Bíblia e o como ela se articula com a nossa fé.

IV – Leituras Bíblica: Seg.: 2 Tm 3.16; Ter.: 2 Pe 1. 19,21; Qua.: Lc 16. 29 -31; Qui.: Sl 12.6; Sex.: At 18.28; Sáb.: Jo 16.13,14.

V – Hinos: Seg.: HNC 369; Ter.: HNC 370; Qua.: HNC 371; Qui.: HNC 372; Sex.: HNC 305; Sáb.: HNC 351.

VI – Literatura sugerida:Lendo a Bíblia com os Reformadores”. Ed. Cultura Cristã.

Oração:

Deus e Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo, Palavra Viva e Verbo Encarnado, dá-nos do Teu Puro e luminoso Espírito para que a Tua Palavra Escrita se una à nossa mente e se apegue ao nosso coração para formar em nós a substância do Verbo da Vida, que é Teu Cristo cuja glória e o poder se manifesta na Igreja e no mundo. Amém”. (Antiga oração dos cristãos da Igreja Oriental, séc. III – Coleção a Oração dos Pobres. Ed. Paulinas).

LITURGIA DO CULTO

LITURGIA DO CULTO
05 DE MAIO DE 2016.


CANTINHO DA ORAÇÃO IPC-ITAPIRA

CANTINHO DA ORAÇÃO IPCI

Rev. Luiz Fernando e família; Presbíteros, Diáconos e famílias; Sem. Hélber e família; Cleber Cavalari (família); Helena Tellini (saúde); Ida (saúde); Maria Zanelato (saúde e desaparecimento do filho Nilson); Saulo Camilo (saúde); Jacir Cordeiro (saúde); Edite Bologna (saúde); Marcelo Bologna e família; Roseli e Nesia Bologna (saúde); Lucia Helena Ranzato (saúde); Rubens Chaves (problemas pessoais); Virgílio Avancini (saúde); Edmee, família e sua filha Aline que está com pneumonia; Teonilio Lellis e Benedita Rizzi (saúde); Paulo Cavenaghi (saúde); Joelma (saúde, irmã da Jane); Nilton Tadeu (saúde); Cláudio Marcos (saúde); Paulo Zelante e família; José Evaristo (saúde); Donisete e Maria (conversão, pais Tais Hara); João Jangelm (saúde); Karen Marim (saúde); Thiago Rizzi (saúde), Josias Novaes (saúde), Ricardo Samogin (saúde); Hilda Rigoni (saúde); Natanael Leitão (saúde); Patrícia Margarido (saúde), Adonay Ganan; Beatriz (problemas pessoais, prima Beth Manoel); Adesenir e família; Assunção Maria (saúde, esposa Jadyr Canavezi), Firmino Orestes Vieira (saúde); Maria Rosa R. Pereira (saúde), Lígia Di Creddo (saúde); Adriana Rizzi (saúde), Ivan Chaves (emprego).

AVISOS IPC-ITAPIRA

AVISOS IPCI

06/06 – Reunião com Departamento de Evangelismo e Plantação de Igreja.
07 à 09/06 – 19h30 Semana de Oração:
 Terça – Junta Diaconal
Quarta – SAF e Departamento Infantil
 Quinta – UPA
10 e 11/06 – Treinamento Junta Diaconal, sexta às 19h30 e sábado das 8h00 às 15h00.
11/06 – 19h00 Jantar Dia dos Namorados, casa do Diácono Paulo e Fati.

Sr. Ivan Chaves procura emprego na área de metalúrgica e papelão, telefone : 971092574.



ANIVERSARIANTES IPC-ITAPIRA

ANIVERSARIANTES IPCI

06/06 – Alexandre R. Pereira
11/06 – Ariane e Rogério Rigotti

Que nosso grande Deus derrame ricas Bênçãos sobre todos!!!



MENSAGEM PASTORAL

Pés de bailarina

Amados, visto que temos essas promessas, purifiquemo-nos de tudo o que contamina o corpo e o espírito, aperfeiçoando a santidade no temor de Deus” (2 Co 7.1).

Esta semana enquanto eu “zapeava” a TV me deparei com um canal de arte e cultura que exibia um documentário sobre a vida dos integrantes do balé Bolshoi. Na falta de algo mais interessante, resolvi assistir o documentário, confesso que fiquei perplexo com o que vi. A duríssima rotina de um bailarino de alto nível é coisa para poucos. São horas intermináveis de exercícios físicos para condicionamento, torneamento e tonificação muscular, alongamento e claro, sem falar nos movimentos que são repetidos à exaustão. Mais tarde, dias incansáveis de ensaios da coreografia, as cenas são repetidas com tanta perfeição, que um leigo como eu tem até a sensação de estar assistindo a uma cena eternamente rebobinada. O resultado de tanto esforço, de tanta dedicação e de tanto sacrifício pessoal, é aquele que assistimos quando as cortinas sobem pelos palcos do mundo. Um encanto, uma magia, os corpos parecem levitar de tanta graça e beleza e os movimentos conduzem a nossa imaginação trama a dentro. Após a apresentação do Balé Bolshoi em Praga, na República Checa, os documentaristas foram até os camarins para mostrar aquilo que raramente é visto pelo público, as marcas físicas de tanto esforço. Os pés de uma bailarina não refletem em nada a graciosidade de seu corpo definido e belamente modelado. Os pés são “deformados”, calos, hematomas e até algumas lesões com sangue são perceptíveis. De pronto fui conduzido a uma outra realidade que demanda igual dedicação e esforço, mas infelizmente pouco disso se pode testemunhar. Falo do discipulado cristão. Falo daquelas coisas a que os cristãos estão ordenados a fazer e que nem sempre obedecem. Um dos aspectos da Grande Comissão dizia respeito a “ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado” (Mt 28. 20 a ). Dallas Willard chama a nossa atenção ao afirmar que esta é a parte da ordem dada por Jesus que podemos chamar de a Grande Omissão. Tornar-se discípulo de Jesus e andar como Ele andou ou seguir as suas pisaduras, como fala Pedro em sua epístola, significa viver como Jesus nos bastidores da vida, quando o local destinado à plateia está vazio e as cortinas fechadas, isto é, viver na “sequela Christi” dentro do ordinário da vida e dando atenção ao que o próprio Jesus fazia. Quando vemos Jesus Cristo andando sobre as águas, repreendendo o vento, expulsando demônios, multiplicando pães e peixes e falando Palavras cheias de graça e de verdade, podemos ser tentados a “magiar” estas verdades e simplesmente ignorar que Jesus, em sua humanidade, em sua corporeidade, viveu uma vida disciplinada. Jesus cultivou as principais disciplinas espirituais que não só condicionam a nossa espiritualidade, domam a nossa vontade e educam os nossos sentimentos, mas também subjuga o corpo e ensina a obediência:Durante os seus dias de vida na terra, Jesus ofereceu orações e súplicas, em alta voz e com lágrimas, àquele que o podia salvar da morte, sendo ouvido por causa da sua reverente submissão. Embora sendo Filho, ele aprendeu a obedecer por meio daquilo que sofreu” (Hb 5.7,8). E quais são essas disciplinas que Jesus observou e que de fato, deixou-nos como exemplo a ser imitado para o nosso aperfeiçoamento espiritual? Pelo menos essas que os evangelistas narram: Jesus cultivava o silêncio e a solidão para intimidade e colóquio com Deus: Mt 14.13; Retirava-se para orar ainda antes da aurora: Mc 1.35; jejuava: Mt 4.2; costumeiramente frequentava a Sinagoga e lia as Escrituras: Mc 1.21 e Lc 4. 16; sem falar na voluntária obediência aos seus pais: Lc 2.21. De tudo isso podemos aprender que ninguém irá longe no discipulado cristão, ninguém crescerá na Graça e no conhecimento e tão pouco poderá resistir ás tentações e progredir no caminho da santificação se tudo o que realizar não passar de uma vida sob os holofotes. Ou seja, se toda a sua caminhada cristã se resumir ou nas reuniões públicas e formais da congregação ou em uma piedade ‘pasteurizada’ com momentos rápidos, fugazes e superficiais nas devocionais diárias. Assim como todo grande bailarino submete-se a uma rotina disciplinada e exaustiva de treinos e ensaios, como todo atleta de alto nível se sacrifica em longas e disciplinadas rotinas para chegar próximo à perfeição, também a vida cristã, o discipulado, a espiritualidade também deve ser disciplinada, submetida às orientações e impulsos da graça, centradas no evangelho, promovidas pelo amor a Deus e ao próximo e abundante em obras de justiça e caridade. Mas, é preciso disciplinar e cultivar as disciplinas espirituais, se Jesus submeteu-se numa vida de intensa disciplina, porque nós daríamos qualquer desculpa para viver confortável e relaxadamente? Não se trata de obter a salvação por meio dessas disciplinas, mas desenvolvê-la por meio delas na santificação e na semelhança com Cristo: Fp 2.12.

Luiz Fernando é ministro da Igreja Presbiteriana Central de Itapira, 
professor de Teologia Pastoral e Bioética no Seminário Presbiteriano do Sul, 
de Filosofia na Faculdade Internacional de Teologia Reformada – Fitref e 
de História das Missões no Perspectivas Brasil.

ÁLBUM DE FOTOS IPC-ITAPIRA

ENCERRAMENTO MÊS DO LAR

Realizado no dia 29 de Maio o encerramento do mês do Lar.
Que Deus continue a derramar ricas bençãos sobre as famílias da Igreja Presbiteriana Central de Itapira.








 


Créditos das Fotos: Selma Rocha de Andrade

RETROSPECTIVA DO CULTO SOLENE

RETROSPECTIVA DO CULTO SOLENE
IPC-ITAPIRA
29 DE MAIO DE 2016

Culto Solene
Batismo da pequena Isabella!
Deus abençoe os pais Eliana e Marcelo
(Clic nas fotos)






 





Crédito das Fotos: Selma Rocha de Andrade