Os deveres de cada membro Eleitor.
“Não se precipite em impor as mãos sobre ninguém e não participe dos pecados dos outros.”
(1 Tm 5.22).
Continuamos nesta pastoral as instruções para que a nossa Assembleia Geral Extraordinária transcorra em paz, harmonia e conforme a vontade de Deus. Na semana passada falamos sobre o grave e solene dever da Assembleia como um evento de Igreja, como o lugar propício para se ouvir e acatar a orientação do Espírito Santo para o fazimento da vontade do Senhor no aqui e agora de nossas vidas. Hoje, quero falar-lhes a respeito dos deveres de cada membro em particular diante de sua consciência e diante de Deus. Um ilustre estadista afirmou certa feita que a democracia é o pior sistema de governo, excetuando-se todos os outros. Isto é, nem sempre a vontade livre e soberana de um povo faz a melhor escolha. Desde os dias de Barrabás, passando pela ascensão de Hitler e a perpetuidade de algumas figuras nefastas na política brasileira, em muitas vezes fica às claras a incapacidade do homem de fazer as devidas escolhas. Não obstante, um país que necessita de uma lei como a Ficha Limpa, uma iniciativa nobre, diga-se de passagem, para promover um filtro em candidaturas pérfidas, tem ainda um longo caminho de amadurecimento. Os vícios da democracia “secular” estão arraigados em nossos corações e não raras vezes influenciam a nossa escolha na hora de elegermos nossos oficiais, então proponho aqui uma lista de deveres que cada membro maior deverá observar até o momento de sufragar o seu voto: 1. Atente para as qualificações bíblicas necessárias (que já são mínimas) para o exercício do oficialato como o chamado: “aspiração, vontade, desejo, inclinação, vocação para o ministério” (1Tm 3.1). Deve possuir aquelas qualificações morais, éticas e espirituais que devem ser encontradas em todos os crentes, mas que se evidenciam na vida do candidato: “Conduta reta, moderado, equilibrado, não fazer uso de bebidas alcoólicas, não ser avarento, apto para ensinar tanto com a vida quanto por palavras e que exerça bem o seu sacerdócio doméstico, seja um bom pastor para a sua família” (1Tm 3. 2-5). 2. Atente para a sua conduta em outras reuniões e trabalhos na igreja em que tenha que trabalhar em grupo: “Não deve ser insubmisso, alguém que não sabe trabalhar sob autoridade ou liderança de outrem. Não dever ser briguento, ter pavio curto, intolerante, sem domínio próprio. Pelo contrário, seja amigo do bem, amável, consagrado” (Tt 1. 7-8). 3. Verifique se é alguém que possua condições razoáveis para expor a fé e defende-la: “apegado a mensagem fiel; capaz de refutar os que se opõem a ela” (Tt 1.9); “Não deve envolver-se em questões de fábulas, palavreados polêmicos sobre temas controversos. Não deve ser dado a conversas profanas, mas deve apresentar-se como alguém aprovado por Deus” (2Tm 2. 14-16). 4. Deve ser alguém que ama a sã doutrina: (1Tm 4. 13-16) e em nosso caso concreto, que tenha em alta conta nossos documentos confessionais e nossas doutrinas mais caras: Eleição, Predestinação, Salvação exclusivamente pela fé em Cristo e etc. 5. Verifique se é um homem de unidade. Que não passa tempo demais se queixando e criticando o Conselho, o Presbitério, o Supremo Concílio e etc. Se não fica excessivamente à procura de defeitos e equívocos dos líderes e dos membros da igreja, mas que preze ele mesmo pela unidade do corpo de Cristo: (Jo 17.21; Mt 12.30). Depois de orar e verificar as Escrituras, você tem o dever diante de Deus e de sua consciência de escolher e só escolher convencido de que seu candidato possui, ainda que minimamente, porém o suficiente, estas qualificações bíblicas para exercer santa e frutuosamente o seu ministério de serviço aos santos aqui na IPCI.
Rev. Luiz Fernando - Pastor Mestre da IPCI
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