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sábado, 25 de março de 2017

REGADOR

Regador
26 de março de 2017 – Tempo em Preparação para a Páscoa – Roxo – Romanos 2.17-29

I – Puxando pela memória: Domingo retrasado vimos a condição de Paulo como um cristão consciente de sua posição em Cristo como servo. Vimos que em sua chamada e separação para o ministério, Deus serviu-se da história pessoal de Paulo e suas circunstâncias peculiares a fim de prepará-lo, pela providência, para a obra do apostolado. Vimos também a natureza divina do Evangelho, seu conteúdo que é Cristo e o resultado de sua proclamação, a igreja dos santos que pertence a Cristo Jesus para desfrutar da Graça e da paz de Deus em Cristo. No domingo passado, o texto de Romanos 1.18-32 é simples, claro e natural. A chave para compreendermos esses versículos está no versículo 28 que diz: “desprezaram o conhecimento de Deus”. A exposição do evangelho confronta nossa vida, nosso ego, nossas ações e atitudes. Isso é tão forte e real para os nossos dias, que nós nos tornamos parecidos com aquilo que adoramos. No texto de hoje, Romanos 2. 17-29, o apóstolo Paulo chama a atenção dos cristãos por inúmeras atribuições que a eles haviam sido confiadas; entretanto, não estavam sendo bons exemplos ou passando de forma verdadeira os ensinos aos outros. Na verdade, eles estavam agindo e praticando erroneamente os princípios que deveriam ensinar aos que ainda não conheciam o Evangelho. Era para serem guia para os cegos, luz para os que estavam em trevas, instrutor dos ignorantes e mestre de crianças. Estes cristãos acomodaram-se de tal forma que o nome de Deus estava sendo blasfemado entre as outras nações por causa deles. E isso não é diferente em nossos dias. Nós, cristãos, deveríamos ser diferentes e pôr em prática tudo aquilo que aprendemos sistematicamente nos ensinamentos produzidos pelas Escrituras. Muitas coisas que acontecem hoje diante dos nossos olhos é fruto de um comodismo de nossa parte em não anunciar as Boas Novas do Evangelho de Jesus Cristo ao mundo. Nós precisamos pedir a Deus que nos ajude e nos capacite a realizar esta obra a cada dia. Necessitamos urgentemente de uma mudança interior radical, para que o nosso exterior revele aquilo que verdadeiramente somos interiormente; pois a boca fala do que está cheio o coração. Mateus 12:34.
II – Provocando: Ao ler as perguntas 137 a 142 do Catecismo Maior (CM) e os textos bíblicos apresentados, e responda como podemos relacionar o que o apóstolo Paulo exorta os cristãos romanos naquela época e aplicar em nossos dias?
III – Bebendo na fonte: Separe duas horas desta semana e leia toda a carta aos Romanos. Quando terminar, releia.
IV – Leituras: Seg.: Isaías 48.1-11; Ter.: Lucas 18.9-14; Qua.: Ezequiel 36.19-27; Qui.: Efésios 2.1-10; Sex.: 1 Pedro 2.1-10; Sáb.: Romanos 8.
V – Hinos: Seg.: HNC 188; Ter.: HNC 201; Qua.: HNC 323; Qui.: HNC 310; Sex.: HNC 31; Sáb.: HNC 210.
VI – Sugestão de literatura:O Cristão e as questões éticas da atualidade” – Walter C. Kaiser JR. Vida Nova.
Oração

Deus Todo-Poderoso, como tu sabes que somos fracos e sem poder; guarda-nos exteriormente, no corpo, de toda adversidade e interiormente, na alma, de todo mau pensamento, para que sejamos achados íntegros diante de ti; por Jesus Cristo, Teu Filho, nosso Senhor, que vive e reina contigo e com o Espírito Santo, um só Deus agora e sempre. Amém.” 
(Livro de Oração Comum - 3º Domingo em Preparação para a Páscoa)

BOLETIM CONGREGAÇÃO PRESBITERIANA DO CALVÁRIO

BOLETIM
CONGREGAÇÃO PRESB. DO CALVÁRIO



LITURGIA DO CULTO

LITURGIA DO CULTO
26 DE MARÇO DE 2017.


CANTINHO DA ORAÇÃO IPC-ITAPIRA

CANTINHO DA ORAÇÃO IPCI

Rev. Luiz Fernando e família; Presbíteros, Diáconos e famílias; Sem. Hélber e família; Cleber Cavalari (família); Helena Tellini (saúde); Ida (saúde); Maria Zanelato (saúde e desaparecimento do filho Nilson); Saulo Camilo (saúde); Jacir Cordeiro (saúde); Edite Bologna (saúde); Marcelo Bologna e família; Roseli Bologna e Zildo Silva (saúde); Virgílio Avancini (saúde); Edmee e família; Teonilio Lellis e Benedita Rizzi (saúde); Joelma (saúde, irmã da Jane); Nilton Tadeu (saúde); Cláudio Marcos (saúde); Paulo Zelante e família; José Evaristo (saúde); Donisete e Maria (conversão, pais Tais Hara); Thiago Rizzi (saúde), Josias Novaes (saúde), Ricardo Samogin (saúde); Hilda Rigoni (saúde); Patrícia Margarido (saúde), Beatriz (problemas pessoais, prima Beth Manoel); Adesenir e família; Assunção Maria (saúde); Firmino O. Vieira (saúde); Maria Rosa R. Pereira (saúde), Adriana Rizzi (saúde), Jefferson Pupo (saúde, filho Neusa Pupo); Neusa Pupo (saúde); Maria da Penha Sartorelli, Jamila Sartorelli; Rute Camilo (saúde); Anadege (saúde); Júlio César Paganini (problemas pessoais); Airton Canivezi (saúde);Júlia Maria dos Santos (saúde, mãe Maria Rocha); Solange Sanches (saúde); Paulo Ferro (saúde); Benedito Froes (saúde); Ivan Chaves (emprego), Luciano Grejo (saúde).

AVISOS IPC-ITAPIRA

AVISOS IPCI

26/03 – Oferta na EBD em prol ao Instituto Samaritano.
26/03 – Grande Ofertório, traga seu alimento.
01/04 – 19h00 Plenária da SAF. 



ANIVERSARIANTES IPC-ITAPIRA

ANIVERSARIANTES IPCI

26/03 – Eliana Eleodoro e Marcelo
27/03 – Adenir Cardoso Balduco 
Giovana e Alexandre Pereira 
Rosane F. de Andrade Bueno 
Enzzo F. Antunes
30/03 – Selma B. O. Rocha de Andrade 
Claudio da Silva Rocha
31/03 – Thainá Bertini Soares

Que nosso grande Deus derrame ricas Bênçãos sobre todos!!!



MENSAGEM PASTORAL

Não murmure, seja agradecido.
"Eu sou o Senhor, o teu Deus, que te tirou...da escravidão.” 
(Êxodo 20:2)

Sem dúvida, parecemos com o povo de Israel nos tempos bíblicos. Lendo os relatos na Bíblia, no livro do Êxodo, vemos o quanto o povo reclamou, murmurou e andou insatisfeito com as coisas que Deus fazia a eles. Vejamos alguns exemplos: Quando chegaram de fronte ao mar Vermelho e atrás vinha o exército egípicio, a única coisa que lhes veio à mente foi reclamar. Depois de um tempo em que estavam no deserto, queixaram-se de que não havia comida e Deus providenciou-lhes o maná. A ordem era: “peguem o necessário para o dia”. Mas, o povo não obedeceu; pegou além da conta; o que excedeu estragou e cheirava mal. Isso demonstra duas coisas: desobediência e desconfiança em Deus. Desobediência porque não respeitaram a ordem dada por Deus. Desconfiança porque o povo já tinha visto o que Deus havia feito e, apesar disso, em tudo o que acontecia havia sempre uma frase na boca do povo que dizia: “no Egito tudo era melhor”.Hoje não é muito diferente. Vivemos reclamando de tudo. Nunca estamos satisfeitos com nada. Embora tenhamos muitas coisas, elas nunca nos deixam plenamente satisfeitos. Ai, fazemos como o povo de Israel no deserto, murmuramos. Um resumo de murmuração é: “Deus, eu não estou satisfeito”. A murmuração está diante de nós em pensamentos, ações, gestos, atitudes ou em qualquer outra área da nossa vida. Além disso, nós murmuramos de duas formas. A primeira é pelo que temos. A segunda, pelo que não temos.Entretanto, para um cristão as coisas devem ser diferentes. Nós devemos dar graças ou ser agradecido em TODAS as coisas. No deserto, o povo de Israel reclamava muito e tinha saudade do Egito, só que no Egito eles eram escravos. No deserto, estavam livres e tinham liberdade para servir e adorar a Deus. Estavam livres e não eram mais escravos. Devemos, hoje, ser gratos a Deus porque em Cristo estamos livres. Cristo nos resgatou e nos libertou do pecado. Em Cristo, agora, temos a oportunidade de servir e adorar a Deus. Por causa de Cristo nós devemos ser sempre agradecidos. Por Cristo temos nova vida e não somos mais escravos e por isso não devemos ficar ansiando e desejando a vida de outrora. Só o fato de sairmos do status de pecador condenado para filho agraciado, já valeu tudo!Que a partir deste momento peçamos a Deus que nos ajude a não mais murmurar, reclamar ou nos queixar, e que tenhamos um coração grato por tudo, seguindo as orientações de Paulo aos irmãos de Colossos: “Vivam de maneira digna do Senhor e em tudo possam agradá-lo, frutificando em toda boa obra, crescendo no conhecimento de Deus e sendo fortalecidos com todo o poder, de acordo com a força da sua glória, para que tenham toda a perseverança e paciência com alegria, dando graças ao Pai, que nos tornou dignos de participar da herança dos santos no reino da luz. Pois ele nos resgatou do domínio das trevas e nos transportou para o Reino do seu Filho amado, em quem temos a redenção, a saber, o perdão dos pecados. Colossenses 1:10-14.
Hélber Silva 
é Seminarista na Igreja Presbiteriana Central de Itapira. 

terça-feira, 21 de março de 2017

LITURGIA DO CULTO

LITURGIA DO CULTO
19 DE MARÇO DE 2017.


CANTINHO DA ORAÇÃO

CANTINHO DA ORAÇÃO IPCI

Rev. Luiz Fernando e família; Presbíteros, Diáconos e famílias; Sem. Hélber e família; Cleber Cavalari (família); Helena Tellini (saúde); Ida (saúde); Maria Zanelato (saúde e desaparecimento do filho Nilson); Saulo Camilo (saúde); Jacir Cordeiro (saúde); Edite Bologna (saúde); Marcelo Bologna e família; Roseli Bologna e Zildo Silva (saúde); Virgílio Avancini (saúde); Edmee e família; Teonilio Lellis e Benedita Rizzi (saúde); Joelma (saúde, irmã da Jane); Nilton Tadeu (saúde); Cláudio Marcos (saúde); Paulo Zelante e família; José Evaristo (saúde); Donisete e Maria (conversão, pais Tais Hara); Thiago Rizzi (saúde), Josias Novaes (saúde), Ricardo Samogin (saúde); Hilda Rigoni (saúde); Patrícia Margarido (saúde), Beatriz (problemas pessoais, prima Beth Manoel); Adesenir e família; Assunção Maria (saúde); Firmino O. Vieira (saúde); Maria Rosa R. Pereira (saúde), Adriana Rizzi (saúde), Jefferson Pupo (saúde, filho Neusa Pupo); Neusa Pupo (saúde); Maria da Penha Sartorelli, Jamila Sartorelli; Rute Camilo (saúde); Anadege (saúde); Júlio César Paganini (problemas pessoais); Airton Canivezi (saúde);Júlia Maria dos Santos (saúde, mãe Maria Rocha); Solange Sanches (saúde); Paulo Ferro (saúde); Benedito Froes (saúde); Ivan Chaves (emprego).

AVISOS IPC-ITAPIRA

AVISOS IPCI

20/03 – 20h00 Lectio Divina com os Diáconos.
26/03 – Oferta na EBD em prol ao Instituto Samaritano.
26/03 – Grande Ofertório, traga seu alimento.

ANIVERSARIANTES IPC-ITAPIRA

ANIVERSARIANTES IPCI

23/03 – Daniel Canivezi Soares

Que nosso Deus derrame ricas Bênçãos sobre ele!!!

MENSAGEM PASTORAL

O Exemplo de Jesus
 Porque para isto sois chamados; pois também Cristo padeceu por nós, deixando-nos o exemplo, para que sigais as suas pisadas” (1 Pedro 2.21).
A vida cristã não se resume em seus postulados, em suas doutrinas, em sua ética ou em sua liturgia. Essas coisas são importantes, são partes inerentes do todo da vida cristã. Contudo, nesses dias em preparação para a Páscoa nada é mais importante do que nos voltarmos todos para os essenciais de nossa fé. Ser cristão é seguir e imitar o exemplo de Jesus. O discípulo fala o que ouve do seu mestre, imita as suas ações, redefine-se á partir daquilo mesmo que encontra no caráter, na personalidade do mestre. Não se trata de aprender belas lições de vida, de haurir uma sabedoria arcana, saber interpretar á própria sorte à luz de conhecimentos psicológicos e etc., ainda que em algum momento isso possa acontecer e até servir para alguma coisa, não é disso que trata o discipulado. Todos os cristãos são convocados para a cruz. Todos sem exceções, somos convocados a abraçar a cruz do seguimento de Cristo, numa vida de negação ao nosso ego inchado e doentio, no exercício cotidiano da paciência e da humildade, saindo de nosso ensimesmamento e abrindo-nos aos outros em amor e serviço. O cristianismo parece estar esquecendo-se dessas verdades fundamentais. Não por nada, você não encontra igrejas, em especial essas midiáticas, com grandes impérios de comunicação social ou com presença quase onipresente na TV brasileira e mundial, que faça uma campanha com o slogam: “40 dias assumindo a sua cruz com alegria e mansidão”, ou então: “Semana poderosa de abnegação de si mesmo e desapego em favor do pobre”, ou quem sabe “Grande reunião de oração por humildade e amor sacrificial”. As campanhas dizem respeito ás chamadas vitórias que nada mais são do que a negação da cruz, a busca desenfreada de satisfazer o ego cobiçoso, o desejo doentio de buscar segurança nos bens, nas posses e a tentação de se manipular Deus pondo-o a prova. Jesus Cristo no episódio do evangelho de Mateus, capítulo quatro, foi convidado por Satanás a realizar e a frequentar campanhas parecidas com essas que vemos todos os dias por aí. Foi convidado a sacudir o jugo da obediência ao Pai que pelo Espírito Santo o havia conduzido para o deserto. Foi instado a abandonar essa cruz da confiança, dependência, submissão e satisfação nos planos do Pai e sacrificar no altar do imediatismo e do pragmatismo a sua relação de filho amado. O diabo também convidou Jesus para a campanha de “reivindique seus direitos de filho e coloque o Pai à prova, coloque Deus numa situação limite, e você verá que Ele não pode trair, vai ter que cumprir a sua palavra”. Jesus respondeu dizendo que não tentaria a Deus. Não faria chantagem, não negociaria as condições da obediência, não seria leviano a ponto de supervalorizar a sua vida e condição em face da vontade de Deus. Recusou-se a querer tornar Deus refém emocional de suas carências e não pulou do pináculo. E por ultimo, não satisfeito ainda, o diabo propõe nova campanha, dessa vez, uma campanha explícita de prosperidade. Mentindo, oferece o que não pode dar e que nem mesmo o Senhor havia oferecido, promete a glória desse mundo, poder, riqueza, dominação, status, reconhecimento, fama. Jesus não cede. Jesus não se curva aos ídolos desse mundo, a trindade dinheiro, prazer, poder e não se curva diante daquele que está por traz deles para mentir, matar, roubar e destruir sempre apelando para a cobiça tácita do coração humano. Jesus saiu vitorioso dessas tentações. Jesus suportou a cruz daquele teste a que foi submetido pelo Pai. Estrategicamente o diabo se retirou e mais tarde voltaria a novas cargas para que Jesus recusasse a cruz, agora aquela de madeira, tenebrosa, horripilante da maldição de Deus. Foi tentado a descer da cruz. Foi zombado como médico que a outros pode curar e a si mesmo não pode salvar. Jesus permaneceu na cruz que carregou durante toda a sua vida. Negou-se. Não negou, porém o amor. Sacrificou-se para dar vida. Feriu-se para curar. Em tudo confiou no seu Pai e não cedeu à tentação do mal. O caminho do discipulado e a preparação para a Páscoa se encontram justamente aqui, no carregar a cruz todos os dias e no seguir a Jesus. 
Reverendo Luiz Fernando 
é Ministro da Igreja Presbiteriana Central de Itapira

BOLETIM CONGREGAÇÃO PRESBITERIANA DO CALVÁRIO

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CONGREGAÇÃO PRESB. DO CALVÁRIO



sábado, 4 de março de 2017

REGADOR

Regador
05 de março de 2017 – Em Preparação para a Páscoa – Roxo – Romanos 1. 1-7.

I – Puxando pela memória: Certamente Paulo escreveu esta carta aos Romanos em 57 d.C., no final de sua longa estada em Corinto, uns mil quilômetros a Leste de Roma. Paulo escreve a uma comunidade cristã predominantemente gentílica que ele não havia fundado (Rm 15. 22-24). A Igreja de Roma era grande, ativa e com boa reputação no mundo cristão mediterrâneo. O Tema central em torno do qual toda a carta se estrutura é “o evangelho, o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do gentio” (Rm 1.16). E a chave hermenêutica central para abrir este tema é “Cristo, o fim da lei para a justiça de todo aquele que crê” (Rm 10.4). Em Roma Paulo tem alguns conhecidos que lhe servem de apoio moral e porta por onde ele queria ser introduzido na comunidade, como por exemplo, Priscila, Áquila, Epêneto, Maria, Trifena, Trifosa, Pérside, Andrônico, Júnias, Lúcio, Jasom, Sosípatro e etc. Gente que seguramente Paulo conheceu em suas viagens missionárias e pelas igrejas e cidades por onde passou. Além de sua conhecida solicitude pastoral em desejar confirmar os irmãos na fé e compartilhar com eles algum dom espiritual, Paulo tem a intenção de solicitar apoio para a missão que deseja cumprir na Espanha. Paulo queria recomenda-se ás suas orações, ser sustentado emocional e moralmente por essa igreja e possivelmente queria levantar recursos para o seu sustento. Posto isso, Paulo inicia a sua carta identificando-se como um servidor de Jesus Cristo que foi especialmente separado para a obra do Evangelho. A Boa Notícia que deve anunciar não pertence a Paulo e nem a outro grande homem ou mesmo outro apóstolo, mas o conteúdo de sua mensagem pertence a Deus que o revelou. Logo, o Evangelho é de Deus e não de Paulo, Pedro, Apolo. Deus mesmo é o autor e a substância da mensagem que deve ser anunciada. O Evangelho diz respeito a Jesus Cristo, sua pessoa, sua missão, sua designação por parte do Pai. Os que ouvem o Evangelho e recebem a graça de crer, passam a pertencer a Jesus Cristo, se tornam posse dele, estão a serviço dele, sob os seus cuidados, ordenados à santidade e a usufruírem da graça, que é o gozo de uma nova posição diante de Deus e da paz, que é uma nova relação com base na justiça de Cristo e na adoção que por meio dele recebem.

II – Provocando: Você como evangélico, se considera um servidor de Cristo? Onde e como você é chamado a servi-lo? O que você entende por “Evangelho de Deus”? O que passa a acontecer na vida daquele que ouve e crê no Evangelho? Que ordenança recebe e de que coisa desfruta?

III – Leia estes textos bíblicos: Is 6.8; Jr 1.7; Ez 2.3-4; Rm 15.16,25 e diga o que você entende por vocação a serviço do evangelho.

IV – Leituras Bíblicas: Seg.: Is 61.13; Ter.: Dn 4.2; Qua.: Tg 5.20; Qui.: Sl 126. 5-6; Sex.: Is 60. 1-3; Sáb.: 2 Tm 1.11.

V – Hinos: Seg.: HNC 319; Ter.: HNC 320; Qua.: 315; Qui.: HNC 317; Sex.: HNC 318; Sáb.: HNC 312.

VI – Sugestão de literatura: Romanos. John Murray. Ed. Fiel.

Oração:

“Concedei-nos, ó Deus onipotente, que, ao longo deste tempo em preparação para a Páscoa, possamos progredir no conhecimento de Jesus Cristo e corresponder a seu amor por uma vida santa. Por Cristo Teu Filho Nosso Senhor e Salvador. Amém.” (Livro de Culto da Igreja Luterana).

BOLETIM CONGREGAÇÃO PRESBITERIANA DO CALVÁRIO

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CONGREGAÇÃO PRESB. DO CALVÁRIO



BOLETIM CONGREGAÇÃO JARDIM RAQUEL

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CONGREGAÇÃO JARDIM RAQUEL



LITURGIA DO CULTO

LITURGIA DO CULTO
05 DE MARÇO DE 2017.


CANTINHO DA ORAÇÃO IPC-ITAPIRA

CANTINHO DA ORAÇÃO IPCI

Rev. Luiz Fernando e família; Presbíteros, Diáconos e famílias; Sem. Hélber e família; Cleber Cavalari (família); Helena Tellini (saúde); Ida (saúde); Maria Zanelato (saúde e desaparecimento do filho Nilson); Saulo Camilo (saúde); Jacir Cordeiro (saúde); Edite Bologna (saúde); Marcelo Bologna e família; Roseli Bologna e Zildo Silva (saúde); Virgílio Avancini (saúde); Edmee e família; Teonilio Lellis e Benedita Rizzi (saúde); Joelma (saúde, irmã da Jane); Nilton Tadeu (saúde); Cláudio Marcos (saúde); Paulo Zelante e família; José Evaristo (saúde); Donisete e Maria (conversão, pais Tais Hara); João Jangelm (saúde); Thiago Rizzi (saúde), Josias Novaes (saúde), Ricardo Samogin (saúde); Hilda Rigoni (saúde); Patrícia Margarido (saúde), Beatriz (problemas pessoais, prima Beth Manoel); Adesenir e família; Assunção Maria (saúde); Firmino O. Vieira (saúde); Maria Rosa R. Pereira (saúde), Adriana Rizzi (saúde), Jefferson Pupo (saúde, filho Neusa Pupo); Neusa Pupo (saúde); Maria da Penha Sartorelli, Jamila Sartorelli; Rute Camilo (saúde); Anadege (saúde); Júlio César Paganini (problemas pessoais); Airton Canivezi (saúde);Júlia Maria dos Santos (saúde, mãe Maria Rocha); Solange Sanches (saúde); Paulo Ferro (saúde).


AVISOS IPC-ITAPIRA

AVISOS IPCI

06/03 – 20h00 Reunião com Mídias, Acolhida e Presidente Junta Diaconal.

07 à 09/03 – 19h30 Semana de Oração:

ü  Terça – Junta Diaconal (Victor)
ü  Quarta – SAF (Rev. Luiz Fernando)
ü  Quinta – Conselho (Hélio)


12/03 – 9h00 Assembleia Extraordinária para Outorga de Emerencias.

ANIVERSARIANTES IPC-ITAPIRA

ANIVERSARIANTES IPCI

05/03 – Renata Rodrigues Pereira Grejo
Gabriela Xicrala Brait Silva
06/03 – Jonathan Luis P. Beghini
Ariane Fernanda de A. Jeske
09/03 – Rebeca L. W. Brusasco
10/03 – Jane S. C. Soares
11/03 – Rev. Luiz Fernando Dos Santos
Luciano Cardoso Grejo
Eliana e Luiz Francisco Oliveira

Que nosso grande Deus derrame ricas Bênçãos sobre todos!!!

MENSAGEM PASTORAL

A Caminho da Páscoa
“Eram apenas prescrições que tratavam de comida e bebida e de várias cerimônias de purificação com água; essas ordenanças exteriores foram impostas até o tempo da nova ordem. Quando Cristo veio como sumo sacerdote dos benefícios agora presentes, ele adentrou o maior e mais perfeito tabernáculo, não feito pelo homem, isto é, não pertencente a esta criação” (Hb 9.10,11).

Iniciamos uma nova estação litúrgica desde a quarta-feira de cinzas. Iniciamos o tempo em preparação para a celebração da Páscoa no calendário cristão. Todavia, essa estação não tem muito crédito entre nós protestantes e por muitas razões, às vezes nem sempre coerentes. Certamente o grande problema esteja na ênfase demasiada nas obras e nos méritos humanos que a penitência da Igreja Romana atribuiu a esses dias de preparação, como algo que o crente devesse fazer para assegurar-se de sua salvação. Também os exageros da piedade do catolicismo popular que atribuiu a esses dias superstições de toda monta, desde o não poder cortar a barba, comer certos alimentos ou alegrar-se com danças e festas. Também uma certa dose de ignorância e zelo cego por parte dos protestantes contribuiu para uma deformada compreensão desta estação litúrgica. Todavia, desde os tempos mais antigos da igreja, quando aparecem os dias chamados de quaresma, esse tempo litúrgico estava ligado com a pedagogia pastoral da Igreja e com a sua didascalia, isto é, com o seu ensino formal na preparação dos novos convertidos para os sacramentos da iniciação cristã. Durante o período de quarenta dias que antecediam as comemorações pascais, os catecúmenos eram submetidos à catequese de introdução aos significados morais e espirituais dos sacramentos e da vida pactual na comunidade dos salvos, a igreja de Cristo. Durante esse período, além das ministrações, havia muitos exames para a averiguação da sinceridade e maturidade da fé dos catecúmenos, bem como a celebração de muitos ritos preciosos que se perderam com o passar dos séculos e o enfraquecimento do catecumenato como instituição eclesiástica e escola da fé. Dentre os ritos celebrados estavam entre outros, com certeza, o lava-pés como um sacramental que dramatizava a natureza serviçal e o amor sacrificial da vida cristã, a “Traditio Symboli”, que nada mais era do que a entrega do Credo Apostólico em forma de catequeses e da exigência do testemunho público da fé, naqueles dias, um ato temerário e heroico em face das muitas perseguições. A cada domingo dentro desses quarenta dias, a igreja se recolhia em uma espécie de grande retiro espiritual, para junto com os catecúmenos, renovar comunitária e publicamente a sua fé. Enquanto os novos convertidos eram preparados para a nova vida em Cristo e na Igreja, os crentes eram levados por meio de outras instruções e práticas de piedade a encetarem um tempo forte de santificação pessoal, na moderação da vida para um período de maior dedicação à vida interior. Isto era obtido, por exemplo, com a abstenção do sono para incrementar a vida de oração em vigílias particulares, na prática pessoal e comunitária do jejum e confissão de pecados, desejosos de purificação e aumento das virtudes espirituais e morais. E claro, na dedicação maior de leitura das Escrituras ou dos mestres e doutores versados em doutrina e vida espiritual que tivessem à mão como preciosos auxílios para o crescimento na Graça e no Conhecimento do Senhor. A Igreja Reformada de maneira quase geral não soube integrar a prática e a utilidade pastoral desse tempo litúrgico em sua tarefa de renovação do culto, da teologia e piedade da igreja. Como disse no início, talvez por um zelo cego ou por uma necessidade em face de tamanha corrupção da igreja em seus dias. Todavia, com o passar do tempo, com a pacificação e a consolidação da obra da Reforma, muitos setores da igreja evangélica redescobriram a pedagogia por trás do calendário cristão e sua utilidade, quando usado com sabedoria e sobriedade, para o itinerário espiritual e a formação intelectual dos crentes. Nessa redescoberta, muitos têm se interessado pela preparação litúrgica quanto à celebração da páscoa do cordeiro de Deus. Assim, esta estação litúrgica que a tradição chama de quaresma, pode ser um pretexto útil para que nos domingos que antecedem a festa da Ressurreição, a igreja possa e deva visitar o Antigo Testamento em suas cerimônias, leis, utensílios e pessoas que tipificavam a Cristo. Um expediente análogo aos domingos do Advento quando olhamos para as profecias do Antigo Testamento e nos certificamos de que as promessas foram cumpridas na encarnação do Verbo. Agora, olhando para a primeira dispensação, tomamos ciência de que o servo sofredor, os sacrifícios, os ofícios realizados pelo sacerdócio e etc. encontram seu sentido real, sua plena eficácia, sendo ao mesmo tempo aceitos e substituídos pelo “Tudo está Consumado” da Cruz de Cristo, único e definitivo sacrifício de reconciliação e satisfação aceito pelo Pai.  Além disso, aproveitamos esse tempo, para dar novo incremento à nossa piedade e novo ardor ao nosso testemunho do ressuscitado no mundo. Com os olhos na cruz, caminhemos para a Páscoa. 
Reverendo Luiz Fernando 
É Ministro na Igreja Presbiteriana Central de Itapira